Serra Talhada registra 62 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

A Secretaria de Saúde de Serra Talhada informa que foram registrados 62 novos casos positivos de Covid-19 nas últimas 24h, totalizando 2.939 casos confirmados. São 24 pacientes do sexo masculino e 38 do sexo feminino, com idades entre 02 e 84 anos.

O número de casos suspeitos caiu para 55 e o de casos descartados subiu para 11.003. Quanto à evolução dos casos confirmados, são 2.534 pacientes recuperados, 348 em tratamento domiciliar, 13 em leitos de internamento e 44 óbitos. Em relação aos profissionais de saúde  são 99 recuperados e 11 em tratamento.

Internamentos – O município tem 20 pacientes internados (casos suspeitos e confirmados), sendo 07 no Hospam, 12 no Hospital Eduardo Campos e 01 nos Leitos de Retaguarda Municipais do Hospital São José.

O boletim diário, portanto, fica com 2.939 casos confirmados, 55 casos suspeitos,  2.534 recuperados, 11.003 descartados e 44 óbitos.

 

Comércio de praia na RMR avança para Etapa 8 e terá linha de crédito especial

Após análise do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19, o Governo de Pernambuco anunciou, nesta quinta-feira (20.08), que o comércio de praia da Região Metropolitana do Recife será incluído na Etapa 8 do Plano de Convivência com o novo coronavírus, ainda sem data prevista. Os comerciantes também terão acesso a uma linha de crédito especial, no valor de R$ 3 mil, viabilizada pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). Em entrevista coletiva, com vários secretários estaduais, também foi anunciado o avanço de Salgueiro, Petrolina e demais municípios pertencentes às Gerências Regionais de Saúde VII e VIII, referentes à Macrorregião 4, para a Etapa 6 do plano já na próxima segunda-feira (24.08). Por último, foi anunciada volta dos treinamentos de modalidades esportivas coletivas, envolvendo atletas federados e acima de 12 anos de idade.

A nova linha de crédito para os comerciantes da orla, anunciada pelo secretário Alberes Lopes (Trabalho), seguirá as mesmas condições do programa Crédito Popular, podendo ter valor máximo de até R$ 3 mil, com taxa de juros de 1,49% ao mês e até 90 dias de carência, devido à pandemia do novo coronavírus. A operação financeira pode chegar a um período de até 15 meses. O empreendedor recebe o recurso de imediato e começa a pagar em até três meses, tendo ainda mais 12 meses para quitar o valor.

“Estamos fornecendo, a partir de agora, crédito para os comerciantes da faixa de areia, iniciando com os da praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Foi uma recomendação do governador para que pudéssemos ajudar o público que precisa desse aporte. Antecipamos a volta desse comércio para a Etapa 8, ainda sem data definida, mas  é importante que todos respeitem o decreto estadual e que as prefeituras possam fiscalizar”, afirmou o secretário Alberes Lopes, acrescentando que dúvidas sobre o crédito podem ser sanadas pelo Disque AGE, no 0800 081 8081, de segunda a sexta-feira, além do site www.age.pe.gov.br.

AVANÇOS – Coube ao secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, anunciar o avanço dos municípios pertencentes às Gerências Regionais de Saúde VII e VIII, referentes à Macrorregião 4 – incluindo as cidades-polo de Petrolina e Salgueiro – para a Etapa 6 do Plano de Convivência com a Covid-19 já na próxima segunda-feira. Nessa nova fase, restaurantes e demais serviços de alimentação estarão liberados para funcionar das 6h às 20h, assim como academias de ginástica e similares, sempre respeitando os novos protocolos de segurança.

“Temos conseguido liberar as atividades econômicas de forma gradual, mas efetiva, permitindo que hoje já tenhamos cerca de 97% das atividades que representam o PIB de Pernambuco. Nesta semana, percebemos uma estabilização nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado como um todo, mas ainda em um patamar alto, o que levou o comitê a manter as regiões nas etapas em que se encontram”, disse Schwambach, citando como exceções as cidades pertencentes às Gerências Regionais de Saúde VII e VIII, com sede em Petrolina e Salgueiro, que poderão avançar para a Etapa 6 por terem registrado melhoras.

