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Espaço da Poesia
TU,
AMOR MEU, RENOVASTE AS MINHAS CRENÇAS,
INUNDANDO DE LUZ, MEUS APOSENTOS,
ÉS O SOL DISSIPANDO AS SOMBRAS DENSAS,
DOS MEUS DIAS NUBLADOS, TURBULENTOS.
COMO INGÊNUA QUE ÉS, SEI QUE NEM PENSAS,
PORQUE HOUVE UMA TRÉGUA EM MEUS LAMENTOS,
MAS, É QUE TUAS VIRTUDES SÃO IMENSAS,
E TEU AMOR EXPULSOU MEUS DESALENTOS.
PROCURANDO POR FIM AOS MEUS MASSACRES,
INGERISTE TAMBÉM DAS BORRAS ACRES,
QUE SOBRAVAM DAS MINHAS AMARGURAS.
ESTOU CURADO, NÃO É NENHUM FAVOR,
SE CONTIGO MORRER FELIZ DE AMOR,
AFOGADO NUM LAGO DE DOÇURAS.
DINIZ VITORINO.
Espaço da Poesia
QUADRAS (TROVAS)
SEI QUE PAREÇO UM LADRÃO,
MAS HA MUITOS QUE CONHEÇO,
NÃO PARECENDO QUE SÃO,
SÃO AQUILO QUE PAREÇO.
NA RUA DOS MEUS AMORES,
NO MAIS HUMILDE RECINTO,
MORA MARIA DAS DORES,
DONA DAS DORES QUE SINTO.
AMAR É BOM, MAS ASSUSTA,
CAUSA DOR, PROVOCA QUEIXA,
O AMOR QUE MENOS CUSTA,
CUSTA A SAUDADE QUE DEIXA.
CADA DIA QUE SE PASSA,
EU VEJO A MORTE ATREVIDA,
DIMINUINDO UMA BRAÇA,
NA CORDA LONGA DA VIDA.
SE VOCÊ QUISER SABER,
O MAL QUE O TEMPO LHE FEZ,
BASTA HA CADA CINCO ANOS,
IR NO ESPELHO UMA VEZ.
DA MULHER QUE MATA A SEDE,
DO MEU POBRE CORAÇÃO,
TENHO LEVADO MAIS NÃO,
DO QUE VENDEDOR DE REDE.
UM ESPELHO EU CONDUZIA,
PARA OLHAR MINHA BELEZA,
PORQUE JÁ TINHA CERTEZA,
QUE ELA DESAPARECIA.
Espaço da Poesia
Botei vaca no pasto, tangi gado,
Toquei fogo em coivara, acerei broca,
Atirei de espingarda soca soca,
Em perdiz, lambu pé, paca e veado,
Cortei feixe de lenha de machado,
Limpei mato nas pedras com a mão,
Jejuei sexta feira da paixão,
Usei fita vermelha contra olhado,
NÃO ESQUECE OS COSTUMES DO PASSADO,
QUEM NASCEU E CRIOU-SE NO SERTÃO.
Saudade é você querer,
Reencontrar sua infância,
Sentir denovo a fragrância,
Da rosa que viu nascer,
Ir ao baixio e beber,
Na cacimba que cavou,
Ao lado do seu avô,
Junto ao pé da oiticica,
SAUDADE É TUDO QUE FICA,
DAQUILO QUE NÃO FICOU.
Diomedes Mariano.
ESPAÇO DA POESIA
OS CINCO ANOS DO BLOG;
VEM O BLOG DO FINFA HÁ CINCO ANOS,
ATUANDO NÃO SÓ NA REGIÃO,
MAS LEVANDO AOS DEMAIS PERNAMBUCANOS,
A MAIS PURA E PRECISA INFORMAÇÃO.
APONTANDO OS DESMANDOS E OS DANOS,
DE UM PAÍS QUE TRAFEGA EM CONTRA MÃO,
SEM CURVAR-SE AOS CAPRICHOS DOS TIRANOS,
NEM DEIXAR DE EXALTAR O CIDADÃO.
É COMUM VOCÊ VER TODOS OS DIAS,
ENTREVISTA EM COLUNA, POESIAS,
BELAS CRÔNICAS DE GENTE INTELIGENTE.
PARABÉNS JUNIOR FINFA PELO BLOG,
DESAFOGUE ESTES FATOS E NOS AFOGUE,
NESTE MAR DE NOTÍCIAS QUE É DA GENTE.
DIOMEDES MARIANO.
ESPAÇO DA POESIA
Ai! Se sêsse!…
Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?…
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!
ZÉ DA LUZ.
ESPAÇO DA POESIA
ESPAÇO( PERMUTA )
Alugarei o seu corpo esculturado,
Mas devemos trocar beijos primeiro,
O que a gente trocar fica trocado,
Aluguel você sabe, é passageiro.
