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‘Já negociamos tudo o que podíamos’, diz Temer sobre reforma da Previdência

Por G1, Brasília

 

O presidente Michel Temer afirmou, em entrevista veiculada na noite desta segunda-feira (29), que o governo já negociou com deputados e senadores “tudo” o que podia para conseguir aprovar a reforma da Previdência no Congresso.

A declaração foi dada durante o Programa do Ratinho, do SBT. O programa foi gravado no último dia 18 de janeiro, em São Paulo, mesma data em que Temer concedeu entrevista ao Programa Sílvio Santos.

A reforma da Previdência está prevista para ser votada em 19 fevereiro na Câmara. No entanto, apesar do otimismo do presidente, governistas admitem que ainda não possuem o apoio de 308 deputados, número necessário de votos para aprovar o projeto que promove uma mudança na Constituição.

Ao defender a aprovação da proposta durante a entrevista, Temer reconheceu que o tema é polêmico, e que o governo teve de abrir mão de alguns pontos do texto para que a reforma passe no Congresso.

“Não podemos passar de fevereiro. Vamos aprovar em fevereiro, março. Estamos contando votos, mas os votos estão crescendo e nós vamos aprová-la, se Deus quiser, em fevereiro. […] Já negociamos tudo o que podíamos”, afirmou o presidente.

Ele reconheceu, porém, que não há margem para negociar mais nenhum ponto do texto, o debate sobre a reforma será feito no Congresso, e que é possível que os parlamentares desejem alterar mais trechos da proposta. O presidente disse, então, que o governo estará disposto a conversar e negociar com os congressistas.

“Nesse momento, têm embaraços, controvérsias, mas depois a reforma fará um beneficio extraordinário ao nosso país. […] Se você não mudar a regra do jogo agora, você não consegue ter aposentadoria lá na frente”, complementou.

Assim como tem feito nas últimas entrevistas e eventos que participou, Temer voltou a pedir apoio da população para “convencer” deputados e senadores a aprovarem a proposta do governo.

“Precisamos muito do apoio popular. O Congresso ecoa, repercute a vontade popular. […] Mandem carta para deputado, senador, mostrando que é fundamental aprovar. O deputado vai, volto a dizer, ressoar, fazer ecoar a voz do povo. Então, se o povo estiver de acordo, ele se sente confortável para votar”, concluiu o presidente.


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