O Ministério da Integração Nacional (MI) capacitou na quinta-feira (21/1) cerca de 30 integrantes da Vila Produtiva Rural (VPR) Retiro, do Projeto de Integração do Rio São Francisco, no município de Penaforte (CE). O objetivo da oficina “Organização Administrativa e Fiscal da Associação” é fortalecer a atuação da diretoria e do conselho fiscal da associação de moradores comunidade.
A capacitação integra um conjunto de ações que visam fortalecer as inter-relações sociais, econômicas e ambientais das famílias que residem na faixa de obra do empreendimento hídrico.
Os participantes receberam orientações sobre as atribuições de uma associação de moradores e de seus cargos. “A oficina foi ótima. Serviu para ver onde estávamos errando e nos ensinou a acertar. Agora vai ser mais fácil contribuir”, opinou Jeane Ferreira Gomes, integrante do conselho fiscal da VPR Retiro.
Sobre as oficinas
Promovidas por meio do Programa Ambiental de Reassentamento das Populações, as oficinas já contemplaram mais de 3 mil pessoas nos estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba.
Realizadas em fases e módulos diferenciados, as ações abrangem temas como mobilização, participação social e organização comunitária, produção e sustentabilidade das relações institucionais e implementação de projetos. O objetivo é promover o fortalecimento, o protagonismo e a autonomia das famílias.
As próximas capacitações ocorrerão nas VPRs Negreiros (27/1) e Uri (28/1), localizadas no município de Salgueiro (PE). O tema será “Sustentabilidade nas Vilas Produtivas Rurais”.
Vilas Produtivas Rurais
O Ministério da Integração Nacional implanta 18 Vilas Produtivas Rurais (VPRs) em Pernambuco, Ceará e Paraíba. Desse total, 380 famílias já estão reassentadas em 11 vilas nesses três estados. As demais VPRs deverão ser entregues no início deste ano. Ao todo, o Projeto São Francisco beneficiará 847 famílias que residiam na faixa de obras do empreendimento.
As vilas são constituídas por um setor residencial e um setor produtivo. O primeiro é composto por casas de alvenaria de 99 m² de área construída em lotes de meio hectare, além de rede de água, esgoto e energia elétrica, posto de saúde, escola, espaço de lazer e áreas destinadas ao comércio e à construção de templos religiosos. Já o setor produtivo tem no mínimo 5 hectares por beneficiário, sendo 1 destinado à irrigação.