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Ataque terrorista em Jerusalém deixa 3 mortos; Hamas assume autoria

Pelo menos três pessoas ficaram gravemente feridas durante a ação, nesta quinta-feira (30). Polícia informou que responsáveis pelo ataque foram mortos.

Armas utilizadas no ataque a civis em Jerusalém em 30 de novembro de 2023 — Foto: Divulgação/Polícia de Israel

g1 — Um ataque a tiros deixou três pessoas mortas e outras seis feridas em Jerusalém, em Israel, na manhã desta quinta-feira (30), pelo horário local.

O Hamas afirmou que os autores do atentado são membros do grupo terrorista.

Segundo a imprensa israelense, um rabino e duas mulheres estão entre as vítimas do ataque, que ocorre no último dia da prorrogação da
A polícia de Jerusalém afirmou que os terroristas, armados com um rifle e uma pistola, dispararam contra civis em um ponto de ônibus na entrada da cidade e, em seguida, foram mortos por policiais israelenses.

Em comunicado, o Hamas afirmou que o ataque terrorista “foi uma resposta natural a crimes sem precedentes que vêm sendo conduzidos pela ocupação”, em referência a ações de Israel na Faixa de Gaza.

De acordo com a polícia, uma mulher de 24 anos morreu no local após ser baleada. Um outro homem chegou a ser resgatado com vida, mas morreu no hospital. Informações sobre a terceira vítima que morreu ainda não haviam sido divulgadas até a última atualização desta notícia.

Segundo a polícia de Israel, os atiradores vieram de Jerusalém Oriental e foram parados por soldados de folga.

A agência interna de inteligência de Israel, Shin Bet, identificou os assassinos como Murad e Ibrahim Namer.

“Este evento prova mais uma vez como não devemos mostrar fraqueza, que devemos falar com o Hamas apenas através da mira (dos rifles), apenas através da guerra”, disse o ministro da Segurança Nacional, de extrema direita, Itamar Ben Gvir, no local do ataque.

Um ataque a tiros deixou três pessoas mortas e outras seis feridas em Jerusalém, em Israel, na manhã desta quinta-feira (30), pelo horário local.

O Hamas afirmou que os autores do atentado são membros do grupo terrorista.

Segundo a imprensa israelense, um rabino e duas mulheres estão entre as vítimas do ataque, que ocorre no último dia da prorrogação da trégua entre Israel e Hamas.

A polícia de Jerusalém afirmou que os terroristas, armados com um rifle e uma pistola, dispararam contra civis em um ponto de ônibus na entrada da cidade e, em seguida, foram mortos por policiais israelenses.

Em comunicado, o Hamas afirmou que o ataque terrorista “foi uma resposta natural a crimes sem precedentes que vêm sendo conduzidos pela ocupação”, em referência a ações de Israel na Faixa de Gaza.

De acordo com a polícia, uma mulher de 24 anos morreu no local após ser baleada. Um outro homem chegou a ser resgatado com vida, mas morreu no hospital. Informações sobre a terceira vítima que morreu ainda não haviam sido divulgadas até a última atualização desta notícia.

Ataque em Jerusalém deixou uma pessoa morta e 8 feridas, em 30 de novembro de 2023 — Foto: REUTERS/Ronen Zvulun
Ataque em Jerusalém deixou uma pessoa morta e 8 feridas, em 30 de novembro de 2023 — Foto: REUTERS/Ronen Zvulun

Segundo a polícia de Israel, os atiradores vieram de Jerusalém Oriental e foram parados por soldados de folga.

A agência interna de inteligência de Israel, Shin Bet, identificou os assassinos como Murad e Ibrahim Namer.

Henry Kissinger, diplomata norte-americano e ganhador do Nobel da Paz, morre aos 100 anos

Por Giuliana Viggiano, Wesley Bischoff, g1 — São Paulo

O diplomata norte-americano e vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Henry Kissinger, morreu nesta quarta-feira (29) aos 100 anos, segundo a Kissinger Associates Inc. A causa da morte ainda não foi revelada.

Kissinger morreu em casa, em Connectitcut. O funeral deve ser reservado somente para a família. Uma cerimônia pública de memorial deve ser feita em Nova York.

O diplomata ganhou fama nos anos 1970 por sua forte atuação como Secretário de Estado e Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos nos governos dos presidentes Richard Nixon e Gerald Ford.

Diante de seu papel no governo norte-americano, Kissinger participou de vários eventos globais importantes, durante a Guerra Fria.

Ele liderou conversas com a União Soviética para controlar a corrida nuclear durante o período; foi responsável por aproximar os Estados Unidos da China; e participou de negociações de paz para a Guerra do Vietnã.

No entanto, também foi alvo de uma série de polêmicas, por ter apoiado ditaduras anticomunistas na América Latina.

O que pode acontecer se Milei fechar o BC da Argentina

Ex-diretores do Banco Central brasileiro avaliam quais poderiam ser as consequências de não ter uma autoridade monetária na Argentina e como seriam levadas adiante políticas que, hoje, são executadas pela instituição.

g1 — O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, tem dado sinais de que vai cumprir o compromisso de campanha de acabar com o Banco Central do país e dolarizar a economia. A medida é considerada extrema por economistas.

