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Barroso determina que sócios do Grupo Libra se apresentem à PF e diz que ouvirá PGR sobre necessidade de prisão

Por Andréia Sadi

Em despacho deste domingo (1º), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os três sócios do Grupo Libra que estão no exterior se apresentem às autoridades policiais assim que desembarcarem no Brasil para prestarem depoimento.

Os três sócios – Rodrigo Borges Torrealba, Ana Carolina Borges Torrealba Affonso e Gonçalo Borges Torrealba – tiveram a prisão decretada na última quinta-feira pelo ministro, mas estavam no exterior. Por isso, não chegaram a ser presos e, consequentemente, ainda não foram ouvidos.

O ministro também afirmou no documento que, após os depoimentos dos três, ele ouvirá a Procuradoria Geral da República sobre a necessidade ou não da decretação de prisão temporária.

Neste sábado, Raquel Dodge pediu a revogação das 13 prisões da Operação Skala, incluindo a dos três sócios da Libra. Horas depois, Barroso acatou o pedido e determinou a soltura de todos os alvos da operação.

No pedido, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que o objetivo das prisões, de instruir as investigações em curso, já havia sido cumprido.

Dodge explicou que todos os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos, exceto as prisões de três sócios do Grupo Libra, que estavam no exterior, “mas dispostos a se apresentarem à autoridade policial tão logo retornem”.

Michel Temer se diz vítima de trama e afirma que áreas da Rodrimar serão relicitadas

Por: Agência Estado

O presidente Michel Temer divulgou, nesta sexta-feira (30), nota em que afirma ser vítima de uma trama para impedir sua candidatura à reeleição e nega que a empresa Rodrimar, da qual é suspeito de receber propina, tenha sido beneficiada com a edição do chamado Decreto dos Portos, no ano passado. Segundo o comunicado da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, “todas as áreas da Rodrimar serão relicitadas”.

“A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot. O fato é que a Rodrimar não se encaixa neste parágrafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpretação, por mais ampla que se queira conforme despacho do Ministério dos Transportes: “Conclui-se que as disposições do decreto número 9048/17 não se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar S/A”.

O presidente afirma, no texto, que os investigadores não têm “fatos reais a investigar” e “tentam criar narrativas que gerem novas acusações”. “Buscam inquéritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já renegados formalmente à justiça”, afirma o texto.

O Planalto também citou a pré-candidatura de Temer à reeleição como argumento para o que chama de “tentativa de destruir a reputação” do presidente. O governo diz que “o atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o presidente da vida pública”. “Bastou a simples menção a possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes. No Brasil do século XXI, alguns querem impedir candidatura.”

A Presidência também criticou, sem citar nomes, as prisões temporárias decretadas contras três aliados do emedebista: o advogado e ex-assessor José Yunes, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi e o ex-coordenador de campanhas eleitoras João Baptista Lima Filho, coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo.

“Usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação”, diz o comunicado.

Leia a íntegra da nota oficial:

“Nota oficial”

O decreto dos portos, sob o qual está amparada a investigação sobre supostos benefícios à empresa Rodrimar, diz literalmente em seu Artigo 47-A, § 3º:

“O disposto neste artigo não se aplica aos contratos firmados antes da vigência da Lei 8.830, de 25 de fevereiro de 1993”.

A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot. O fato é que a Rodrimar não se encaixa neste parágrafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpretação, por mais ampla que se queira conforme despacho do Ministério dos Transportes: “Conclui-se que as disposições do decreto número 9048/17 não se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar S/A”.

Tal decreto nasceu após criação de grupo de trabalho pelo Ministério dos Transportes que realizou amplo e público debate, em reuniões que ocorreram entre setembro de 2016 e maio de 2017. Todas as áreas da Rodrimar serão relicitadas.

Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam criar narrativas que gerem novas acusações. Buscam inquéritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já renegados formalmente à justiça, e mais uma vez em entrevista à revista Veja deste final de semana.

