O novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou nesta quarta-feira (7) que a eventual recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF) é um “grande retrocesso”.
Armando Monteiro assumiu o ministério nesta tarde em substituição a Mauro Borges. Durante solenidade, anunciou um plano de incentivo às exportações.
Em entrevista à imprensa, comentou sobre possível volta da CPMF. “Essas especulações em torno da CPMF sempre estiveram mais localizadas no ambiente politico do que propriamente no ambiente de formulação da politica macroeconômica”, afirmou.
O ministro reconheceu que há “subfinanciamento” na área da saúde, mas disse esperar que a ideia de se reeditar a contribuição “não prospere”. “É um retrocesso pelas características do imposto, que é cumulativo e que, ao meu ver, é desfuncional para a economia”, completou.