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OPINIÃO DO PERNINHA

perninha1OS DRAMAS DO LEÃO

Mais uma vez as nossas atenções se voltam para o Sport Clube do Recife, único clube pernambucano – no momento – a fazer parte da série “A”, do futebol brasileiro. Ele, que começou tão bem o certame e se manteve por várias rodadas no G-4, fazendo o dever de casa e mostrando muita força, passou a tropeçar fora de seus domínios quando somou 9 empates e 5 derrotas, sendo a última no domingo 20/09, contra o Vasco da Gama, no Maracanã, tirando os cruzmaltinos da incômoda lanterna que ocupavam e forçando a contratação de um novo treinador. Aliás, no jogo contra o Vasco, o time já foi colocado em campo pelo assistente Daniel Paulista, uma vez que o técnico Eduardo Baptista havia rescindido contrato com o clube desde a quarta feira (17/09), quando fechou contrato com o Fluminense RJ).

Para o seu lugar, dividindo as opiniões de muitos treinadores, veio o catarinense de 61 anos, Paulo Roberto Falcão, que assinou contrato até 12/2016 e o clube parece feliz com a nova aquisição; acha que o treinador está comprometido com a filosofia leonina e poderá fazer um bom trabalho. Na enquete lançada pelo portal JC Online, 52% fizeram rejeição ao nome de Falcão, 40% concordaram com a sua contratação e 8% não souberam ou não quiseram opinar.

Dentro de campo, atuando como volante nas décadas de 1970 e 1980, Falcão foi unanimidade vestindo as camisas de Internacional, São Paulo e Roma, além da canarinho. Como treinador, até o presente mostrou muito pouco. O Sport será o seu quarto clube. Antes, dirigiu América do México (1991 e 1992), Internacional (1993 e 2011) e Bahia (2012). No tricolor de Aço, conquistou seu único título como técnico, o Campeonato Baiano. De quebra, ainda passou
pelo comando das seleções do Brasil (1991) e do Japão (1994).

E nós, o que achamos?

Sabemos que, por tradição, o Brasileiro é muito avesso a mudanças e, nesse caso, as opiniões se prendem ao fato da pouca tradição do Falcão como treinador de futebol, que é diferente de conduzir uma pelota como ele tão bem sabia fazer. Mas, convenhamos: pela mudança brusca que aconteceu com o clube leonino, temos a impressão que estava havendo um boicote para a saída de Eduardo Baptista e isso era mal. Não se justifica a mudança brusca de performance que o clube apresentou de uma hora para outra. Ele vinha afinado, encantando mesmo quem não era rubro negro e, de repente, a orquestra desafinou e começou a dar vexames.

A saída de Eduardo abre novos horizontes e o Falcão poderá fazer um bom trabalho. É bom que se diga que Eduardo Baptista virou treinador por acaso (era preparador físico), e nem por isso deixou de fazer história no clube. Com o apoio que recebeu da diretoria e dos próprios jogadores à época de sua nomeação conquistou a simpatia da maioria dos torcedores. Falcão demonstra ser um técnico sério, está motivado por treinar uma grande equipe e, à medida que os resultados forem aparecendo, as críticas cessarão para que o Leão volte a rugir fazendo as pazes com a sua torcida e encantando a Praça da Bandeira.

Por: Danizete Siqueira de Lima


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