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PREFEITOS ELEGEM LÍDER HOJE

Um colégio eleitoral de aproximadamente 170 prefeitos deverá ir às urnas hoje para eleger o novo presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amu­pe). O pleito será realizado na sede da entidade, no Recife, no horário das 8h às 17h. Porém a votação não deve trazer surpresas já que existe apenas uma chapa, encabeçada pelo prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB). De acordo com ele, o grupo foi formado com base no critério da proporcionalidade. “O PSB, que tem o maior número de prefeitos em Pernambuco, indicou o presidente, que serei eu. A vice ficou com o PTB, que está em segundo lugar em número de prefeituras e indicou o gestor de Garanhuns, Izaías Régis”, exemplificou o socialista.

Ainda fazem parte da chapa, que conta com 30 integrantes, o prefeito de Petrolândia, Lourival Simões (PR), que ficou com a primeira secretaria; Jorge Alexandre (PSDB), que governa Camaragibe, na segunda secretaria; o gestor de Cumaru, Eduardo Tabosa (PSD), que será o primeiro tesoureiro; e, completando a diretoria executiva, o segundo tesoureiro Genivaldo Menezes (PT), prefeito de Águas Belas”, enumerou Patriota. Ainda de acordo com ele, nomes como Junior Matuto (PSB), de Paulista; Adilson Gomes Filho (PSB), de Moreno; Edson Vieira (PSDB), de Santa Cruz do Capibaribe; Elias Lira (PSD), de Vitória de Santo Antão;Fred Gadelha (PTB), de Goiana; entre outros, também incrementam a chapa.

Como não podia deixar de ser, já que os municípios de todo o Brasil, em especial os do Nordeste divido a seca, vem vivendo um momento financeiro dramático, uma das principais propostas de Patriota é exatamente rediscutir o Pacto Federativo. “Isso é indispensável para a sustentabilidade dos municípios. Hoje nós temos todas as obrigações e nenhuma receita, só aumentam as nossas responsabilidades, mas o repasse financeiro não. A União desenha programas para os municípios aderirem, aí eles dão um incentivo inicial e depois as prefeituras têm que assumir os custos do programa federal, nós ficamos com todas as obrigações e a União fica com a arrecadação que ela distribui como bem quer. Isso não pode continuar assim, os municípios ficam sobrecarregados e quem mais sofre são os pequenos do interior que mal têm condições de pagar a folha de funcionários”, denunciou.


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