Tentam mais uma vez destruir a reputação do presidente Michel Temer. Usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação. Repetem o enredo de 2017, quando ofereceram os maiores benefícios aos irmãos Batista para criar falsa acusação que envolvesse o presidente. Não conseguiram e repetem a trama, que, no passado, pareceu tragédia agora soa a farsa.

O atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o presidente da vida pública, impedi-lo de continuar a prestar relevantes serviços ao país, como ele fez ao superar a mais forte recessão econômica da história brasileira. Bastou a simples menção a possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes. No Brasil do século XXI, alguns querem impedir candidatura. Busca-se impedir ao povo a livre escolha. Reinterpreta-se a Constituição, as leis e os decretos ao sabor do momento. Vê-se crimes em atos de absoluto respeito às leis e total obediência aos princípios democráticos.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

Guardia vai assumir a vaga de Meirelles no Ministério da Fazenda

Estadão Conteúdo

O presidente Michel Temer escolheu Eduardo Guardia para comandar o Ministério da Fazenda no lugar de Henrique Meirelles, que deixará o cargo na próxima semana para tentar disputar as eleições de outubro. Meirelles vai se filiar ao MDB e quer concorrer à Presidência, mas ainda não tem garantia da candidatura.

Guardia, atual secretário executivo da Fazenda, enfrentava resistências no Congresso por ser considerado um técnico sem jogo de cintura política. A escolha do nome dele, no entanto, fez parte de um acordo entre Temer e Meirelles para que o ministro se filiasse ao MDB. Além disso, o presidente também avaliou que manter a continuidade na equipe econômica é o melhor caminho para evitar turbulências no fim do governo, principalmente às vésperas da campanha eleitoral. Projeções indicam um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que pode superar as expectativas e chegar a 3,4%, além de arrecadação em alta, inflação baixa e juros em queda.

Temer planeja entrar no páreo por um novo mandato e pode ter Meirelles como vice da chapa. Auxiliares do presidente dizem que a ideia é formar uma aliança entre a política e a economia, ao centro, para enfrentar os extremos. Se até o fim de junho Temer não tiver melhor desempenho nas pesquisas, a tarefa de defender o governo poderá ficar com Meirelles.

De perfil discreto, Guardia se transformou numa espécie de “Sr. não” nas negociações políticas com o Congresso. Para fechar o cofre do governo, ele bateu de frente, nos últimos meses, com os aliados do presidente ao buscar restringir as vantagens concedidas aos partidos aliados, principalmente nas negociações para aprovação dos cinco Refis (parcelamento de débitos tributários). Também teve papel importante nas negociações para os Estados em dificuldade financeira e foi decisivo para barrar um socorro de R$ 600 milhões para o Rio Grande do Norte, o que evitou uma fissura no time econômico.

Por essa razão, já foi “demitido” diversas vezes por políticos no próprio gabinete. A postura linha-dura levou à resistências dos políticos à indicação do ministro Meirelles para substituí-lo. Além disso, o número 2 da Fazenda sempre foi visto como um nome do PSDB. Ele foi secretário do Tesouro no governo Fernando Henrique Cardoso e depois de secretário de Fazenda de Geraldo Alckmin, em SP.

Outras trocas
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, avisou Temer, nessa quarta-feira, 28, que prefere não ser transferido para o BNDES. Sua preocupação é que uma eventual ida para o banco seja carimbada como um movimento para abertura do cofre. Diante da ponderação de Dyogo, Temer avalia se o secretário de Acompanhamento Fiscal, Mansueto Almeida, fica onde está ou se será deslocado.

Está certo que o ministro dos Transportes será Valter Casimiro, atual diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Casimiro substituirá Maurício Quintela (PR-AL), que pretende concorrer ao Senado. A reforma ministerial deve atingir 11 dos 29 ministros. Ocupantes de cargos públicos precisam sair até 7 de abril, se quiserem entrar na disputa.