A situação nas demais macrorregiões ficou da seguinte forma: a Macrorregião I, que compreende a Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zona da Mata, permanecerá na Etapa 7 do Plano de Convivência com a Covid-19, enquanto as Macrorregiões 2 e 3 ficam na Etapa 6. A Macrorregião IV continua dividida. “O comitê de enfrentamento tem se reunido semanalmente, analisando a taxa de transmissão, o cenário epidemiológico e a evolução dos casos. Em particular, dos quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave, que demandam o sistema de Saúde. Em momentos como este, decidimos ser conservadores com algumas macrorregiões do Estado que ainda não obtiveram resultados muito significativos”, reforçou o secretário de Saúde, André Longo.

ESPORTES – A partir da próxima segunda-feira, também será permitida a retomada dos treinamentos de modalidades coletivas, como basquete, vôlei, handebol e futsal, entre outras. Porém, somente para atletas federados e maiores de 12 anos de idade. “Ainda não poderão funcionar as aulas de iniciação, como as escolinhas esportivas, nem as atividades esportivas de lazer. As demais modalidades que retornam deverão observar os protocolos gerais para prática de esportes estabelecidos pelo governo, além dos protocolos específicos das federações de cada modalidade esportiva”, explicou o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio.

Dois casos positivos detectados em Afogados da Ingazeira nesta quinta-feira

A Prefeitura de Afogados da Ingazeira informa que nesta quinta (20) foram detectados 02 casos para covid-19 em nosso município.

Os casos novos são os de 01 paciente do sexo masculino (20 anos) e 01 paciente do sexo feminino (54 anos). O homem é agricultor e a mulher é autônoma.

Novos em investigação temos 19 pacientes do sexo feminino, com idades entre 21 e 83 anos, e 19 pacientes do sexo masculino, com idades entre 09 e 54 anos.

Tivemos também 14 casos descartados após os pacientes apresentarem resultados negativos para covid-19.

Hoje, 04 pacientes apresentaram cura após avaliação clínica e epidemiológica. Já são 268 (77,2%) recuperados para covid-19 em nosso município. Atualmente, 71 casos estão ativos em Afogados.

Hoje o município atingiu a marca de 2.545 pessoas testadas para a covid-19.

Deputado Rogério Leão responde ao prefeito Romonilson Mariano

Em resposta à publicação do prefeito de São José do Belmonte, venho a público reafirmar que o mesmo, mais uma vez, tenta “me medir pela própria régua” quando, equivocadamente, fala em “inércia, incompetência e tentativa de fazer da política profissão ou cabide para benefícios pessoais”. Será que somos nós mesmos (a oposição) que estamos tentando fazer isso?. Não seria exatamente o contrário?.

Pedir que apontemos ações em blog ou onde quer que seja, sugerir que devemos mostrar serviços prestados ao povo, atacar com argumentos tão frágeis, chega a ser engraçado e nos dá a oportunidade de contra-argumentar em duas ou três linhas, com apenas um percentual ínfimo de ações realizadas por nós. A exemplo: A Estrada do Carmo (que custou em torno de R$ 24 milhões de reais). Obra conseguida por mim e pelo então secretário de transportes de Pernambuco e atual deputado federal, Sebastião Oliveira; a Escola Técnica Pedro Leão Leão (que custou em torno de R$ 11 milhões de reais) fruto, também, de ação nossa, do prefeito da época, Rogério Leão, junto ao Governo do Estado de Pernambuco; assim como o Calçamento de mais de 70 ruas; a Água do Distrito do Carmo; a Água do Jatobá; a Urbanização do Distrito de Bom Nome e, graças a mais uma ação política nossa, junto ao ex-deputado Inocêncio Oliveira, a Construção da Agência do INSS que, infelizmente, atualmente encontra-se fechada, em razão da incapacidade política do atual prefeito de, pelo menos, manter as conquistas do povo de Belmonte.

