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Últimas publicações do quadro “Afogados da Ingazeira”

Sem teto preocupam comerciantes no centro de Afogados da Ingazeira

O blog acabou de receber uma denúncia de comerciantes afogadenses diante da situação de algumas pessoas que vivem em situação de rua e estão há mais de um mês alojadas no conhecido ‘Beco do Mercado Público’, localizado ao lado do supermercado Mercantil e por trás das lojas Horácio Pires.

Segundo um comerciante, há uma semana denunciou à Vigilância Sanitária de Afogados da Ingazeira. Até agora, como consta nas fotos, a situação é esta. As pessoas que estão ocupando o local preparam refeições fazem suas necessidades onde estão alojadas e tudo mais.

O comerciante foi direto afirmando  que já foi denunciado à Secretaria Municipal de Saúde de Afogados da Ingazeira, através da Vigilância Sanitária, mas até agora nenhuma providência foi tomada.

Não se sabe a quem pedir providências, se a Secretaria Municipal de Saúde  ou a Secretaria da Assistência Social. Fotos enviadas por um comerciante local.

Pais de alunos e moradores reclamam da poeira em volta da Escola Dom Mota, no bairro Borges

Por Pedro Araújo

O Blog PE Notícias recebeu várias denúncias de pais de alunos e também de alguns moradores que reclamaram da poeira em volta da Escola Dom Mota, na entrada do bairro Borges. O blog foi ao local para constatar a atual situação e pôde comprovar que as denúncias tem fundamento devido as ruas em volta da escola ser de barro, com a passagens dos veículos a poeira é insuportável.

Alguns pais de alunos dizem que os estudantes, principalmente os que chegam e saem do horário escolar ficam praticamente sufocados porque não podem respirar, senão engolem terra. “Será que alguém da Secretaria de Educação ainda não tomaram conhecimento disso?” disse um deles.

Moradores ao serem indagados sobre a poeira dentro das suas casas reclamaram que suas portas não poderiam ser abertas porque senão a casa era invadida pela terra. “Agora imagina dentro da Escola Dom Mota? Você passa a mão em cima de uma banca escolar que é terra pura”, disse um morador.

O governo municipal já poderia ter calçado aquelas vias, já que não é tão longo o entorno da escola, ou então minimizar a frente e a lateral da referida escola com um caminhão pipa aguando as ruas, já seria de grande alívio para os alunos, professores e também moradores adjacentes.

Ademar Rafael e Danizete Siqueira: O Pajeú em Forma de Poesia

Por Ronaldo Remígio*

Afogados da Ingazeira, terra de cultura e tradição, se destaca pela riqueza de seus talentos nos mais diversos segmentos. Seja na literatura, na magistratura, no jornalismo ou na medicina, a cidade tem uma história marcada por nomes que deixam um legado indiscutível. No cenário poético, dois nomes brilham com intensidade: Ademar Rafael e Danizete Siqueira.

Ambos, além de poetas, trilharam caminhos profissionais notáveis na maior instituição financeira do país, conquistando posições através de concurso público. Ademar percorreu o Brasil de norte a sul, levando consigo a sensibilidade poética que transforma palavras em emoção. Danizete, por outro lado, preferiu permanecer no calor do Nordeste, onde sua poesia reflete a alma e a essência de sua terra.

Mais do que simplesmente escrever, Ademar e Danizete fazem da poesia um jogo, um encanto, um exercício de criatividade que transforma simples motes em verdadeiras obras-primas poéticas. A facilidade com que moldam as palavras e conferem vida aos versos é um testemunho de seu talento e dedicação.

Afogados da Ingazeira, terra de escritores e pensadores, precisa exaltar e reconhecer, em vida, aqueles que dignificam o nome da cidade e levam sua cultura além das fronteiras. Ademar Rafael e Danizete Siqueira são dois expoentes dessa tradição literária e merecem o respeito e a admiração de todos que valorizam a arte da poesia e a identidade cultural do Pajeú.

Que o legado desses poetas seja celebrado e que suas palavras continuem ecoando, enaltecendo a cidade que os viu crescer e a terra que os inspira!

