Dia dois ao dia seis,
Em São José do Egito,
As graças do infinito,
Desceram de uma só vez,
Dentro da festa de reis,
A população se uniu,
Muito improviso surgiu,
De glosa e de recital,
Na festa mais cultural,
Que o Pajeú já viu.
De Xangai a Elomar,
Flávio Leandro, Ednardo,
Maciel Melo outro fardo,
Greg, e Marinho o seu par,
Chico para declamar,
Bia, a cigarra que é,
Miguel, Luizinho e o pé,
de serra, cheirando a rima,
Jogaram cultura em cima,
Das praças de São José.
Dudú na mesa de glosa,
Com Alexandre Morais,
Caio outro gênio que faz,
A mesa ser mais gostosa,
Moacir junto a Feitosa,
Eu, Valdir, Louro e Mocinha,
Cardoso, a trupe todinha,
Da cultura popular,
Que fez o tempo parar,
Com tanto brilho que tinha.
Quantos homenageados,
Por parente, amigo e filhos,
Louro, o rei dos trocadilhos,
O maior dos festejados,
João aqui de Afogados,
Citado como um tesouro,
De veterano a Calouro,
Irmanaram-se num só plano,
Adeus, até para o ano,
Na próxima festa de “LOURO”.
DIOMEDES MARIANO.