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Espaço da Poesia

QUADRAS (TROVAS)

SEI QUE PAREÇO UM LADRÃO,
MAS HA MUITOS QUE CONHEÇO,
NÃO PARECENDO QUE SÃO,
SÃO AQUILO QUE PAREÇO.

NA RUA DOS MEUS AMORES,
NO MAIS HUMILDE RECINTO,
MORA MARIA DAS DORES,
DONA DAS DORES QUE SINTO.

AMAR É BOM, MAS ASSUSTA,
CAUSA DOR, PROVOCA QUEIXA,
O AMOR QUE MENOS CUSTA,
CUSTA A SAUDADE QUE DEIXA.

CADA DIA QUE SE PASSA,
EU VEJO A MORTE ATREVIDA,
DIMINUINDO UMA BRAÇA,
NA CORDA LONGA DA VIDA.

SE VOCÊ QUISER SABER,
O MAL QUE O TEMPO LHE FEZ,
BASTA HA CADA CINCO ANOS,
IR NO ESPELHO UMA VEZ.

DA MULHER QUE MATA A SEDE,
DO MEU POBRE CORAÇÃO,
TENHO LEVADO MAIS NÃO,
DO QUE VENDEDOR DE REDE.

UM ESPELHO EU CONDUZIA,
PARA OLHAR MINHA BELEZA,
PORQUE JÁ TINHA CERTEZA,
QUE ELA DESAPARECIA.


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