Se aceitar, este acordo está fechado,
Nem precisa recibo, eis o dinheiro,
Mas eu quero beija-la e ser beijado,
O restante virá por derradeiro.
Vou cumprir todas regras do papel,
Logo após o contrato de aluguel,
Eu dispenso seu corpo tentador.
Mas seus beijos mulher, irão comigo,
Meu carinho estará sempre contigo,
Celebrando a paixão do nosso amor.
Diniz Vitorino.
ESPAÇO DA POESIA
Vem o ser predestinado,
Morrer fraco, viver forte,
A vestimenta da morte,
Não serve pra o batizado,
Depois que dá-se o traslado,
Da matéria falecida,
O espírito Deus convida,
Se salva se tiver sorte,
COMEÇA A VIDA DA MORTE,
DEPOIS DA MORTE DA VIDA.
A morte é lança atirada,
No peito da vida nova,
A matéria tem por cova,
A derradeira morada,
A poupança acumulada,
Da fortuna adquirida,
Não tem vaga garantida,
No derradeiro transporte,
COMEÇA A VIDA DA MORTE,
DEPOIS DA MORTE DA VIDA.
Dos que se tornam finados,
Fica a saudade somente,
Na lembrança de um parente,
Dos outros entes criados,
Os sonhos são sepultados,
A vaidade é vencida,
O adeus da despedida,
Não tem cristão que suporte,
COMEÇA A VIDA DA MORTE,
DEPOIS DA MORTE DA VIDA.
Diomedes Mariano.
ESPAÇO DA POESIA
HOJE, SETE DE SETEMBRO,
DIA DA INDEPENDÊNCIA,
DE UM PAÍS COMANDADO,
POR QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA,
DE UM POVO POBRE E SOFRIDO,
LITERALMENTE ESQUECIDO,
NOS MONTUROS, NA SARJETA,
VÍTIMA DO GRANDE DESMANDO,
DE QUEM ESTÁ NO COMANDO,
COM PAPEL E COM CANETA.
NÃO SE TEM INDEPENDÊNCIA,
SE FALTA CIDADANIA,
AOS QUE NÃO OUVEM ECOAR,
A VOZ DA DEMOCRACIA,
COM SALÁRIOS REDUZIDOS,
HOSPITAIS PÚBLICOS FALIDOS,
ESCASSEZ NA SEGURANÇA,
ONDE OS CANALHAS SE ABRAÇAM,
OS POLÍTICOS NÃO NOS PASSAM,
O MÍNIMO DE CONFIANÇA.
O PROFESSOR VAI AS RUAS,
NOSSOS ALUNOS TAMBÉM,
GRITAR POR INDEPENDÊNCIA,
JÁ SABENDO QUE NÃO TEM,
A BANDEIRA É HASTEADA,
LITERALMENTE MANCHADA,
PELA GOSMA DA DESORDEM,
A LAMA DO RETROCESSO,
POR VER QUE “ORDEM E PROGRESSO”
NÃO TEM PROGRESSO E NEM ORDEM.
MESMO ASSIM BRASIL AMADO,
TE PREZO DE CORAÇÃO,
A TUA ENORME RIQUEZA,
SERVE A UNS E OUTROS NÃO,
ME RESTA COMO ACALANTO,
ENCANTAR-ME EM TEU ENCANTO,
PELO QUE TE QUERO BEM,
CONFIAR SOMENTE EM CRISTO,
JÁ QUE OS HOMENS, PELO VISTO,
NÃO TÊM RESPEITO A NINGUÉM.
DIOMEDES MARIANO.
ESPAÇO DA POESIA
Quem numa separação,
Sofrer contrariedade,
Não lamente o que perdeu,
Busque uma nova amizade,
Porque não é de espingarda,
Que a gente mata saudade.
Manoel Filó.
Minha mulher me deixou,
No mais triste anonimato,
Era eu, o gato e ela,
Hoje sou eu e o gato,
Eu escapo com cachaça,
Ele se vira com rato.
Luiz Campos.
ESPAÇO DA POESIA
Papai sou tua menina,
Te fiz um ser completo,
Teu sorriso vive repleto,
De paz e muito Amor,
Mesmo sendo tão pequenina,
Iluminei teu universo,
Querendo ser cada verso,
Nossa união foi metrificada,
Meu Papai lindo, Obrigada,
Por ser a luz que me guia.
Feliz Dia dos Pais meu Papai lindo. Sua filha Lavínia
Minha linda princesa hei de seguir,
Cada passo da tua meninice,
Uma vida longeva a Deus pedir,
Se Deus pai neste instante me ouvisse,
Como forma de te retribuir,
Todo dia dos pais iria ouvir,
Tudo quanto de Belo você disse.
Papai Diomedes Mariano