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AGENDA EM TOM DE DESPEDIDA

O secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Ranílson Ramos, cumprirá esta semana uma agenda em tom de despedida da pasta – na última sexta-feira o Diário Oficial publicou sua inscrição para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em substituição a Romário Dias. Acompanhado do governador Eduardo Campos (PSB), o secretário iniciará seu périplo pelo Interior na próxima quinta-feira em Ibimirim, Sertão do Moxotó. Eles visitarão as obras de duas barragens do Programa Água para Todos, que contempla a comunidade indígena Kambiwá. Depois seguirão para Petrolândia, onde o governador definirá o terreno para a cadeia produtiva da piscicultura e pesca artesanal.

Na sexta-feira, Ranílson e Eduardo Campos seguem para Petrolina para falar sobre a reestruturação econômica do Sertão. O ministro da Integração, Fernando Bezerra, também estará presente e lançará novas obras da PPP do Pontal. Sem encarar como despedida, o futuro conselheiro do TCE afirmou que se trata de uma agenda itinerante. “Na semana seguinte serei sabatinado. Se na próxima semana começarem a votação no plenário, terei que articular minha agenda. Mas até agora esses compromissos estão confirmados”, afirmou.

Apesar de o prazo para inscrições ser até a próxima quarta-feira, até o momento ninguém se mostrou interessado para pleitear o cargo. Quem desejar se candidatar precisa do apoio, de no mínimo, dez deputados da Assembleia Legislativa. Dos 49 parlamentares, Ranílson Ramos recebeu apoio oficialmente de 46, que assinaram a ata. “Tenho o voto de todos da Casa. Conversei com Ossésio Silva (PRB), que está em missão. Claudiano Martins Filho (PSDB) estava em Itaíba e prontamente disse que voltaria só para assinar a ata. O deputado Rodrigo Novaes (PSD) também estava viajando e confirmou que votará em mim”, declarou.

O secretário de Agricultura não disfarça que prefere ser o único nome a disputar a vaga de conselheiro e se sente honrado por ter sido uma indicação da Casa Joaquim Nabuco, mesmo não fazendo mais parte dela. “Não quero ter o voto dos 49 deputados por vaidade, mas por ter a confiança de todos de que irei representar o poder Legislativo no orgão que é responsável pelo controle externo dos atos públicos. Ter essa compreensão de todos os parlamentares é um reconhecimento muito grande”, disse Ramos.


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