Sabe-se agora que, antes da escolha do deputado George Hilton (MG), o primeiro nome apresentado pelo PRB para comandar o Ministério do Esporte foi o do candidato derrotado do partido ao governo do Rio de Janeiro, senador Marcelo Crivella.
Na primeira avaliação, o nome de Crivella sofreu restrições, já que sua nomeação poderia ser interpretada como uma provocação ao governador reeleito Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ).
A exigência inicial do PRB pelo Ministério do Esporte tinha como objetivo dar visibilidade ao senador Crivella no Rio de Janeiro, num período em que a cidade vai sediar as Olimpíadas de 2016.
Com o crescimento da bancada do partido na Câmara, o argumento usado pelo PRB é que Dilma estava nomeando derrotados para o primeiro escalão como Gilberto Kassab (PSD) para Cidades, Helder Barbalho (PMDB) para Pesca, Eduardo Braga (PMDB) para Minas e Energia e Armando Monteiro Neto (PTB) para Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Durante as negociações, peemedebistas alertaram que esses futuros ministros perderam a eleição para adversários da presidente Dilma Rousseff. Mas que a indicação de Crivella para o cargo poderia criar dificuldades políticas para Pezão, que também é um aliado.
Diante desse argumento, o PRB levou o Ministério do Esporte, mas Crivella foi vetado. Resultado: Dilma teve que aceitar a indicação de George Hilton, fato que surpreendeu o mundo esportivo. (Blog do Camarotti)