Acrescente-se ao que foi elencado acima, outras várias obras/ações que foram realizadas e prestadas contas junto aos órgãos competentes e também ao povo de São José do Belmonte, em ato público ocorrido no final do meu mandato. Ações que estão catalogadas em uma revista, na qual estão publicados os resultados em temas voltados para saúde, educação, assistência social, obras, agricultura, esportes e lazer, turismo, cidadania e juventude e demais áreas correlatas. Ações estas registradas, sobretudo, na memória do povo de São José do Belmonte que me deu a oportunidade de governar o município por 8 anos ininterruptamente e que me fez deputado estadual por 2 vezes.

Sem dúvida, São José do Belmonte experimentou um desenvolvimento não alçando em outras épocas, fruto de esforço, planejamento e luta constante. Além do apoio dos servidores municipais e investimentos conseguidos junto ao Governo Federal e ao Governo do Estado de Pernambuco. Nosso município, não só viveu uma época próspera, como teve um prefeito acessível e, acima de tudo, gentil com o povo.

Bastante diferente dos tempos atuais onde o prefeito administra embasado em soberba e arrogância. Soberba e arrogância estas que, dentre outras coisas, “amordaçam” pessoas necessitadas para que, somente assim, tenham seus direitos reconhecidos, que ousa achar que a “oposição falida” necessita se promover às custas do seu nome, que usa a cooptação de lideranças políticas como grande trunfo e, por isso, “acredita” que é dono da opinião do povo de São José do Belmonte.

Certamente, ficará conhecido como prefeito das obras alheias, uma vez que nos dias atuais São José do Belmonte não tem uma única obra que, de fato, traga grandes impactos e benefícios ao povo. Ora, será mesmo que a inércia é da oposição?? Se até os recursos para construção das creches e escolas que você está fazendo são oriundos de ação judicial exitosa impetrada por mim no ano de 2005, por ocasião do meu primeiro mandato como prefeito e que beneficiou o município no ano de 2020 em R$ 24 milhões de reais, dos quais 60% deverão ser rateados com os professores da rede municipal, motivo este que deve ter lhe incomodado e impulsionado a vir a público me atacar.

Lamentavelmente, nosso município regrediu. O que se viu nos últimos 4 anos foi uma progressiva decadência, “maquiada” em tomadas aéreas feitas por drones e estratégias de marketing que enganam os que estão fora do município e que decepcionam os que a ele retornam.

Sua incompetência é inegável e o considero um dos piores prefeitos da nossa história.

Sem mais para o momento, mais uma vez, agradeço ao povo de São José do Belmonte pela atenção, carinho e oportunidade de governar nossa terra.

Rogério Leão – Ex-prefeito e deputado estadual

Atividade turística em Pernambuco cresceu 4,2% em junho

De forma gradual, o turismo vem retornando suas atividades, apesar do panorama da pandemia do Covid-19. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última quarta-feira (19), aponta o aumento da receita de hotéis, restaurantes e locadoras de automóveis no junho: a média de crescimento da atividade turística nacional foi de 4,2%. Os dados foram revelados na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que compara junho com o mês de maio de 2020.

“Os dados divulgados pelo IBGE sobre a atividade turística no Brasil mostram uma retomada do segmento em Pernambuco. Isso comprova que estamos no caminho certo, mantendo a preocupação com as questões sanitárias e com a saúde da população e dos visitantes, mas ao mesmo tempo esse recomeço, mesmo lento, do turismo, tem um potencial para a geração de emprego e renda para nosso Estado”, destaca o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

A média nacional de junho aponta um aumento de 19,8% em comparação ao mês anterior, com destaque para o setor aéreo (+59,8%) e para os serviços de alojamento e alimentação (+17,3%). Entre março e abril, o turismo nacional chegou a registrar uma queda de 68,1%. Além de Pernambuco, outros Estados do País pesquisados pelo IBGE tiveram crescimento nas taxas de serviços das atividades turísticas em junho. Santa Catarina liderou o ranking (26,1%), seguido do Rio de Janeiro (23,7%), além de São Paulo (19,6%).