O impasse sobre a sucessão no Ministério da Saúde continua. O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, foi indicado pelo PP para assumir no lugar de Ricardo Barros, que deixou o cargo para retornar à Câmara e disputar a reeleição. O governo, no entanto, não bateu o martelo. (Colaborou Ligia Formenti). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TSE cassa mandato do governador de Tocantins, Marcelo Miranda

 G1, Brasília

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (22) cassar o mandato do governador de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), e da vice-governadora, Cláudia Lelis (PV).

Por 5 votos a 2, os ministros da Corte consideraram a existência de caixa 2 na campanha de 2014, com utilização de recursos não declarados à Justiça Eleitoral.

A decisão tem efeito imediato e o governador deverá deixar o cargo para realização de novas eleições. O vencedor deverá ocupar o cargo até o final deste ano.

Até a nova eleição, que deverá ocorrer entre 20 e 40 dias, assumirá o cargo de governador o presidente da Assembleia Legislativa de Tocantins, Mauro Carlesse (PHS).

Entenda o caso
Durante a campanha eleitoral de 2014, um avião foi apreendido em Goiás levando R$ 500 mil, além de santinhos de Marcelo Miranda e outros políticos. De acordo com o Ministério Público Eleitoral (MPE), o veículo utilizado para levar o dinheiro até a aeronave estava no nome do PMDB, atual MDB.

O pedido de cassação do governador e da vice foi proposto pela coligação “A mudança que a gente vê”, do ex-governador Sandoval Cardoso, e pela Procuradoria Regional Eleitoral do Tocantins. O pedido alegava o uso de caixa 2 na campanha.

A defesa do governador alegou que a investigação policial, feita por delegacia especializada em tráfico de drogas de Goiás, aconteceu de forma irregular e que provas encontradas no celular dos envolvidos também foi obtida ilegalmente.

TRF-4 julgará recurso de Lula sobre condenação em 2ª instância no caso do triplex dia 26 de março

Por G1 RS

 

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) vai julgar na segunda-feira (26) o recurso apresentado pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva contra decisão que aumentou a pena do ex-presidente no caso do triplex em Guarujá (SP).

Em 24 de janeiro deste ano, os três desembargadores que compõem a 8ª Turma do TRF-4 mantiveram a condenação de Lula na primeira instância e ainda aumentaram a pena para 12 anos e um mês de prisão. Por decisão do próprio tribunal, Lula pode ser preso para começar a cumprir a pena quando acabarem os recursos no TRF-4.

Na primeira instância, o juiz federal Sérgio Moro havia condenado Lula a 9 anos e 6 meses de prisão. Como a decisão dos desembargadores do TRF-4 foi unânime, os advogados de Lula puderam apresentar apenas embargos de declaração, recurso que pede esclarecimentos sobre a sentença e não possibilita mudança do resultado.

Os embargos de declaração foram protocolados no dia 20 de fevereiro. O Ministério Público Federal apresentou os argumentos contra o recurso da defesa no dia 5 de março. Farão o julgamento os mesmos desembargadores da 8ª Turma, que analisa os recursos da operação Lava Jato em segunda instância: João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus.

No caso do triplex, Lula é acusado de receber o imóvel no litoral de SP como propina dissimulada da empresa OAS para favorecer a empresa em contratos com a Petrobras. O ex-presidente nega as acusações e afirma ser inocente.

Instâncias superiores
Após o julgamento dos embargos, a defesa tem 15 dias, a contar da publicação do acórdão, para ajuizar no próprio TRF-4 novos recursos a serem encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Depois, o MPF tem outros 15 dias para apresentar os argumentos contra os recursos.
Antes de chegar à Brasília, os recursos especiais (STJ) e extraordinários (STF) são submetidos à vice-presidência do TRF-4, responsável pelo juízo de admissibilidade – uma espécie de filtro de acesso às instâncias superiores.

Se for o caso, os autos serão remetidos ao STJ que, concluindo o julgamento, pode remeter o recurso extraordinário ao STF. No STJ, poderá ser apresentado recurso especial se a defesa apontar algum aspecto da decisão que configure violação de lei federal, como o Código Penal ou de Processo Penal. No STF, caberá recurso extraordinário se os advogados apontarem que a decisão do TRF-4 viola a Constituição.