*Administrador, Contador, Historiador e Professor Universitário!

Exclusivo: Cimpajeú realiza 2ª Plenária Ordinária de 2025

Teve início há pouco instantes, a 2ª Plenária Ordinária de 2025, do Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú – CIMPAJEÚ, na sede da entidade em Afogados da Ingazeira. A primeira pauta foi a Rede de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, com o efetivo da Patrulha Maria da Penha do 23º BPM, e quem realizou a palestra sobre o assunto foi a Tenente Rosicler Cristina.

As outras pautas será Junta Médica Consorciada e o Sim Consoriado – Implantação e Execução do Serviço nos municípios do consórcio.

O Presidente do Cimpajeú o prefeito da Ingazeira, Luciano Torres, não marcou presença em virtude de ter passado por um procedimento cirúrgico, sendo representando pela Gerente Geral do consórcio Hilana Priscila.

Presentes os prefeitos, Gilberto Ribeiro (Flores), Delson Lustosa (Santa Terezinha), Gilson Bento (Brejinho), Mayco da Farmácia (Solidão), Manoel Messias (Custódia) e Aline Karina (Itapetim), represntantes de prefeitos, secretários municipais entre outros. Fotos: Finfa

Luiz Quidute de Souza Ferraz: UM HOMEM DE PALAVRA E HONRADEZ

Por Rinaldo Remigio*

Na pequena cidade de Afogados da Ingazeira, entre as margens do Rio Pajeú e o movimento tranquilo do comércio, havia um homem cuja presença marcava o dia a dia da população: Luiz Quidute de Souza Ferraz. Vindo de Flores, ele carregava consigo a firmeza de quem sempre soube seu lugar no mundo e a dignidade de quem constrói sua história com trabalho e respeito.

Dedicado à família, marido da Sra. Clotilde Lira de Souza, conhecida por D. Quidú, pai de doze filhos, Seu Luiz Quidute não hesitava em ensinar os caminhos da vida, fosse pelo rigor, fosse pelo incentivo aos estudos e ao trabalho. Aos que demonstravam interesse, o futuro estava à vista; aos que ainda hesitavam, a lição vinha na lida diária, ao seu lado.

No açougue da cidade, seu espaço era reconhecido não apenas pelo produto de qualidade, mas pelo trato impecável. Foi um comerciante respeitado e de palavra, sempre garantindo o melhor aos clientes e pagando à vista os bois que escolhia para o abate. De maneira curiosa e meticulosa, trajava roupas claras, mesmo no trabalho, como se seu zelo se estendesse a cada detalhe da vida.

Diariamente se deslocava para a VASANTE distante dois quilômetros de sua residência às margens do Rio Pajeú, local muito bem cuidado onde mantinha uma boa vaca leiteira e melhorava o gado adquirido para o abate

Religioso devoto, honrava suas tradições católicas com fervor. Aos domingos, de branco e com sapatos impecavelmente brilhantes, comparecia à missa e fazia sua oferta com generosidade. Sua fé transbordava para os eventos sociais, onde sua participação ativa no ACAI -Aero Clube de Afogados da Ingazeira garantia que os grandes bailes da cidade fossem memoráveis, embalados pelas melhores orquestras da época.

Nos momentos festivos, seja no Carnaval, no São João ou na virada do ano, recebia amigos para banquetes regados a vinho e whisky de qualidade. Foi um anfitrião à altura da sua história, alguém que sabia que celebrações fortalecem laços e que a vida merece ser vivida com alegria.

Quando faleceu, em 11 de fevereiro de 1989, aos 73 anos, sua ausência foi sentida. Mas a cidade não o esqueceu—seu nome foi eternizado em uma das ruas do centro, como símbolo de um legado de honradez e cidadania. E assim, entre o rio, o açougue, os bailes e a fé, Luiz Quidute de Souza Ferraz permanece, não apenas na história de Afogados da Ingazeira, mas na memória daqueles que viveram sob sua influência.

*Administrador, Contador, Historiador e Professor Universitário

Fonte: Professor Reginaldo Remígio, genro do homenageado!