Alunos de Afogados se destacam na Primeira Fase da Olimpíada Nacional de Ciências

Foto Ilustrada

A primeira fase da Olimpíada Nacional de Ciências aconteceu no início de Agosto, e reunião mais de dois milhões de estudantes de todos os Estados do Brasil. Nesse universo gigantesco de concorrentes, 41 alunos da rede municipal de Afogados da Ingazeira obtiveram destaque se classificando para a segunda e última etapa da olimpíada, com previsão para ocorrer no próximo dia 12 de Setembro.

A Secretaria Municipal de Educação acompanhou e deu suporte à preparação dos alunos que participaram dessa primeira etapa, através das ferramentas online, tendo em vista à pandemia e às orientações da Secretaria Municipal de Saúde. De Afogados foram classificados alunos das Escolas Dom Mota (24), Ana Melo (09) e Geraldo Cipriano (08).

“Quero parabenizar as escolas, os professores, os coordenadores pedagógicos da área de ciências e aos alunos, pelo excelente resultado. Nossos alunos se classificaram disputando com mais de dois milhões de estudantes de todo Brasil. Agora é reforçar a preparação para que possamos obter ainda mais sucesso agora nessa segunda etapa, e que eles possam trazer ainda mais medalhas para a nossa coleção,” avaliou a Secretária de Educação de Afogados, Veratânia Moraes.

A Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) integra o Programa Ciência na Escola e é uma realização de cinco Sociedades Científicas: a SBF (Sociedade Brasileira de Física), a ABQ (Associação Brasileira de Química), o Instituto Butantã, a Sociedade Astronômica Brasileira e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ela resulta de um convite do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) às Sociedades e se destina a estudantes do Ensino Médio e do 8ª e 9º ano do Ensino Fundamental. Este ano, por conta da pandemia do coronavírus, a primeira fase aconteceu de forma remota, 100% online, por motivos óbvios de segurança.

Na Mata Norte, Paulo Câmara prestigia a centésima moagem da Usina Olho D’Água

Em visita à Zona da Mata Norte do Estado, nesta quinta-feira (20.08), o governador Paulo Câmara esteve na Usina Central Olho D’Água, no município de Camutanga, para prestigiar a centésima moagem de safra da cana-de-açúcar, iniciada no último dia 17 de agosto e prevista para seguir até 28 de fevereiro do próximo ano. A estimativa para a safra 2020-21 é da moagem de 1,8 milhão de toneladas de cana. Processada, essa matéria-prima deverá render 3,5 milhões de sacos de açúcar de 50 quilos, além de 35 milhões de litros de álcool.

“A indústria do açúcar e do álcool vai conseguir cumprir metas, atingir objetivos, e está gerando emprego e renda. Isso é muito importante para Pernambuco atravessar esse momento tão difícil. É um setor que tem se renovado a cada ano, buscando aprimorar-se e se profissionalizar. E os exemplos ficam, quando a gente vê uma usina como esta colhendo a sua centésima safra e, ao mesmo tempo, tendo um planejamento para os próximos anos e as próximas décadas. Isso é muito importante para a melhoria da produtividade de Pernambuco e para a geração de emprego e renda”, afirmou Paulo Câmara.

O vasto conhecimento e experiência do Grupo Olho D’Água na produção de açúcar, etanol, aguardente, energia e diversos outros tipos de álcool – associados a contínuos investimentos em novas tecnologias – possibilitam um alto índice de produtividade, gerando 3,5 mil empregos diretos e 1,5 empregos indiretos.

Satisfeito com o início da centésima safra, o diretor-presidente do Grupo Olho D’Água, Gilberto Tavares de Melo, ressaltou tratar-se da maior produção na história de Pernambuco. “Ela está gerando o equivalente a 4,5 milhões de sacos, entre álcool e açúcar convertidos. No ano passado, Pernambuco já fez uma maior safra. Este ano, comemorando o centenário, o grupo está desafiado a bater esse recorde”, enfatizou.

QUARTA GERAÇÃO – Considerado o maior processador de produtos de açúcar e álcool do Nordeste, o Grupo Olho D’Água teve origem em 1920, quando os empresários Artur Tavares de Melo, Samuel Hardman e José Hardman assumiram o Engenho Olho D’Água em Pernambuco. Atualmente, o grupo é comandado pela quarta geração de administradores, uma empresa familiar de base sólida.