Caso Lula esteja preso nessa fase de recursos, a defesa poderá pedir a esses tribunais superiores a soltura do ex-presidente, para que ele recorra em liberdade.

Candidatura de Lula
Na esfera eleitoral, a situação de Lula só será definida no segundo semestre deste ano, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisar um eventual registro de candidatura do ex-presidente.

O PT tem até 15 de agosto para protocolar a candidatura. O TSE tem até o dia 17 de setembro para aceitar ou rejeitar a candidatura de Lula. A Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de condenados por tribunal colegiado (como o TRF-4), prevê também a possibilidade de alguém continuar disputando um cargo público caso ainda tenha recursos contra a condenação pendentes de decisão.

PSDB lança oficialmente candidatura de Alckmin à Presidência

Por: Agência Estado

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, irá lançar oficialmente sua candidatura à Presidência da República pelo PSDB nesta terça-feira, 20, às 16hs. O evento ocorrerá na sede do partido, Brasília, e é apenas uma formalidade, já que a sigla não terá prévias após a desistência do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, na disputa pela vaga.

Às 15h, Alckmin participa de reunião da Executiva do PSDB. Logo depois, dará coletiva à imprensa.

Mais cedo, Alckmin esteve no 8º Fórum Mundial da Água e, em palestra no evento, defendeu mais recursos e uma menor tributação ao setor de saneamento básico.

Um quarto dos deputados federais trocou de partido no atual mandato

G1, Brasília

Desde o início do atual mandato, em 2015, um quarto dos deputados federais já trocou de partido, aponta levantamento do G1 elaborado a partir de dados da Câmara. No total, 135 dos 513 parlamentares mudaram de sigla 189 vezes.

Somente no primeiro dia da janela partidária, na última quinta-feira (8), pelo menos 15 deputados trocaram de partido. A janela partidária é período previsto na legislação eleitoral em que políticos podem trocar de partido sem sofrer punições por infidelidade partidária.

A tendência, porém, é que a maior parte dos deputados aguarde até os últimos momentos para tomar uma decisão. O prazo para mudança se encerra na primeira semana de abril.

No meio do troca-troca, 34 deputados fizeram a migração mais de uma vez. O campeão é o deputado Adalberto Cavalcanti (PE), que fez quatro mudanças em menos de dois anos.

Cavalcanti foi do PTB para o PMB, mudou para o PTdoB, retornou ao PTB e depois foi novamente para o PTdoB, hoje chamado de Avante. Veja mais abaixo a lista dos deputados que mudaram de partido mais de uma vez neste mandato.

Regras
A legislação eleitoral estabelece que os parlamentares só podem mudar de legenda nas seguintes situações:

Mas, desde 2015, está em vigor a possibilidade de janela partidária, que acontece nos 30 dias que antecedem o último dia de prazo para a filiação partidária (seis meses antes da eleição).

Fora da janela
A última abertura da janela partidária foi em 2016, quando cerca de 90 deputados decidiram mudar de legenda.

Desse modo, apesar do risco da perda de mandato por infidelidade partidária, muitos deputados migram de partido fora do período da janela. Desde 2015, foram ao menos 40 trocas desse tipo.

Para evitar as punições, os parlamentares normalmente fazem acordos com seus partidos de origem. Uma prática comum é a elaboração de uma carta, na qual fique claro que a saída do deputado se enquadra em uma das exceções da lei, o que autoriza a troca.

Veja quais deputados trocaram de partido mais de uma vez:
Quatro trocas:
Adalberto Cavalcanti: PTB > PMB > PTdoB > PTB > PTdoB

