Depois de ter o palanque reforça pela presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula (PT) na última sexta-feira, o senador Armando Monteiro Neto (PTB), principal nome da oposição ao governo estadual, disse que a eleição em Pernambuco não será marcada pela participação direta dos “andores políticos”. A denominação é dada a lideranças de peso que têm a capacidade de influenciar no resultados das eleições. “Eu tenho dito uma coisa e vou repetir: essa não é eleição de padrinhos. As pessoas não vão votar no candidato porque ele é apadrinhado. Isso é um equívoco. O povo vai votar em função da identificação, do perfil, da trajetória”, afirmou.
A declaração foi dada minutos após a participação de Eduardo Campos na convenção que homologou Paulo Câmara. Apesar de reconhecer que as presenças de Lula e Dilma em Pernambuco são importantes, Armando disse que o seu adversário é muito mais dependente de um padrinho político. “Não há dúvida de que há uma fragilidade muito maior no outro candidato pelo fato de não ter um currículo. É uma pessoa que vem da burocracia e indiscutivelmente tem uma dependência muito maior do padrinho, de quem o lançou. Nós não temos porque já caminhamos com nossas próprias pernas”, declarou.
Armando Neto apresenta, a partir das 11hs, um balanço do projeto Pernambuco 14, uma espécie de plenária feita em todas as regiões do Estado com o objetivo de colher propostas para o programa de governo do PTB. Em 45 dias de atividades, as reuniões reuniram aproximadamente 26 mil pessoas que discutiram ações para as áreas de desenvolvimento, qualidade de vida, cidadania e infraestrutura.