O grupo iniciou um amplo processo de expansão, tanto no setor sucroalcooleiro como na diversificação para outras atividades industriais. Atualmente, reúne três empresas sucroalcooleiras: Usina Central Olho D’Água; COMVAP – Açúcar e Álcool Ltda., no Piauí (município de União); e Usina GIASA, adquirida em 2019 e localizada na Paraíba (município Pedras de Fogo).

Pernambuco é, atualmente, o quarto maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, com uma média estimada entre 12 e 13 milhões de toneladas por ano, gerando cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos. O setor sucroalcooleiro é o que mais emprega no Brasil, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Hoje, o Estado contabiliza 11 usinas em operação. A Zona da Mata é a maior região produtora, e, no total, 25 cidades pernambucanas têm na indústria sucroalcooleira a sua principal atividade econômica.

BENEFÍCIO FISCAL  – Por meio da Lei nº 15.584, aprovada pela Assembleia Legislativa em setembro de 2015, o Governo de Pernambuco concedeu benefícios fiscais nas operações com Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC) e açúcar, proporcionando uma redução de 50% na carga tributária para usinas em situação de recuperação judicial, inativas há mais de um ano e que estejam arrendadas a cooperativas de produtores de cana-de-açúcar.

Com a medida, foram gerados mais empregos e renda na Zona da Mata pernambucana, favorecendo, sobretudo, pequenos agricultores, que antes precisavam escoar sua produção para Estados vizinhos. A iniciativa possibilitou a retomada da produção de duas grandes usinas da Zona da Mata, Cruangi e Pumaty, que se encontravam paralisadas e em processo de recuperação judicial. As empresas foram arrendadas às cooperativas de produtores de cana AGROCAN e COAF – com o apoio do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria estadual de Desenvolvimento Agrário – em mais uma investida no soerguimento do setor sucroalcooleiro.

João Campos defende desbloqueio de auxílio para merenda escolar

Em nota pública, o deputado federal João Campos e os coordenadores da Comissão Externa de Acompanhamento do Ministério da Educação (Comex/MEC) condenaram os.três vetos do governo federal a pautas prioritárias para a educação e defenderam o desbloqueio de auxílio para merenda escolar.  Os trechos vetados versam sobre o papel de assistência da União aos entes federados na área educacional, o uso de recursos vindos da Emenda Constitucional nº 106 para a execução de ações suplementares voltadas à educação e a destinação dos recursos do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) durante a pandemia.

“Durante a pandemia, já reforçamos o claro entendimento sobre o papel do MEC na coordenação nacional da educação. Os vetos da União a propostas importantes da lei aprovada são perigosos porque reforçam a posição de inércia do Ministério. É inadmissível bloquear os recursos em relação à merenda escolar, por exemplo. Por isso, vamos trabalhar pela derrubada dos vetos no Congresso Nacional”, afirmou o deputado federal João Campos (PSB-PE), coordenador da Comex.

“O Congresso Nacional vai fazer o seu papel, analisar e derrubar os vetos necessários para termos o melhor texto possível, que garanta mais assistência técnica e financeira aos estados e municípios para que as desigualdades educacionais não se agravem ainda mais”, reforçou a deputada Luísa Canziani, coordenadora temática da Comex e relatora do projeto que resultou na Lei 14.040/2020.

A preocupação dos parlamentares sobre a merenda escolar diz respeito ao veto do repasse de recursos para o auxílio a governos e prefeituras na questão alimentar. O governo federal opta por vetar a distribuição direta dos recursos advindos do PNAE para os pais e responsáveis. Além da medida ter caráter temporário, o envio de recursos às famílias é uma forma de garantir que os alunos brasileiros tenham direito a alimentação, nos casos em que estados e municípios não possuam a logística necessária para a distribuição de alimentos in natura, além de evitar o risco de filas e aglomerações no recebimento do benefício.

