O goleiro Nivaldo é símbolo da ascensão da Chapecoense porque está no elenco desde 2006 e iniciou a escalada desde quando o time estava na Série D. Mas na manhã desta terça-feira ele está consternado com a queda do avião com os companheiros de equipe. “Estou me preparando para o pior. Não quero, não tô acreditando, mas tem que ser forte.
Ele falou que estava em Chapecó na casa de Cadu Gaúcho, funcionário do clube. Nivaldo contou que foi acordado às 5 horas com o telefonema de um amigo preocupado perguntando se ele estava no voo. O atleta contou que os jogadores passaram a conversar pelo Whatsapp, mas não conseguiram mais informações além do que saiu na imprensa.
O goleiro afirmou que as ligações para os dirigentes e atletas que estavam no voo não foram atendidas. “Todo mundo está rezando para que não tenha acontecido o pior”.
A perplexidade contrastava com o clima e euforia que imperava no clube desde a classificação nas semifinais. Nivaldo contou que a partida contra o Atlético Nacional era encarada como maior jogo da história de 43 anos do clube. Em seguida, o goleiro pediu para desligar o telefone porque não conseguia mais falar.