Três trocas:
Cícero Almeida: PRTB > PSD > PMDB > Pode
Franklin: PTdoB > PMB > PTdoB > PP
Macedo: PSL > PMB > PSL > PP
Valtenir Pereira: Pros > PMB > PMDB > PSB
Duas trocas:
Abel Mesquita Jr.: PDT > PMB > DEM
Alessandro Molon: PT > Rede > PSB
Alexandre Valle: PRP > PMB > PR
Aliel Machado: PCdoB > Rede > PSB
Assis do Couto: PT > PMB > PDT
Aluisio Mendes: PSDC > PMB > PTN
Brunny: PTC > PMB > PR
Carlos Henrique Gaguim: PMDB > PMB > PTN
Dâmina Pereira: PMN > PMB > PSL
Danilo Forte: PMDB > PSB > DEM
Domingos Neto: Pros > PMB > PSD
Dr. Sinval Malheiros: PV > PMB > PTN
Eliziane Gama: PPS > Rede > PPS
Ezequiel Teixeira: SD > PMB > PTN
Fábio Ramalho: PV > PMB PMDB
George Hilton: PRB > Pros > PSB
Hiran Gonçalves: PMN > PMB > PP
Juscelino FIlho: PRP > PMB > DEM
Luiz Carlos Ramos: PSDC > PMB > PTN
Marcelo Álvaro Antônio: PRP > PMB > PR
Major Olímpio: PDT > PMB > SD
Odorico Monteiro: PT > Pros > PSB
Pastor Luciano Braga: DEM > PMB > PRB
Ricardo Teobaldo: PTB > PMB > PTN
Sergio Zveiter: PSD > PMDB > Pode
Toninho Wandscheer: PT > PMB > Pros
Vaidon Oliveira: PSDC > DEM > Pros
Victor Mendes: PV > PMB > PSD
Weliton Prado: PT > PMB > Pros

Sem Lula, Bolsonaro lidera intenções de voto, diz pesquisa CNT/MDA

JC Online

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém liderança na corrida eleitoral de outubro. Segundo pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (6), o líder petista tem 33,4% das intenções de voto em um dos cenários estimulados para primeiro turno. Na sequência, aparecem o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 16,8% das intenções de voto, e Marina Silva, com 7,8%.

Em um cenário sem Lula, que pode ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa por ser condenado em 2º instância, a liderança é herdada por Bolsonaro, com 20% das intenções de voto, seguido por Marina, com 12,8% e Geraldo Alckmin, com 8,6%.

A pesquisa testou 5 dos seus 14 cenários com o nome de Lula. No 2º turno, ele venceria o tucano Geraldo Alckmin por 44% a 22,5%; a ex-senadora Marina Silva (Rede) por 43,8% a 20,3%; e o deputado Jair Bolsonaro (PSC) por 44,1% a 25,8%.

O instituto levantou que 52,1% consideram que o ex-presidente Lula deveria ter sido condenado pelas denúncias no julgamento ocorrido no último dia 24 de janeiro sobre o apartamento tríplex no Guarujá. Para 37,6%, ele deveria ter sido inocentado.

Caso o ex-presidente Lula seja impedido de disputar as eleições, 54,2% não votariam em alguém indicado por ele. 26,4% disseram que poderiam votar dependendo do candidato e 16,4% votariam em qualquer candidato indicado por Lula.

PESQUISA CNT/MDA
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades da Federação, das cinco regiões do país. A margem máxima de erro é de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, o que significa que, se outro levantamento fosse feito nas mesmas condições, a chance de o resultado se repetir, dentro da margem de erro, seria de 95%.

Cada deputado do PMDB terá R$ 1,5 milhão para concorrer, diz Jucá

O Globo

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente do PMDB, anunciou nesta quarta-feira a distribuição dos recursos do fundo eleitoral aos deputados federais e senadores do partido que irão disputar a reeleição neste ano.

A divisão foi decidida numa reunião da bancada de legenda no Congresso — que reconduziu Juca à presidência da sigla.

No encontro, os integrantes do partido definiram que cada deputado receberá R$ 1,5 milhão, enquanto os senadores irão ganhar R$ 2 milhões. O senador ressaltou que estão nesse grupo apenas os parlamentares que já têm mandato, e não qualquer candidato.

— Discutimos que do fundo eleitoral os deputados federais receberão R$ 1,5 milhão e senadores candidatos ao Senado receberão R$ 2 milhões — explicou Jucá.

