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Governo prevê salário mínimo de R$ 1.509 para o ano que vem

O projeto para o Orçamento de 2025 que o governo federal deve enviar ao Congresso nesta sexta-feira (30) deve prever um salário mínimo de R$ 1.509 a partir de janeiro.

Se confirmado, esse valor representa uma alta de 6,87% em relação aos R$ 1.412 atuais. Serão R$ 97 a mais por mês.

Os números foram confirmados por fontes da equipe econômica ao blog. O projeto deve ser divulgado no fim do dia.

O governo enfrenta dificuldades de fechar o orçamento 2025 com déficit zero – meta da qual o ministro Fernando Haddad afirmou não abrir mão.

O reajuste do salário mínimo será aplicado a partir de janeiro. Ou seja, no salário que o trabalhador receber de fevereiro em diante.

O percentual ainda pode mudar até dezembro, quando o Congresso aprovar a versão definitiva do Orçamento de 2025.

O percentual varia porque em 2023 Lula propôs, e o Legislativo aprovou, uma lei para garantir que o salário mínimo seja ajustado acima da inflação, isto é, tenha ganho real.

A fórmula leva em conta a inflação oficial do país e o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma das riquezas produzidas pelo país nos dois anos anteriores.

Na Federação das Indústrias de São Paulo, Silvio Costa Filho lança debêntures da infraestrutura para fortalecer setores portuário e da aviação

Nesta quinta-feira (29), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, assinou a portaria que regulamenta o Decreto 11.964/2024, que estabelece critérios para facilitar a emissão de debêntures de infraestrutura. Segundo o ministro, esse é um novo marco para investimentos nos setores portuário e da aviação do Brasil.

“O Ministério está apresentando as debêntures da infraestrutura para fortalecer os setores portuário e aeroportuário brasileiro. A nossa agenda vem na direção da desburocratização, para acelerar a carteira de investimentos e poder dar previsibilidade ao setor. Não tenho dúvida que isso vai fortalecer muito a agenda de crédito do setor portuário, do setor da aviação e do setor hidroviário. Se acertarmos o passo, nós poderemos, nesses 24 meses, assinar mais de 20 bilhões de debêntures”, afirmou o ministro.

Costa Filho afirmou ainda que a agenda de debêntures dialoga com a agenda de crédito que o Ministério vem trabalhando desde o começo.

“Primeiro foi o fortalecimento do Reporto, da Reid [Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura], do Fundo da Marinha Mercante, FNAC, que foi aprovado ontem pelo Congresso Nacional, e agora o projeto de debêntures de infraestrutura, que vai alavancar mais investimentos no Brasil, acelerando também a carteira do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], entre outros investimentos no país”, destacou.

A regulamentação definida pela Portaria vai permitir que a emissão das debêntures para financiar os investimentos em infraestrutura de portos e aeroportos seja realizada sem a necessidade da autorização prévia do Ministério, o que dá celeridade ao processo. Atualmente há uma espera de dois a três meses para essa autorização.

As modalidades foram criadas por lei com o intuito de incentivar os investimentos em infraestrutura por meio do mercado de capitais.

A atualização das regras busca dar maior transparência aos processos de emissão de dois tipos de valores mobiliários. As debêntures de infraestrutura foram criadas em janeiro deste ano, por meio da Lei 14.801.

A secretária-Executiva do Ministério de Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori, explicou que, a partir da portaria, o processo será mais célere e a análise dos projetos, que poderiam levar até três meses para serem analisados, agora poderão ser feitos em até um dia útil.

“Com certeza vai ser mais atrativo para os investidores internacionais e para o mercado estrangeiro vir investir no Brasil por meio de debênture de infraestrutura. E temos uma expectativa de ampliação do volume de investimentos no setor portuário, aeroportuário e hidroviário, que vai gerar emprego e renda para o país”, comemorou.

No portal do Ministério de Portos e Aeroportos, o investidor interessado poderá acessar a página com o passo a passo ensinando como protocolar os documentos.

Um formulário eletrônico também será disponibilizado. Na portaria, que será publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira (30), terá toda a documentação necessária para preencher o Formulário de Projeto de Investimento.

Para o Secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, a portaria das debêntures da infraestrutura vai aumentar os investimentos no setor, principalmente na aviação e nos portos, e é motivo de celebração para o país. “Do país porque, por meio dos aeroportos, a gente leva desenvolvimento econômico, desenvolvimento social, oportunidades. É um meio de transporte que faz com que a gente possa escoar a produção, especialmente de produtos de maior valor agregado”, explicou. Franca ressaltou ainda que o ano de 2024 será de recorde de investimento no setor, com quase R$ 4 bilhões entregues pelo ministro Silvio Costa Filho, em cerca de 50 aeroportos do país.

