“Um marco da cultura pernambucana nos deixou”. Foi assim que o governador Eduardo Campos definiu o sociólogo, jornalista e escritor Cyl Gallindo, que faleceu nesta segunda-feira (04/2), aos 77 anos. O governador fez questão de comparecer ao velório do cronista, na noite desta terça-feira (05/2), na sede da Academia Pernambucana de Letras, casa da qual Gallindo era membro. Emocionado, Eduardo lamentou a perda do amigo e afirmou que Gallindo marcou a cultura pernambucana.
“Eu, particularmente, perdi um grande amigo e Pernambuco perde um grande escritor. Um grande intelectual, um homem do povo, que pode impressionar com sua capacidade criadora. Um fazedor de amigos, alguém que tinha o respeito de gerações e gerações de escritores, cronistas e de tantas pessoas que ele incentivou e tiveram oportunidade”, descreveu o governador.
Eduardo lembrou que sua relação com Gallindo é antiga, “desde que era menino”. O escritor pernambucano, natural de Buíque, era amigo do também escritor e pai do governador, Maximiano Campos. Um dos últimos trabalhos de Gallindo, inclusive, foi à colaboração que deu ao Instituto Maximiano Campos, organizando a antologia Panorâmica do Conto em Pernambuco.
Cyl Gallindo faleceu nesta segunda-feira (04/02), após ter contraído uma bactéria, após ter realizado uma cirurgia para retirada de um aneurisma. O escritor assinava coluna no site da Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco (BPE). Ele também atuou como redator dos jornais Diário de Pernambuco e Jornal do Commercio, no Recife.