A possibilidade de aumento dos casos de dengue no país preocupa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No ano passado, houve uma disparada no número de mortes pela doença, o que motivou críticas contra a gestão petista.
Dados dos Ministério da Saúde indicaram uma alta de 400% nas mortes resultantes da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti em 2024, na comparação com 2023.
O número de mortes por dengue foi maior, por exemplo, do que o de Covid-19, o que levou o presidente a puxar a orelha mais de uma vez da ministra da Saúde, Nisia Trindade.
O risco de termos um quadro parecido neste ano tem feito com que assessores do governo se mobilizem por políticas de prevenção.
Além disso, o Palácio do Planalto avalia campanhas publicitárias nos veículos de comunicação para um combate mais efetivo à doença.
O assunto, inclusive, segundo assessores do governo, deve ser discutido na primeira reunião ministerial do ano, na semana que vem.
O Brasil registrou mais de 16 mil casos prováveis de dengue e nenhuma morte pela doença nos nesses primeiros onze dias deste ano, segundo o Ministério da Saúde.
Os números estão abaixo dos registrados no mesmo período do ano passado, mas há risco de aumento de casos no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
O governo federal instalou um centro de operações para a dengue e adquiriu 9,5 milhões de doses de vacina.