Como vai funcionar

O formulário eletrônico deverá ser preenchido por meio do site Gov.BR. Não haverá necessidade de autenticação ou reconhecimento de firma. Após o preenchimento, será emitido um número do protocolo, em até um dia útil.

Com o número do protocolo, o emissor poderá ir até a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e registrar a oferta pública da debênture. Em cinco dias úteis, na Secretaria Executiva do MPor, será feito um check list, para garantir que toda a documentação e informações foram prestadas. Se houver necessidade de informações adicionais, os investidores terão um prazo de 15 dias úteis para se informar com o Ministério.

Enquanto a CVM está fazendo o processo de emissão de debêntures, o investidor tem até 30 dias úteis para ir até a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) ou até à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pegar uma declaração que comprove que o investimento está atrelado a um contrato e esse contrato está vigente e operacional.

Caso Marielle: Conselho de Ética aprova perda do mandato de Chiquinho Brazão; plenário dará palavra final

O Conselho de Ética da Câmara recomendou ao plenário da Casa, por 15 votos a 1, a cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Ele é réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

O deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ) foi o único voto contrário à cassação. O deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) se absteve.

VEJA COMO VOTARAM OS DEPUTADOS
A decisão do órgão seguiu o entendimento da relatora do caso, Jack Rocha (PT-ES), que defendeu a perda do mandato de Brazão por condutas incompatíveis com o decoro parlamentar. A defesa do deputado ainda poderá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Para que Chiquinho Brazão perca o mandato, a recomendação do Conselho de Ética precisará ser aprovada pelo plenário da Câmara por, no mínimo, 257 dos 513 deputados.

Ou seja, a palavra final sobre o futuro do parlamentar caberá ao conjunto dos deputados.

O voto de Jack Rocha apontou que há provas “robustas” de que Brazão cometeu “irregularidades graves no desempenho do mandato” e que é “verossímil” a conclusão da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República de que o deputado é um dos mandantes da execução de Marielle.

O parlamentar fluminense nega qualquer envolvimento no atentado que matou Marielle e o motorista Anderson Gomes em 2018. Em sua defesa, nesta quarta, ele repetiu que é “inocente” e que a vereadora era sua “amiga” no período em que dividiram mandato de vereador na Câmara Municipal do Rio.

Chiquinho Brazão se tornou alvo do órgão em abril, pouco tempos depois de ter sido preso pela PF por suposto envolvimento no crime.

A investigação conduzida pela PF concluiu que Chiquinho e o irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, foram os mandantes da execução de Marielle. Os dois estão presos desde março e são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.

Presidente do BNB ressalta oportunidades na Região Nordeste, na 25ª Conferência Anual do Santander

O presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara, destacou os desafios e as oportunidades da região no painel “Bancos Públicos do Brasil”, realizado nesta terça-feira, durante a 25ª Conferência Anual do Santander, em São Paulo. O evento contou com a participação de executivos das 200 maiores empresas do país e mais de 600 investidores nacionais e estrangeiros.

Paulo Câmara enfatizou a importância do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que possibilita ao banco ofertar melhores condições de crédito aos empreendedores da região,
mas assegurou que o BNB tem ampliado suas fontes de recursos realizando parcerias com outras instituições financeiras.

“É importante discutir sobre as potencialidades do Nordeste, mas também sobre a possibilidade de parcerias com investidores e parceiros dos bancos privados. Isso é fundamental para que a gente possa contribuir com os avanços que o Brasil precisa”, declarou Câmara.

Com esse propósito, o Banco do Nordeste tem firmado acordos de cooperação com instituições internacionais, como o BID, BEI, AFD e CAF, além das negociações com o Banco Mundial, KFW e NDB, visando impulsionar o setor produtivo na área de atuação do banco.

Microcrédito e inclusão

O microcrédito foi apontado por Câmara como uma peça-chave na estratégia de inclusão bancária do BNB, voltada para os empreendedores mais vulneráveis.

“O Banco do Nordeste tem a maior experiência em microfinanças da América Latina, realizando mais de 16 mil operações por dia com o Agroamigo e o Crediamigo. Esses dois programas, que atendem a mais de 3 milhões de clientes, nos mostram que não basta apenas financiar. O crédito tem que vir com a orientação que é feita por nossos agentes de microcrédito. Esse fator e o da garantia solidária nos permite manter a inadimplência abaixo do mercado e incluir cada vez mais pessoas, nosso principal objetivo”, esclareceu.