Atualmente, o PMDB tem 59 deputados e 14 senadores cujos mandatos terminam neste ano (outros seis senadores tem mandato garantido até 2022).

Caso todos esses parlamentares tentem a reeleição, o partido gastaria R$ 116 milhões. O valor que cada partido receberá ainda não foi definido, mas a estimativa é que o PMDB tenha R$ 222 milhões para utilizar na eleição.

Jucá disse ainda que os valores a serem destinados para os outros candidatos — governo estadual e, eventualmente, presidência — serão definidos só depois de o tamanho do fundo eleitoral ser definido. Além disso, adiantou que o quadro de candidatos que vão pleitear vagas pela sigla ainda não está formado.

— Não definimos os valores para as candidaturas majoritárias porque não sabemos nem o tamanho do fundo, nem quantos candidatos temos. Se a gente não sabe ainda se tem candidatura à presidente e se tem candidatura à governo, a gente não tem majoritária. — detalhou.

Segundo o senador, uma candidatura do presidente Michel Temer é possível, mas depende da vontade dele:

— Temer é uma opção do PMDB se ele assim o entender. O partido defende candidatura própria. Agora, se será ou não Temer, o tempo e a própria decisão dele que vão definir.

DIVISÃO CAUSA POLÊMICA

A divisão do fundo eleitoral tem causado polêmica entre os partidos. Nesta quarta-feira, deputados do PSDB se reuniram com o presidente do partido e pré-candidato à presidência, Geraldo Alckmin, e se decepcionaram porque não gouve uma definição sobre quanto cada candidato terá.

Os deputados querem que seja estabelecida uma cota de cerca de R$ 1,5 milhão, mas dirigentes do partido acham difícil chegar a esse valor, e falam em R$ 500 mil para cada.

Além disso, dirigentes dos grandes partidos acusam as legendas médias de fazerem um “leilão” com o dinheiro do fundo para atrair deputados com dificuldades de financiar suas campanhas, usando a janela partidária de março, quando são permitidas trocas entre siglas.

Lideranças de legendas maiores reclamam que esses partidos estariam assegurando R$ 2,5 milhões para campanhas dos próprios deputados. Além disso, tentariam atrair outros parlamentares.

Lula lança pré-candidatura em BH: ‘Estou candidato’

Por: Folhapress

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na noite desta quarta-feira (21) que não respeita a decisão judicial que o condenou por corrupção e que pode impedir que ele dispute a Presidência. “Eu não respeito a decisão que foi tomada contra mim porque sei que ela é mentirosa, política e não está baseada nos autos do processo.”

“Estou candidato”, disse em Belo Horizonte a militantes de esquerda reunidos no espaço de eventos Expominas. “Não tenho medo, podem até tentar me prender”, completou. O ato marcou o lançamento da candidatura do petista no Estado segundo a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que também discursou.

Sobre seus adversários políticos, Lula disse querer que eles “tenham vergonha na cara e respeitem o resultado eleitoral”. “Aprendam a lamber suas feridas”, afirmou, lembrando que perdeu as eleições três vezes antes de chegar à Presidência. Lula voltou a dizer que as acusações de corrupção contra ele são mentiras criadas com o objetivo de tirá-lo da disputa eleitoral.

“Parte do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da imprensa, liderada por Globo e ‘Veja’, resolveram demonizar o PT”, afirmou. “A imprensa vai transformando mentira em verdade. O que eles não sabem é que o povo me conhece. Duvido que tenham a consciência tranquila como eu tenho.”

O petista não voltou a fazer críticas à intervenção militar determinada pelo presidente Michel Temer (MDB) no Rio de Janeiro. Pela manhã, Lula havia dito que Temer está usando a intervenção para “se cacifar” para a eleição presidencial.

Nesta quarta o petista esteve em acampamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e em um antigo centro de tratamento da hanseníase na região metropolitana de BH.

Aniversário
O ato desta quarta também marcou a comemoração de 38 anos de fundação do PT.
Estiveram presentes o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), além de deputados e dirigentes petistas. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) chegou a ser anunciada, mas não compareceu.