“O veto do presidente à distribuição direta dos recursos da merenda para as famílias mostra o distanciamento do governo federal das demandas reais da população. A medida teria caráter temporário e garantiria acesso a uma alimentação de qualidade durante a pandemia, justamente quando as famílias mais pobres perderam renda. Precisamos avançar nas políticas públicas que tenham impacto na vida dos brasileiros e não causem desequilíbrio nas contas públicas”, salientou o vice-coordenador da Comex, Felipe Rigoni (PSB-ES).

“O MEC está alheio à crise provocada pela pandemia e sequer sabe o número de estudantes em ensino remoto no País. Não cumpre o papel de fazer uma coordenação nacional de enfrentamento a este grave momento pelo qual passamos. E agora nega a possibilidade de oferecer alimentação às famílias dos alunos que mais precisam. Já estamos trabalhando no Congresso para reverter essa situação”, corroborou o coordenador temático Professor Israel (PV-DF).

Em vez do veto, os parlamentares entendem que caberia à União estabelecer os requisitos mínimos para o recebimento do benefício pelos pais e responsáveis, como no caso do Bolsa Família ou através da criação de um Cartão Alimentação, a exemplo de Pernambuco, Bahia e São Paulo, onde a família recebe o valor da merenda para assegurar maior agilidade e segurança sanitária na garantia desse benefício. Em complementação, essa também pode elaborar ações de fiscalização e de prestação de contas a fim de verificar o uso do recurso do PNAE pelos entes federados. Segundo a coalizão, a falta de direcionamento dos recursos da merenda escolar durante a pandemia gera retenção desse investimento nos cofres dos estados e municípios, impedindo o acesso aos estudantes à alimentação, que antes recebiam nas escolas. Atualmente, o Brasil tem 39 milhões de estudantes na rede básica do ensino público, contingente que seria beneficiado pelos recursos bloqueados.

Além disso, dizem os deputados, não utilizar o “orçamento de guerra”, proposto na Emenda Constitucional nº 106/2020 para os fins acima especificados, indica omissão por parte da União em seu papel suplementar, uma vez que tais recursos visam justamente minimizar os impactos da pandemia no andamento de atividades prioritárias, o que inclui a educação. Ao alegar que a  Emenda não estabeleceu dotação orçamentária específica para o combate a covid-19, observa-se que o Poder Executivo não cumpriu de forma clara o seu papel em identificar as autorizações de que trata o caput da medida legislativa.

“Esses vetos vão contra o discurso proferido de ‘mais Brasil e menos Brasília’. Porque prejudicam nossos municípios na adaptação de aulas e atividades pedagógicas não presenciais durante a pandemia. É um atraso social que pode atrapalhar o processo de alfabetização de muitos brasileiros neste período”, corroborou o também coordenador temático Eduardo Bismarck (PDT-CE), defensor do Pacto Federativo.

“Negar apoio financeiro aos estados e municípios para o ensino remoto, por exemplo, é compactuar com o aumento da desigualdade educacional no país. Durante a pandemia, o MEC se ausentou do seu papel de coordenação dos esforços educacionais. O presidente reafirma o desprezo pela educação”, avalia a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), relatora da Comex.

Os parlamentares concluem a nota considerando que, neste momento, é preciso que a União, os estados e os municípios atuem de forma conjunta na superação dos desafios apresentados pela pandemia e pedindo uma articulação do Congresso na derrubada dos vetos.

Pernambuco firma acordo com a Caixa para modelagem de PPP voltada ampliar empreendimentos de abastecimento de água

Com o objetivo de garantir a sustentabilidade hídrica de seis municípios da região sul do Grande Recife e atender às demandas do Complexo Industrial Portuário de Suape, o Governo de Pernambuco firmou contrato, na última semana, com a Caixa para estruturar soluções para ampliar a oferta de água. A iniciativa vai levar melhorias no abastecimento, por meio de novos empreendimentos, para as cidades de Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Moreno, beneficiando mais de 1,4 milhões de moradores dessas localidades.