Além do foco nos micro e pequenos empreendedores, Câmara ressaltou que o BNB também investe em operações estruturantes, especialmente no setor de energia renovável. “Nos últimos cinco anos, investimos mais de R$ 30 bilhões em projetos de energia eólica e solar. Acreditamos que o potencial do Nordeste para atrair novos investimentos, tanto nacionais quanto internacionais, é imenso”, concluiu.

Participaram também do painel Alexandre Correa Abreu, diretor Financeiro e de Mercado de Capitais do BNDES, e Marco Brasiliano Rosa, Vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa Econômica Federal, sob a moderação de Gustavo Alejo, Vice-Presidente Executivo e CFO do Santander Brasil.

Lula comandará reunião sobre queimadas com governadores

CNN Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai comandar uma reunião com governadores dos estados atingidos por incêndios florestais. O encontro está previsto para esta quarta-feira (28), de acordo com o Palácio do Planalto.

O governo federal vê o problema como uma questão nacional, motivada por ações criminosas. A suspeita é de ações coordenadas.

Há pelo menos dois meses, Integrantes do governo têm realizado reuniões semanais para tratar da seca e das queimadas. Dessa vez, diante do agravamento dos casos, o comando será de Lula.

Os ministérios do Meio Ambiente, Defesa, Justiça, Desenvolvimento Regional e Casa Civil estão mobilizados e tem prestado informações ao Planalto.

Ao todo, a Polícia Federal comanda mais de trinta investigações sobre os incêndios em São Paulo e nos biomas da Amazônia e Pantanal.

Ação coordenada

À CNN, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que além das características próprias do período de estiagem em vários estados brasileiros, há incêndios incomuns.

“Fogo não pega. Fogo é colocado. No caso de São Paulo, foram muitos incêndios no mesmo momento. Pode ser coincidência, mas as imagens de satélites mostram vários focos na mesma hora”, disse.

O Ibama realizou nesta terça-feira (27) uma reunião com as secretarias de meio ambiente dos estados atingidos.

Maria Arraes promove audiência pública pela regulamentação da Lei da Saúde Mental nas Empresas

A deputada federal Maria Arraes (SD-PE) promove nesta terça-feira, às 9h, uma audiência pública para discutir a regulamentação da Lei nº 14.831. Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 27 de março deste ano, a lei institui o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, certificação nacional para organizações que implementam políticas e práticas eficazes de promoção da saúde mental e bem-estar de seus trabalhadores.

“Nosso mandato empenhou todos os esforços para garantir a aprovação deste novo marco legal em tempo recorde. O próximo passo da regulamentação é fundamental para a definição clara dos critérios de avaliação das empresas e a formação de uma comissão certificadora que deve ser nomeada pelo governo federal”, afirma Maria Arraes.

A parlamentar chama a atenção para dados alarmantes: entre as dez principais causas de afastamento do trabalho, cinco são relacionadas a transtornos mentais, de acordo com o Ministério da Previdência Social. O impacto da pandemia foi devastador, exacerbando o que já era um problema latente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 18 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade. Além disso, entre 2022 e 2023, os afastamentos por transtornos mentais aumentaram em 38%, levando à concessão de mais de 288 mil benefícios por incapacidade.

A audiência pública, que também conta com a solicitação da deputada Jack Rocha (PT-ES), será realizada no Anexo II, Plenário 05 da Câmara dos Deputados. Diversas autoridades e especialistas em saúde mental do setor público, iniciativa privada e sociedade civil já confirmaram presença.

Os requisitos para a obtenção do certificado incluem a implementação de programas de apoio psicológico e psiquiátrico, capacitação de lideranças, combate à discriminação e ao assédio, e a promoção de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos trabalhadores. A certificação terá validade de dois anos e poderá ser utilizada pelas empresas em suas comunicações e materiais promocionais, destacando seu compromisso com a saúde mental dos funcionários.

Entenda 4 pontos que podem mudar na Lei da Ficha Limpa

CNN Brasil – A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou na quarta-feira (21) o PL 192/2023, que faz mudanças na Lei da Ficha Limpa.

Dentre as principais mudanças no texto, está a alteração do prazo que candidatos condenados ficam impedidos de disputar eleições.

Agora, a matéria será encaminhada para votação no plenário da Casa e, se aprovada, seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entenda o que pode mudar se a lei for sancionada:

Contagem do prazo de inelegibilidade

Como está: atualmente, o prazo de inelegibilidade é de oito anos a partir do final do cumprimento da pena.

