Atento aos problemas enfrentados pelo Hospital do Servidor do Estado (HSE), o deputado Augusto César (PTB) fez um apelo ao governador Paulo Câmara no intuito de construir um novo espaço, moderno, humanizado e que atenda as demandas. A atual sede, localizada na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, no bairro do Espinheiro, opera com grade dificuldade de mobilidade e estacionamento.
“Hoje, sabemos ser o pronto atendimento um dos mais eficazes métodos de salvaguardar vidas. O gasto de tempo entre o socorro e a chegada ao HSE, por muitas vezes aumentam o sofrimento dos pacientes, que, infelizmente, em alguns casos acabam falecendo antes mesmo de serem atendidos. É preciso a adoção de medidas que estimulem a melhoria do HSE como um todo, transformando-o em uma grande referência hospitalar de Pernambuco”, destaca o vice-presidente da Alepe.
De acordo com Augusto César, o HSE está instalado atualmente em uma das mais valorizadas áreas imobiliárias do Recife, mas sofre com uma estrutura defasada e sem condições de prestar um atendimento digno e de qualidade aos servidores. Ele lembra que por falta de modernização de equipamentos e ausência de leitos e setores devidamente especializados, o HSE é obrigado a gastar com o aluguel de uma rede complementar de atendimento nas diversas áreas da Região Metropolitana do Recife. “Os funcionários, a direção do HSE, os médicos e toda a equipe tem se desdobrado em diversas frentes para oferecer um serviço digno, mas o prédio não colabora com a sistemática que os atendimentos em saúde tanto necessitam”, conta.
O deputado defende a construção de um novo HSE, preferencialmente na Zona Oeste do Recife, nas proximidades dos Hospitais Pelópidas da Silveira (HPS) e o Hospital da Mulher, com fácil acesso pelas BRs 101 e 232, e ainda pelas avenidas Recife e Abdias de Carvalho. Segundo o Parlamentar, o custo dessa obra seria bancado pela desalienação do imóvel sede, que poderia ainda ser permutado por área construída, desde que seja realizado através de mecanismos legais e transparentes.
“A área está ociosa e comportaria um novo e moderno prédio com no máximo dois pavimentos construídos de forma horizontal, com modernas técnicas de aproveitamento de iluminação natural, que possua seus pavilhões interligados de forma eficiente, evitando assim o pagamento de serviços nas unidades de saúde particulares, o que geraria grande economia ao Estado”, conclui Augusto César.