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Alckmin cobra punição para envolvidos em 8/1: ‘civil ou militar, não importa’

Vice-presidente avaliou que militares foram contaminados pela política no governo Bolsonaro

Alckmin é vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que havia um claro “movimento golpista” em 8 de janeiro de 2023 e defendeu que os participantes dos atos golpistas sejam punidos, independentemente de serem civis ou militares. “Pode ser civil, pode ser militar, servidor público, privado, não importa”, disse. As declarações foram concedidas à Folha de S.Paulo nessa terça-feira, 9.

Em outro trecho da entrevista, o vice-presidente avaliou que houve uma atuação equivocada de membros das Forças Armadas durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Para Alckmin, os militares foram contaminados pela política.

“É inadmissível. As Forças Armadas jamais poderiam ter permitido [manifestantes] chegar[em] perto [dos quartéis]. Houve no governo passado uma visão equivocada, desvirtuada, induzida pela política, mas que também foi rapidamente rechaçada”, pontua.

As declarações de Alckmin vão ao encontro das falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) feitas nesta segunda-feira, 8. Lula afirmou que todos os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 devem ser exemplarmente punidos. As declarações foram dadas durante a cerimônia “Democracia Inabalada”, que marca um ano dos ataques.

“Todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu País e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo conduto para novos atos terroristas”, disse Lula.

Na cerimônia estiveram presentes o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ministros do governo e do STF, além de governadores e parlamentares.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) não compareceu e alegou um problema de saúde de um familiar. A equipe de assessoria do político comunicou que ele permanecerá em Alagoas devido a questões de saúde na família. Nesta segunda-feira, Lira declarou que “todos os responsáveis” pelos atos “devem ser responsabilizados de acordo com a lei”.

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