
Depois das festas passadas,
A badalação termina,
Em meio a grande faxina,
Vê-se inocências largadas,
As fantasias rasgadas,
Honras jogadas no chão,
Onde a prostituição,
Fez carnaval à vontade,
RESTAM CINZAS DE SAUDADE,
NA ALMA DO FOLIÃO.
Os caretas retiraram,
Seus macacões enfeitados,
Palcos foram desarmados
Tambores silenciaram,
Só as lembranças ficaram,
Para uns e outros não,
E o som da badalação,
Nos ouvidos da cidade,
RESTAM CINZAS DE SAUDADE,
NA ALMA DO FOLIÃO.
Diomedes Mariano.