“Fechar o Banco Central é uma obrigação moral, e dolarizar (a economia) é uma maneira de nos livramos do Banco Central”, declarou Milei, na última segunda-feira (20).

O presidente eleito propôs, no entanto, que a moeda adotada por seu governo “seja aquela escolhida pelos indivíduos”.
No discurso da vitória, no fim de semana, ele não mencionou essas ações, mas disse que a crise exige medidas drásticas, “sem gradualismos”.

O fechamento do Banco Central argentino significa que o país não poderia mais fixar sua taxa básica de juros, instrumento tradicional para tentar conter a disparada dos preços em várias nações, e nem emitir moeda (quantidade de recursos disponíveis na economia).

Com o fim do BC, em tese, o governo também estaria abdicando de uma instituição que emprestasse recursos aos bancos no fim do dia para fechar o seu caixa, e que regulasse o sistema financeiro, evitando operações irregulares, prejuízo aos clientes e eventuais crises de confiança bancárias.

Em sua página na internet, o BC brasileiro, que conta com autonomia operacional, diz que sua missão institucional é “assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda [controle da inflação] e um sistema financeiro sólido e eficiente”.

O g1 entrou em contato com ex-diretores da autoridade monetária brasileira. E perguntou quais poderiam ser as consequências de não ter um Banco Central, e como seriam levadas adiante as políticas que não serão mais executadas pela instituição

Milei abandona discurso eleitoral: ‘Se Lula vier, será bem-vindo’

E, na noite desta quarta-feira (22), em uma entrevista a um canal de TV local, o próprio Milei disse “se Lula vier, será muito bem-vindo”.

g1 — Na Argentina, o governo eleito deixou de lado o discurso de campanha contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e indicou hoje que ele será bem-vindo à posse de Javier Milei em 10 de dezembro.

A futura chanceler de Javier Milei, Diana Mondino, que é uma de suas pessoas de maior confiança, declarou que gostaria que o Presidente Lula viesse para a cerimônia. E, na sequência, confirmou o aceno: “Vamos convidar Lula para vir à posse”. Ela destacou que “o Brasil e a Argentina sempre estiveram juntos e sempre trabalharão juntos”.

E, na noite desta quarta-feira (22), em uma entrevista a um canal de TV local, o próprio Milei disse “se Lula vier, será muito bem-vindo”. Durante a campanha, Milei fez ataques a Lula, entre outras coisas chamando-o de “corrupto” e “comunista”, além das promessas de retirar a Argentina do Mercosul.

Milei presidente: a Argentina continuará barata para brasileiros?

Propostas radicais do economista ultraliberal são cercadas de imprevisibilidade, algo que o investidor (que controla o câmbio) odeia. No curto prazo, peso argentino deve sofrer e manter a conversão favorável; no longo prazo, argentinos esperam estabilização da economia.

Javier Milei, novo presidente da Argentina, toma posse em dezembro para mandato de quatro anos. — Foto: Natacha Pisarenko/AP

g1 — A eleição de Javier Milei para a presidência da Argentina deve trazer dias de apreensão no mercado financeiro local, com efeitos notáveis no câmbio. O peso argentino teve uma perda expressiva de valor durante a disputa, e a confirmação de que propostas ousadas do economista ultraliberal serão levadas a cabo podem agravar uma situação já difícil.

A desvalorização da moeda nacional veio acompanhada de um combo de problemas macroeconômicos, que inclui uma inflação altíssima (mais de 140% em 12 meses), falta de reservas em dólar, endividamento e aumento da pobreza. Por outro lado, criou um fenômeno turístico: uma legião (ainda maior) de turistas brasileiros no país vizinho.

Se o peso argentino vale menos, o real fica mais poderoso. O dólar blue, principal cotação paralela da moeda americana, subiu mais de 207% em 12 meses. Da casa dos 370 pesos em janeiro, chegou a 1 mil pesos pouco antes das eleições.

“O câmbio nesse patamar possibilita um upgrade nos serviços, com excelentes hotéis, restaurantes, vinhos e passeios a custos abaixo do que normalmente teriam. Isso já aconteceu outras vezes e sempre que ocorre, vemos a demanda aumentar”, diz Marina Figueiredo, presidente executiva da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa).

O cenário vantajoso de conversão de moeda consolidou Buenos Aires como um dos principais destinos turísticos dos brasileiros em 2023, diz a entidade. E a incerteza causada pelas propostas de Milei geram aversão em investidores e podem ampliar as perdas do peso argentino, em especial no início do governo.

Economistas ouvidos pelo g1 dizem que as medidas radicais propostas pelo novo presidente, como dolarizar a economia e extinguir o Banco Central, têm riscos claros para a política econômica e precisam de ampla adesão do Congresso, o que Milei ainda não demonstrou que terá.

“Milei confirma que pretende seguir com a dolarização, mas não há nada concreto, nem um plano do que deve ser feito. Isso demanda uma emenda constitucional, como foi feita no Plano Cavallo, nos anos 1990”, lembra o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.
“Precisaria de um cenário fiscal muito mais equilibrado e uma força política muito grande no Congresso para aprovar essas medidas. E ele está muito distante de ter isso”, afirma.