Exclusivo: Dr. Roberto Vicente será candidato em 2028 em Afogados da Ingazeira

Em conversa com este blogueiro nesta quarta-feira (09), o médico Dr. Roberto Vicente,profisssional muito querido na cidade, confimou que nas próximas eleições municipais de Afogados da Ingazeira, estará pleiteando um cargo.

“Já conversei com Danilo Simões e acertamos que estarei no seu grupo político em 2028, o cargo veremos futuramente” disse Dr. Roberto. Foto: Finfa

Em primeira mão: Governo de Pernambuco reforça presença no Pajeú com novas lideranças na Casa Civil

Por articulação do deputado Romero Sales Filho, Danilo Simões e Edson Henrique passam a integrar a equipe do Governo do Estado, fortalecendo o Sertão do Pajeú no plano de reconstrução de Pernambuco.

Em reunião na Casa Civil, com o secretário Túlio Vilaça e o secretário executivo Yuri Coriolano, foi comunicada a nomeação em breve das duas novas lideranças políticas para cargos estratégicos na estrutura do governo estadual. Danilo Simões e Edson Henrique passam a atuar como Assessores Especiais da Governadora Raquel Lyra.

A iniciativa representa um movimento firme para fortalecer o diálogo institucional com os municípios do Sertão do Pajeú e garantir a presença ativa do governo nas pautas regionais. Romero Sales Filho tem atuado de forma incisiva para catalisar ações e consolidar apoios em torno do plano de reconstrução liderado pela governadora Raquel Lyra, reforçando o compromisso com a interiorização das políticas públicas.

Danilo Simões, filho do ex-prefeito de Afogados da Ingazeira e ex-deputado estadual Orisvaldo Inácio e da ex-prefeita Giza Simões, foi candidato a prefeito em 2024 e lidera um grupo político combativo e representativo. Já Edson Henrique, advogado municipalista, ex-vereador e filho do vereador Zé Negão, é reconhecido pelo trabalho sério e pela dedicação à população de Afogados da Ingazeira. Ambos foram candidatos pela coligação “União Pelo Povo” e simbolizam a renovação e o compromisso com uma nova política para o Sertão.

“Essa articulação representa o fortalecimento do Sertão do Pajeú no centro das decisões. Danilo e Edson conhecem de perto as necessidades do povo e agora terão as condições necessárias para contribuir com a execução de políticas públicas que melhorem a vida de quem mais precisa. É mais Sertão dentro do governo”, destacou Romero Sales Filho.

A entrada dessas lideranças na Casa Civil representa não apenas o reconhecimento de suas trajetórias políticas, mas também um marco para o novo tempo que Pernambuco vive, com presença, escuta e ação efetiva em todo o estado.

 

Conselho rejeita prestação de contas do Fundeb em Afogados da Ingazeira; R$ 5,5 milhões desviados para o IPSMAI

Após rejeição da prestação de contas, o município solicitou reunião extraordinária, onde o prefeito Sandrinho se comprometeu em devolver os recursos, caso determine o TCE-PE.

O Blog Juliana Lima conversou com a presidente do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb em Afogados da Ingazeira, Izilda Sampaio, acerca da rejeição das contas do Fundeb referentes ao 6º Bimestre de 2024.

Izilda explicou que as contas foram reprovadas inicialmente porque a gestão do prefeito Sandrinho Palmeira usou quase R$ 5,5 milhões dos recursos do Fundeb para cobrir débitos atuariais do IPSMAI – Instituto de Previdência dos Servidores Municipais, o que representa desvio de finalidade dos recursos carimbados do Fundeb, que deveriam ter sido rateados entre os professores no final de 2024.

Segundo Izilda, o município repassou exatos R$ 5.496.603,92 da conta do Fundeb para o IPSMAI no ano passado, motivando a abertura de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). A auditoria foi iniciada no último mês de janeiro, mas até o momento o TCE-PE ainda não se manifestou acerca do caso.

Como o município ainda não fez a devolução dos recursos para o Fundeb e nem o TCE-PE emitiu parecer acerca do caso, o Conselho precisou rejeitar a prestação de contas do 6º bimestre de 2024, durante reunião na última quinta-feira (3).