O acordo foi assinado dentro do Programa de Parcerias Estratégicas de Pernambuco (PPPE), pelos secretários de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista, e o de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto. O contrato segue o modelo de projeto público-privado (PPP) e engloba a construção de uma barragem para contenção de cheias e captação de água bruta do Rio Ipojuca em terras do Engenho Maranhão, na cidade de Ipojuca, a implantação de adutoras, a ampliação de Estações de Tratamento de Águas (ETAs), além da integração do sistema de abastecimento de água já existente.

Após a fase de projeto, a execução das obras será entregue a empresas nacionais e internacionais por meio de leilão público. “A parceria realizada pelo Governo de Pernambuco reafirma a nosso esforço como gestão para ampliar o sistema abastecimento de água na Região Metropolitana do Recife, aumentando a cobertura existente, e levando mais qualidade de vida aos moradores dessas cidades”, ressalta a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista.

Ainda de acordo com a gestora, a construção da Barragem do Engenho Maranhão irá garantir a segurança hídrica necessária para a RMR, além de ampliar a capacidade de acumulação dos reservatórios existentes para o suprimento de água potável. “Esse é um dos projetos hídricoss do Estado desde a década de 70. O empreendimento vai possibilitar promover alternativas de flexibilidade operacional para o abastecimento das cidades e das indústrias em operação na região”, ressalta. A Compesa, que irá operar a barragem, realiza estudos para saber a viabilidade da obra desde 2011.

Para o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto, a assinatura do acordo reafirma a relevância do Programa de Parcerias Estratégicas de Pernambuco (PPPE) para acelerar importantes projetos de interesse dos pernambucanos. “A barragem e os empreendimentos agregados garantirão o abastecimento à população da região e beneficiarão também as indústrias e a economia local. É mais um projeto da carteira do PPPE que começa a tomar forma e isso reforça sua importância em angariar investimentos em infraestrutura que ajudarão o Estado no processo de retomada econômica no período pós-pandemia”, pondera.

“A parceria permitirá o fortalecimento da relação com o Governo do Estado e demais municípios envolvidos no projeto, reforçando nosso compromisso com a missão e objetivo organizacional de ser o principal agente de políticas públicas e parceiro estratégico de Pernambuco em seus desafios e negócios”, diz o Gerente de Filial de Governo da caixa no Recife, Cláudio Freitas Gonçalves. A contratação reflete um passo significativo para a consolidação da CAIXA em projetos de PPP voltados a saneamento em total aderência aos desafios de governo estabelecidos recentemente com a publicação do novo marco de saneamento básico que prevê como meta de universalização garantir o atendimento de 99% da população com água potável (art. 11B da Lei nº 11.445/07, alterada pela Lei nº 14.026/20).

No MPPE, Aline protocola notícia-crime sobre vazamento de informações da criança que teve gravidez interrompida

Buscando uma apuração rigorosa e punição para os responsáveis pelo vazamento de informações sobre presença da menina de 10 anos que teve a gravidez interrompida no Cisam, a vereadora Aline Mariano (PP) esteve no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) acompanhada dos advogados André Francisco, Maria Carvalho, Ulisses Dornelas e Cristiane Barbosa..

A parlamentar protocolou a notícia-crime no MPPE com o objetivo de garantir mais rigor na investigação que vai apontar se houve vazamento da informação acerca da chegada da menina capixaba no Cisam e quem seriam os responsáveis por repassar que a criança estava na unidade de saúde a ponto de promover aglomerações em frente ao hospital.

“Precisamos identificar se houve vazamento e quem vazou essas informações da chegada da menina na unidade de saúde. O que a gente assistiu nas redes sociais e na imprensa foi um absurdo. Tanto a criança quanto os profissionais de saúde foram xingados e até chamados de assassinos. O que nos conforta é que o procedimento foi feito e a garota já recebeu alta. A nossa vinda ao MPPE é para reforçar a importância da apuração desse caso e a punição para os responsáveis pelo vazamento de um assunto que teria que ser sigiloso por lei. A polícia e o Ministério Público sempre trabalham de forma integrada e eu tenho certeza que o desfecho deste caso vai servir de exemplo para que histórias semelhantes a essa não sejam expostas”.