O Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) solicitou uma audiência para o próximo dia 16 de janeiro onde quer ouvir esclarecimentos do Governo de Pernambuco sobre a nomeação dos concursados da Polícia Civil. Estão na fila de nomeação para engrossar as fileiras da Polícia Civil mais de 700 agentes e 70 escrivães, todos concursados e com várias etapas da seleção concluídas, como os exames físicos, psicotécnico, prova objetiva e a investigação de antecedentes sociais.
A audiência foi marcada por solicitação do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol). Nesta quarta-feira (07), o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, fez uma reunião com o promotor de Justiça de Defesa da Cidadania, Maxwell Anderson Vignoli, onde pode expor a situação precária na qual se encontra a Polícia Civil no Estado.
Áureo explicou ao promotor que o Estado necessita de pessoal nas delegacias e que a solução mais célere é a imediata contratação dos aprovados em concurso ao cargo de agente e de escrivão de Polícia, objetivando reduzir o déficit do efetivo.
O concurso homologado na data de 28 de fevereiro de 2013, terá seu prazo de vigência esgotado em 28 de fevereiro de 2015. Para o Sinpol, os concursados devem ser nomeados urgentemente para proporcionar melhoria do quadro de pessoal permanente.
O promotor Maxwell Anderson Vignoli determinou audiência público com a presença de representantes da Secretaria de Defesa Social, da Câmara de Política de Pessoal do Estado, da Secretaria de Administração e da Chefia da Polícia Civil. Neste encontro, o Estado deverá prestar explicações sobre a nomeação de agentes de polícia e escrivães do concurso homologado de acordo com as Portarias Conjuntas SAD/SDS nº 11 e 12, de 28 de fevereiro de 2013.
Também participaram da audiência com o promotor o vice-presidente do Sinpol Rafael Cavalcanti; os assessores jurídicos do sindicato Jesualdo Campos e Maria da Conceição Melo; Edinilson José de Barros e Omar Jacob Wanderley Rabello, todos este representando os concursados da Polícia Civil.