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Trepanação ou craniotomia? Entenda procedimento que drenou hematoma de Lula

Um hematoma intracranicano de cerca de três centímetros levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a passar por uma cirurgia de emergência na madrugada desta terça-feira (10).

No primeiro boletim médico, divulgado às 03h20, a equipe do Hospital Sírio-Libanês informou que o mandatário havia sido submetido a uma craniotomia — tipo de intervenção cirúrgica em que é realizada a remoção de uma parte do crânio para que possa ser drenado um hematoma.

Durante a manhã, porém, os médicos que acompanham o presidente explicaram em coletiva de imprensa que o termo mais correto para o procedimento que foi feito no petista é “trepanação”.

“Não é que esteja errado [o termo craniotomia], é que geralmente a gente usa esse termo para aberturas maiores”, afirmou o neurocirugião Mauro Suzuki.

No caso da trepanação, ainda de acordo com Suzuki, o que ocorre é “uma pequena perfuração do crânio”.

“São orifícios pequenos, por onde são introduzidos, no caso, um único dreno. É um procedimento relativamente padrão em neurocirurgia. Não é uma abertura, uma violação do crânio importante”, acrescentou.

O neurocirurgião explicou também que é esperado que a cicatrização ocorra de maneira espontânea, “sem necessidade de nenhuma outra intervenção futura para fechamento”.


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