No meio da manhã desta sexta, apesar do silêncio oficial, já se sabia da estratégia do presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, para manter-se no cargo, depois que uma juíza do Tribunal de Justiça do Estado, Mariza Borges, da 3ª Vara Civil da capital, aceitou a argumentação da OAB de que houve inconstitucionalidade na reeleição de Uchoa e pedir o seu afastamento do cargo.
Neste começo de tarde, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) confirmou ao Blog de Jamildo que solicitou diretamente ao comando do TJPE a cassação da liminar.
O pedido de cassação foi apresentado no TJPE em conjunto com a Procuradoria da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe). O documento é assinado pelo procurador geral do Estado, Antônio César Caula Reis, indicado por Paulo Câmara.
“A PGE defende em juízo os três poderes”, informou o órgão.
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O presidente da Alepe tem sido orientado a manter silêncio e não atende telefone. O seu grupo político diz que já esperava pela decisão e até avaliam que o quadro não é complicado. O procurador da Alepe, Ismar Corrêa, estava de férias em Veneza, sendo as ações condenadas pelo advogado Hélio Lúcio.
Normalmente, nos momentos de crise, Uchoa acabava jogando mais lenha na fogueira ao distribuir frases polêmicas. Desta feita, ficou quieto.
Uma das argumentaçlões dos defensores de Uchoa é que os deputados novos teriam direito a escolher o seu líder, enquanto Uchoa tinha direito de votar e ser votado.
