Botei vaca no pasto, tangi gado,
Toquei fogo em coivara, acerei broca,
Atirei de espingarda soca soca,
Em perdiz, lambu pé, paca e veado,
Cortei feixe de lenha de machado,
Limpei mato nas pedras com a mão,
Jejuei sexta feira da paixão,
Usei fita vermelha contra olhado,
NÃO ESQUECE OS COSTUMES DO PASSADO,
QUEM NASCEU E CRIOU-SE NO SERTÃO.
Saudade é você querer,
Reencontrar sua infância,
Sentir denovo a fragrância,
Da rosa que viu nascer,
Ir ao baixio e beber,
Na cacimba que cavou,
Ao lado do seu avô,
Junto ao pé da oiticica,
SAUDADE É TUDO QUE FICA,
DAQUILO QUE NÃO FICOU.
Diomedes Mariano.