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“VI A MORTE DE MUITO PERTO” DIZ NETINHO APÓS ASSUMIR USO DE ANABOLIZANTES

Conhecido por esbanjar alegria, o cantor Netinho ganhou os holofotes no ano passado por um motivo diferente. Em abril de 2013, ele deu entrada no Hospital Aliança, em Salvador, com fortes dores na coxa esquerda. A partir daí, começou a apreensão dos familiares, amigos, fãs e do próprio artista. Por conta da gravidade do quadro, o baiano foi transferido para o Sírio-Libanês, em São Paulo, ficou internado por mais de cinco meses — a maior parte no Centro de Terapia Intensiva (CTI) — e viu a morte de muito perto.

Após o susto, o músico retorna, aos poucos, à rotina. Lançou o disco Beats, baladas & balanços — Manual para baladas; no fim de janeiro, estará de volta aos palcos no carnaval de Salvador embalado pela nova música de trabalho, Decolaê; e começa a escrever o livro Nada como viver, com detalhes sobre o período de internação, assunto que Netinho também contou ao Correio em entrevista.

Ele admitiu que o problema de saúde pode ter sido causado pelo uso de esteroides, que eram vendidos pelo médico do cantor. “Até hoje não se sabe o que tive. Provavelmente, uma predisposição a ter tudo isso ou a aceleração de tudo por causa de resíduos de anabolizantes”, afirma. O cantor ainda falou sobre o novo disco, o aumento da fé e a escolha — anos atrás — de deixar o comando da Banda Beijo para apostar na carreira solo, como está fazendo Bell Marques do Chiclete com Banana. “A decisão de sair do grupo e ser apenas Netinho foi muito difícil, pois estávamos no auge da Banda Beijo”, ressalta.

Em 2013, você passou mais de cinco meses internado. Durante o período, especulou-se sobre os motivos e a doença. O que realmente aconteceu?
Nunca tive câncer, nunca tive Aids e não sou careca como muitos insistem em dizer. Todas essas especulações considero normal, pois sou uma pessoa pública e conhecida. Não se sabe exatamente o nome do que tive. Na verdade, foram várias coisas. Em abril de 2013, num ensaio com minha banda em Salvador, senti uma fortíssima dor na coxa esquerda e não consegui mais andar. Fui direto ao hospital. Chegando lá, fui submetido a uma extensa série de exames de todos os tipos à procura de um diagnóstico. Durante esses exames, numa biópsia da coxa e do fígado, sofri complicações, pois meu fígado já estava debilitado. Adquiri infecção generalizada no hospital


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