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Brasil registra gripe aviária em granja comercial

g1 – A China vai interromper a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o país registrar o 1º caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.

A informação foi dada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, à TV Globo, em Goiás, nesta sexta-feira (16).

A doença foi detectada em uma granja localizada em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e foi comunicada na manhã desta sexta.

“Então, a partir de hoje, por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.

O ministro informou ainda que o Brasil tem protocolos com outros países que bloqueiam a exportação de carne de frango brasileira apenas dos locais onde foi detectado foco de gripe aviária.

Os países com os quais o Brasil tem esse protocolo são: Reino Unido, Japão, Argentina, Emirados Árabes e Arabia Saudita.

Contaminação

“Não há risco de contaminação [de gripe aviária] por consumo de ovos e frangos”, esclareceu Fávaro, à GloboNews.

“A população pode continuar consumindo com segurança e com atestado de qualidade, emitido pelo Ministério da Agricultura, a carne de frango brasileira, com total tranquilidade”, disse Fávaro, em entrevista à GloboNews.

“Até porque as pessoas não podem consumidor carne de frango in natura, nem ovos, porque há risco até de outras doenças, como, por exemplo, a salmonella. O processo de cozimento elimina por completo o vírus”, afirmou.

“O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”, acrescenta o governo.

Com a confirmação da doença, a área em Montenegro foi isolada e as aves restantes foram eliminadas.

A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul vai investigar se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região onde o foco foi identificado.

Segundo o governo federal, trata-se do primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) detectado na avicultura comercial do país. Antes, os casos ocorreram em aves silvestres, ou seja, que vivem soltas na natureza.

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