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Ao participar hoje (09.12) do Encontro dos Governadores do Nordeste, em João Pessoa, o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, destacou a importância da reunião que definiu uma série de prioridades para o desenvolvimento da Região. “Tenho certeza que vamos produzir muitas boas para discutir o Brasil, para discutir o Nordeste, para discutir o melhor para a nossa Região”.

Paulo lembrou que foi a partir de uma reunião do Fórum dos Governadores do Nordeste que se iniciou o processo para aprovar a revisão do indexador que corrige a dívida dos Estados e Municípios. A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal e sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

 “O ano de 2015 não será fácil para ninguém, nem para a União, nem para os Estados e nem para os Municípios. Teremos o desafio de manter o crescimento do Nordeste para que continue nesse ritmo atual, manter a geração de empregos, ter os investimentos acontecendo, com as obras estruturadoras. Estamos cientes do nosso papel, de estar comandando esse processo”, afirmou Paulo Câmara, ao falar para o público presente no Centro de Convenções de João Pessoa.

O governador eleito de Pernambuco destacou os principais pontos da “Carta de João Pessoa”, documento que reuniu os principais pontos de entendimento entre os governadores do Nordeste. “Essa carta é o início de uma colaboração para o debate nacional e Pernambuco se coloca como um parceiro”.

 Paulo considerou fundamental a retomada de uma política de desenvolvimento regional, com o fortalecimento de instituições que pensam o Nordeste, como a SUDENE e o DNOCS.

Paulo Câmara também defendeu a realização da Reforma Tributária ainda em 2015, mas que considere a questão do desenvolvimento regional, pois hoje existe uma insegurança jurídica em tornos dos incentivos concedidos no Nordeste, o que dificulta a atração de novos investimentos para a Região. O governador pregou ainda mudanças no financiamento da área de Saúde. Ele lembrou que há 20 anos a União era responsável por 80% do financiamento do setor e hoje esse número é de 45%.

Outro ponto destacado por Paulo Câmara foi a implantação de uma política nacional de segurança, num esforço que inclua União, Estados e Municípios. Todos os governadores fizeram questão de lembrar o bem sucedido Pacto Pela Vida, implantado em Pernambuco pelo governador Eduardo Campos e que, durante sete anos seguidos, conseguiu reduzir o número de homicídios no Estado. “É uma luta de todo dia. Não se pode descansar em nenhum momento”, ressaltou o governador eleito de Pernambuco.

Nesta quarta-feira (10/12), a partir das 20h, durante a solenidade de confraternização de fim de ano do Governador João Lyra Neto com os jornalistas pernambucanos, nos jardins do Palácio das Princesas, será lançado o livro “Histórias Contadas – Memória da Secretaria de Imprensa de Pernambuco desde a segunda metade do século XX”. De autoria dos jornalistas Marcos Cirano e César de Almeida, o livro, editado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), conta a história da Secretaria de Imprensa, a partir de pesquisas de informações e também de depoimentos dos 14 ex-secretários vivos. Na ocasião, haverá ainda a exibição de um documentário com a versão em vídeo do conteúdo do livro. Leia a apresentação do livro escrita pelo governador.

Apresentação

A memória oral é um recurso precioso e importante na reconstrução da história. Foi justamente a partir dessa premissa que os jornalistas Marcos Cirano e César de Almeida decidiram contar a história da Secretaria de Imprensa do Governo de Pernambuco. E, para isso, resolveram dar voz e visibilidade aos que dedicaram parte de suas vidas ao trabalho da comunicação governamental em nosso estado.

Segundo Jacques Le Goff em sua obra “História e Memória” (1992), a memória, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado, para servir o presente e o futuro. Essa, sem dúvida, é a contribuição deste trabalho. Retransmitir às novas gerações, a partir das vivências e experiências dos jornalistas que exerceram as funções de assessor e secretário de imprensa, acontecimentos curiosos e fatos que marcaram suas respectivas gestões. A história contada pelos seus principais personagens.

A Assessoria de Imprensa em Pernambuco teve início, em 1955, no Governo Cordeiro de Farias (1955/58). Nesta época, surgiu o papel do jornalista que acompanhava o governador e era responsável pelas relações com a Imprensa. Com o tempo e a necessidade de maior profissionalização desse serviço, o Governo foi estruturando o setor com a criação do Serviço de Imprensa de Pernambuco – SIP. Somente em 1986 foi criada a Secretaria de Imprensa.

Treze jornalistas, que passaram pelo comando da comunicação governamental em Pernambuco nos últimos, contam suas histórias neste livro. Depoimentos que registram não só a Secretaria de Imprensa, mas que se confundem com a própria história do Estado e do País.

O livro é também uma homenagem a todos os profissionais de imprensa, jornalistas, radialistas e servidores, que, ao longo de todos esses anos, trabalharam na Secretaria de Imprensa.

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) não considera o governador eleito Paulo Câmara o líder do partido. A afirmação, feita nesta segunda-feira (8), contraria a postura do prefeito Geraldo Júlio e do deputado federal Danilo Cabral e abre espaço para o questionamento da unidade interna dentro da agremiação.

Segundo Patriota, Paulo Câmara ainda terá que mostrar competência para assumir o posto após a morte do ex-governador Eduardo Campos. “O partido não pode ter um líder que chegou nele agora, na parte de ser o vice-presidente. O líder do partido, Eduardo Campos, para ser líder socialista no Brasil, demorou um bocado de tempo”, avaliou, em entrevista por telefone à Rádio Folha FM 96,7. Para ele, o processo político de definição desta liderança deverá durar alguns anos.

Ao discordar da opinião de seus correligionários, o deputado expõe a fragilidade da tese defendida pelos socialistas de que os membros do partido estariam em plena sintonia. “Eu respeito muito a fala do Danilo Cabral, inclusive acompanhei. Vi a de Geraldo Júlio também. Desejo que o Paulo Câmara seja o líder do partido, mas no momento ainda não dá para ser”, alfinetou.

De acordo com Gonzaga Patriota, “o líder ainda vai ser por muito tempo Eduardo Campos, que está lá em cima botando juízo em quem está aqui embaixo, para merecer ser líder”.(Blog da Folha)