Com a rejeição da prestação de contas, o município ficaria impedido de conseguir recursos via empréstimos ou convênios para a educação, razão pela qual o prefeito Sandrinho Palmeira solicitou uma nova reunião extraordinária para esta sexta-feira (4), onde se comprometeu em devolver todos os valores desviados do Fundeb, caso o TCE-PE assim determine.

“Nós encontramos falhas nas contas do Fundeb e apontamos essas falhas. Como verificamos que o valor que foi transferido para o IPSMAI não tinha sido retornado para a conta do Fundeb, nós rejeitamos essa prestação de conta. Isso causou um mal-estar porque traz alguns transtornos para o município. As transferências constitucionais continuam ocorrendo normalmente, mas as voluntárias ficam bloqueadas. Então, como o conselho não tem interesse nenhum de prejudicar o município, muito menos a educação, resolvemos dá um voto de confiança ao prefeito, que se prontificou caso o tribunal determine que está irregular, ele vai sentar com a categoria e vai ver como ressarcir os profissionais”, explicou Izilda.

Confira a entrevista exclusiva concedida por Izilda Sampaio ao Blog Juliana Lima:

 

João Alves Guimarães ou simplesmente “Santo Antônio, sinômino de fé, arte e cultura de Afogados da Ingazeira

Por Rinaldo Remígio

João Alves Guimarães, com sua história rica e peculiar, é como um personagem que transcende o tempo, encapsulando o espírito e a cultura de uma época no sertão nordestino. Apelidado de “Santo Antônio” pelo seu talento artístico e paixão pela confecção de imagens sacras, sua jornada começou em 21 de julho de 1900, em Afogados da Ingazeira, uma pequena cidade impregnada pela tradição e religiosidade.

Desde a infância, o menino João Guimarães já demonstrava um talento inato para as artes, que se tornou sua marca registrada ao longo da vida. Com apenas 12 anos, teve o privilégio de contribuir para a construção da Catedral Diocesana de sua cidade ao lado do visionário Padre Carlos Cottart, plantando as primeiras sementes de sua conexão com o patrimônio religioso e cultural da região.

Sua vida pessoal foi marcada por altos e baixos, como qualquer boa narrativa humana. Após seu primeiro casamento com Anália Siqueira e o luto que se seguiu, João encontrou uma nova oportunidade de amar ao lado de Dorotea, com quem construiu uma família que perpetua sua memória: Maria Antonieta, Jorge Teobaldo e João Adriano.Funcionário dedicado do DER por 40 anos, sua aposentadoria em 1967 não foi o fim, mas um recomeço. João mergulhou profundamente no mundo do artesanato, se tornando o pioneiro santeiro de Afogados da Ingazeira. Cada escultura, cada pintura, seja em madeira, gesso ou barro, era um testemunho do cotidiano sertanejo e da alma nordestina. Suas obras, incluindo os delicados anjinhos da Catedral e as restauradas imagens sacras, são testemunhos vivos de sua genialidade e sensibilidade artística.

O uso de madeira, gesso e barro refletiam tanto as tradições artesanais quanto os recursos disponíveis em sua época, evidenciando um compromisso com a autenticidade regional.

É importante afirmar que suas esculturas e pinturas frequentemente retratavam aspectos do cotidiano sertanejo. Esse vínculo com sua terra natal e sua gente foi uma fonte constante de inspiração.

João Alves Guimarães, ou melhor, Santo Antonio não foi apenas um artesão; ele foi um cronista do sertão, esculpindo histórias e memórias em cada obra que criou.

Mesmo após seu falecimento em 4 de fevereiro de 1984, vítima de um AVC, seu legado permanece vivo, ecoando nas paredes da Catedral e no coração do povo afogadense.

Com mãos habilidosas e alma generosa, deixou um legado que transcende a arte e invade os corações: o de alguém que, através de sua paixão e trabalho, eternizou o sertão e seus valores. Seu lugar no Cemitério São Judas Tadeu é, na verdade, um marco para que nunca esqueçamos que o verdadeiro artista vive para sempre através de suas obras.

Fonte de Informações: Maria Antonieta (filha)