Dessa forma, se um político é condenado a cinco anos de prisão, por exemplo, na prática, ele fica inelegível por 13 anos ou mais, considerando o prazo em que condenados podem recorrer das decisões da Justiça antes de cumprir pena.

O que muda: os candidatos ainda ficarão impedidos de concorrer eleições por oito anos, mas esse prazo começará a ser contado a partir da data em que é decretada a perda do cargo eletivo.

O projeto também define que as mudanças devem valer para casos de inelegibilidades já definidos, e não apenas para as próximas condenações.

Limite do prazo de inelegibilidade

Como está: não há um limite máximo do prazo total de inelegibilidade, uma vez que ele acaba se somando ao tempo da investigação e à pena estabelecida.

O que muda: ficaria estabelecido o limite de 12 anos de inelegibilidade, ainda que as investigações demorem anos ou a pessoa tenha mais de uma condenação.

Prazo de desincompatibilização

Como está: o prazo de “desincompatibilização”, é o tempo que alguns candidatos, como servidores públicos, precisam estar afastados para poderem concorrer às eleições.

O prazo vale para candidatos que sejam militares, policiais e funcionários da Defensoria Pública ou do Ministério Público. Atualmente, o tempo mínimo de afastamento é de seis meses.

O que muda: com a nova lei, o prazo passaria para quatro meses.

Improbidade Administrativa

Como está: caso um político cometa um ato de improbidade administrativa não é necessária comprovação de dolo para determinação de inelegibilidade.

O que muda: com a nova proposta, o ficaria inelegível somente se for comprovado que ele teve a intenção de descumprir a lei.

O texto foi proposto pela Câmara dos Deputados e aprovado em 2023. A intenção era de que as novas regras já valessem para as eleições municipais deste ano, mas o projeto ficou parado no Senado e não foi sancionado a tempo.

Supremo da Venezuela declara Maduro vencedor; oposição contesta

Especialistas da Suprema Corte da Venezuela validando atas das eleições — Foto: TV governamental venezuelana/REUTERS

O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ), a mais alta corte do país, declarou nesta quinta-feira (22) reconhecer a vitória do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no pleito ocorrido em 28 de julho.

A oposição contesta a decisão do tribunal, considerado um braço do chavismo no Judiciário.

A sentença é a conclusão de uma suposta auditoria que o Supremo fez com base nas atas eleitorais — documentos que registram os votos e resultados em cada local de votação da Venezuela.

As atas — até agora não divulgadas — também não foram publicadas pelo tribunal, que determinou também, na mesma sentença, a não foram divulgadas com a sentença, que determinou que “todo o material eleitoral (incluindo as atas eleitorais) ficará sob controle do Tribunal Supremo”.

A Corte analisava o pleito a pedido de Maduro, que recorreu ao tribunal solicitando uma auditoria sobre as eleições. O presidente do tribunal afirmou que a decisão dos juízes seria irreversível.

A juíza Caryslia Rodríguez, que leu a sentença, disse que os juízes também constataram que houve de fato um ataque cibernético ao sistema que registra os votos da Justiça eleitoral, o que, segundo o tribunal, atrasou a divulgação das atas eleitorais.

A sentença também afirmou que, como não compareceu a audiências convocadas pelo tribunal, o candidato oposicionista, Edmundo González, desacató a Justiça e, por isso, estará sujeito a sanções.

Há duas semanas, o Centro Carter, instituto norte-americano convidado para participar como observador nas eleições venezuelanas, afirmou não ter visto indícios de um ataque hacker após inspeção ao sistema de votação.

A coalizão opositora da Venezuela já havia informado no dia anterior (21) que não reconheceria nenhuma decisão da Suprema Corte do país acerca do resultado da eleição ocorrida no último dia 28 de julho.

De acordo com a oposição, “a Sala Eleitoral do Tribunal Supremo de Justiça não pode se atribuir as funções e faculdades do órgão eleitoral, pois não lhe competem”.

“Pode brigar e debater, mas nunca deixar de conversar”, diz Leite antes de reunião com Lula

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), comentou sobre a relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (21) antes da reunião entre os dois no Palácio do Planalto.

Segundo o tucano, ainda que haja brigas públicas, é preciso “sentar e conversar”.

“[A reunião] Vai ser uma boa oportunidade de diálogo, como eu sempre disse. A gente pode ter divergência, a gente tem diferença. A gente pode até brigar e debater publicamente como as nossas funções públicas exigem, mas nunca deixar de sentar e conversar para construir soluções para a população”, disse após participação no evento do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad), ocorrido na capital federal.

