Apontado como o pior presídio do Brasil após inspeção do Conselho Nacional de Justiça em 2008, a penitenciária Aníbal Bruno, em Recife (PE), transformou-se neste ano em um complexo de três unidades penais.
Melhorias foram feitas, com investimentos de R$ 26 milhões. Mas problemas crônicos, como a superlotação e a existência de presos que têm chaves das celas ou controlam cantinas no próprio presídio, persistem.
“Isso é lamentável”, disse o juiz aposentado Adeildo Nunes, que inspecionou o local.
No presídio, presos passaram a ter ajudantes e a cobrar dos detentos pagamentos semanais para a compra de produtos de uso coletivo, como materiais de limpeza.
Os detentos também instalaram cantinas para vender alimentos e até refrigerantes.
O secretário de Ressocialização do Estado, coronel Romero Ribeiro, disse que os investimentos feitos no presídio “praticamente” extinguiram esses problemas.
