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EDUARDO COMEÇA A ESBOÇAR A SUA POLÍTICA ECONÔMICA

Após anunciar que vai enfrentar, caso eleito, a protelada reforma tributária, projetar a meta de crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, prometer inflação de 4,5% ao ano e diminuir à metade a quantidade de ministérios, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) vai lapidar com especialistas a política econômica que constará no programa de governo que deve ser apresentado até as convenções de junho. A “oficina de trabalho” PSB/Rede acontece hoje das 15h às 19h, em São Paulo. Em formato de debate, Eduardo e Marina Silva, sua vice na chapa ao Palácio do Planalto, devem ouvir cerca de 30 especialistas econômicos, oriundos principalmente da área acadêmica.
A política econômica é uma área que está na mira do ex-governador justamente por identificar nela o “ponto frágil” do governo Dilma Rousseff (PT). Eduardo Campos já desferiu uma série de críticas à política macroeconômica da antiga aliada petista, pontuando sempre que oportuno que o Brasil “perdeu o rumo”.
Na segunda-feira (28), diante da atenção de 517 empresários, em encontro organizado pela LIDE (Grupo de Lideranças Empresariais) atacou a atual governança e fez um discurso marcado por promessas econômicas que agradaram o empresariado. Disse que era preciso retomar a credibilidade do governo na área econômica e assegurar o cumprimento efetivo do tripé macroeconômico (câmbio flutuante, superávit primário e metas de inflação).
Esse é o primeiro de uma série de encontros com especialistas que irão acontecer por temática. Os assuntos a ser aprofundados podem ser identificados no documento lançado em fevereiro, que elenca as diretrizes do programa de governo PSB/Rede, aliança que também conta com o PPL e o PPS. Na coordenação do plano de governo, estão, pelo PSB, o ex-deputado federal pernambucano Maurício Rands, e Neca Setúbal, pela Rede.
Devem se definidos a partir do encontro os variados grupos de trabalho que irão se debruçar sobre cada aspecto da política econômica. O assessor Nilson Oliveira da Rede, que foi o coordenador de comunicação da campanha de Marina Silva à Presidência em 2010, disse que o debate de hoje é uma “primeira conversa”.
“Por enquanto o que se tem são as diretrizes. O que ele (Eduardo) manifestou (até agora) são algumas ideias, que devem orientar a conversa. Mas essa é uma primeira troca de ideia”, comentou.

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