Banco do Nordeste ultrapassa R$ 21 bilhões em desembolsos do FNE, no primeiro semestre de 2024

Valor é recorde histórico e 25,8% superior ao mesmo período do ano passado. O total de desembolsos chegou a R$ 27 bilhões, alta de 11% com relação aos primeiros seis meses de 2023

O Banco do Nordeste (BNB) encerrou o primeiro semestre de 2024 desembolsando o volume histórico para o período de R$ 21 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Isso representa um incremento de 25,8 % quando comparado com o primeiro semestre de 2023. Considerando todas as fontes de financiamento, os desembolsos somaram R$ 27 bilhões, alta de 11% com relação aos primeiros seis meses de 2023. Já as contratações somaram R$ 29 bilhões em novas operações, de janeiro a junho de 2024.

“Os resultados neste primeiro semestre foram catalisados pelo esforço contínuo do Banco do Nordeste em atuar no cumprimento de sua missão, impulsionando a atuação de empresas e empreendedores individuais e promovendo o desenvolvimento econômico e social da região. A expansão dos nossos desembolsos e o volume de novas contratações vem em linha com a melhoria do nosso processo de concessão de crédito, ofertando produtos e serviços de qualidade, capazes de contribuir para uma efetiva mudança na vida das pessoas”, afirma o presidente do BNB, Paulo Câmara.

Quanto aos resultados financeiros, o BNB apresentou lucro líquido de R$ 1 bilhão, representando uma evolução de 11% em relação ao resultado do mesmo período de 2023. Já o Resultado Operacional alcançou o montante de R$ 1,9 bilhão, correspondendo a um crescimento de 15% ante o resultado do mesmo período do ano passado. Os números refletem o crescimento consistente das receitas de prestação de serviços, a reversão de contingências jurídicas e o impacto positivo das renegociações, oriundas do Programa Desenrola Brasil e da Lei 14.554/2023, na redução do efeito das provisões.

Fator relevante para o incremento no resultado foi o expressivo aumento na carteira de crédito administrada pelo Banco, que cresceu 15,4% em relação ao primeiro semestre de 2023, perfazendo o volume de R$ 143,2 bilhões.

“O Banco do Nordeste tem buscado ser referência na alocação de recursos na sua área de atuação, o que tem se materializado com a crescente demanda apresentada ao Banco pelos empreendedores. Com isso, o BNB tem atuado na ampliação das parcerias com instituições multilaterais, além de monitorar as oportunidades de captação de novos recursos no mercado de capitais, com o objetivo de financiar investimentos sustentáveis e que promovam o impacto social e ambiental positivos, que são intrínsecos ao nosso modelo de negócios”, explica o diretor Financeiro e de Crédito do Banco do Nordeste, Wanger Alencar Rocha.

Ressalte-se a atuação do BNB no segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPE), que apresentou evolução expressiva no número de operações contratadas, com incremento de 21,6% em relação ao resultado apresentado nos primeiros seis meses de 2023, além do acréscimo no volume contratado de 7,6% no mesmo período, alcançando o total de R$ 2,8 bilhões.

Adicionalmente, as contratações de operações de microfinanças, urbana e rural, também cresceram. Com seu programa de microcrédito urbano, Crediamigo, o BNB contratou R$ 5,46 bilhões, alta de 12,3%.

Já no Agroamigo, a evolução, na comparação semestre a semestre, foi de 147,3%, com um total de R$ 4,56 bilhões aplicados. O resultado demonstra o compromisso da Instituição com os segmentos de maior impacto social.

A inadimplência acima de 90 dias da carteira própria do BNB, de 2,6%, é destaque no final do primeiro semestre do ano, apresentando redução de 0,6 p. p. em relação ao mesmo período de 2023. O número reforça a qualidade do crédito concedido.

A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio ao final do período ficou em 18,9% ao ano, o que representou retração (- 1,4 p. p.) em relação ao observado no mesmo período do ano passado, reflexo do cenário de elevação do Patrimônio Líquido, devido à incorporação dos robustos crescimentos do lucro líquido ao longo do período. Destaque-se que a rentabilidade está alinhada com as melhores da indústria bancária, reforçando a produtividade do BNB, inclusive comparado aos pares.

Sobre o Banco do Nordeste (BNB)
O Banco do Nordeste é a maior instituição financeira de desenvolvimento regional da América Latina. Com 294 agências, está presente em mais de dois mil municípios de sua área de atuação, que abrange os nove estados nordestinos e parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. O BNB tem como principal fonte de recursos o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).