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Até a vitória

Jarbas se licencia por motivos de saúde e Fernando Dueire assume o Senado

Para realizar um tratamento de saúde, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB) se licenciou do cargo. Com informações do Blog do Edmar Lyra

Em seu lugar, nos próximos quatro meses, assume a representação de Pernambuco no Senado Federal Fernando Dueire (MDB), primeiro suplente de Jarbas. A posse deverá ocorrer conforme regimento interno da Casa, que estipula a convocação pela presidência.

Pernambucano, natural do Recife, Fernando Antônio Caminha Dueire tem 63 anos e é formado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, com pós-graduação em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Servidor público concursado, tem uma parceria de trabalho com Jarbas Vasconcelos há mais de 20 anos, com participação efetiva em entregas e projetos importantes que contribuíram para o desenvolvimento de Pernambuco.

Superintendente geral da CBTU em Pernambuco entre os anos de 1995 e 1998, Fernando Dueire coordenou o projeto de expansão da linha sul do metrô do Recife, trecho que incluiu ainda o percurso TIP/Camaragibe.

Foi secretário de Infraestrutura de Pernambuco de 1999 a 2006, durante a gestão dos governadores Jarbas Vasconcelos e José Mendonça Filho. Na ocasião, presidiu os conselhos de administração da Celpe, Compesa, Copergás, Porto do Recife e Metropolitano de Transportes Urbanos. Nesse período, foi o responsável pelas principais obras estruturadoras do Estado.

Durante a crise energética que afetou duramente o Brasil no ano de 2001, Dueire presidiu o Conselho Nacional dos Secretários de Energia (2001/2003), tendo participação direta nas estratégias adotadas pela Presidência da República para contornar os impactos dos apagões que atingiram o País e consequentes transformações no sistema elétrico brasileiro.

Sua atuação em Brasília foi fortalecida durante os anos de 2007 a 2015 quando, também ao lado de Jarbas Vasconcelos, seguiu em sua assessoria técnica no Senado Federal. “É com muita tranquilidade e responsabilidade que assumo esse novo desafio pelos próximos quatro meses. Uma responsabilidade com os interesses do meu Estado e também com todo o trabalho que o senador Jarbas vem desenvolvendo ao longo de sua trajetória política”, afirma Fernando Dueire. (Informações: Blog do Elielson)

Tadeu Alencar integra equipe de transição de Lula no grupo de Justiça e Segurança Pública

O Deputado Federal Tadeu Alencar (PSB-PE) foi um dos nomes anunciados pelo Vice-Presidente eleito, Geraldo Alckmin, para fazer parte da equipe de transição do Presidente Lula, que assume o Governo Federal no início de janeiro. Tadeu passa a integrar a equipe de Justiça e Segurança Pública, que é comandada pelo ex-Governador do Maranhão e Senador eleito Flávio Dino.

“É uma satisfação enorme estar ao lado do Presidente Lula, do meu companheiro de partido Geraldo Alckmin, Vice-Presidente eleito, do Senador Flávio Dino e de tanta gente qualificada e de espírito público, nesse momento tão importante para o Brasil. O próximo ano será de soerguimento do nosso País, que, além dos seus problemas crônicos, sofreu uma devastação das suas políticas públicas, o que vai exigir do novo governo muito trabalho e muita capacidade política e administrativa. Há muito a fazer”, comentou Tadeu.

Tadeu Alencar chega ao grupo com um vasto currículo na vida pública. Está no seu segundo mandato como Deputado Federal por Pernambuco e antes disso foi uma peça importante no Governo de Eduardo Campos em Pernambuco, sendo Procurador Geral do Estado no primeiro mandato e Secretário da Casa Civil no segundo, além de ser integrante da Advocacia Geral da União, como Procurador da Fazenda Nacional, condição na qual já ocupou cargos de relevo naquela instituição.

“A hora é de aplicar no governo o que funcionou na campanha, juntar o Brasil para enfrentar os seus muitos problemas. Vamos levar o nosso aprendizado no parlamento e no serviço público para subsidiar o trabalho que já vem sendo feito com muita competência. A transição tem o caráter de contribuir com dados, informações e sugestões para a consideração do Presidente eleito, dentro do programa de governo que já foi aprovado pelas urnas. Ele é que será executado.”

E arremata:

“O trabalho realizado pelo Coordenador da transição, Geraldo Alckmin tem sido muito importante na montagem das equipes que colaboram na transição e, tem prestigiado nomes com experiência, mas também que expressem diversidade, meritocracia e representatividade. Nesses anos todos aprendemos sobre o funcionamento da administração pública e nos temas sensíveis para os quais fui indicado na transição. Estou pronto para ajudar”.

O Grupo de Transição da Justiça e Segurança Pública da transição é coordenado pelo senador eleito e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, do PSB. Segundo ele, o leque de temas a serem enfrentados pelo novo governo inclui, prioritariamente, o debate sobre armamento desenfreado da população.

Podemos anuncia incorporação do PSC, e partido terá 18 deputados e 7 senadores em 2023

Por Victor Boyadjian, TV Globo — Brasília

O partido Podemos anunciou incorporação do PSC nesta terça-feira (22). Sigla mantém o nome Podemos e adota o número de urna do PSC: 20.

A incorporação vai ser formalizada em convenção marcada para o início de dezembro. Ao se tornarem uma sigla só, Podemos e PSC terão, em 2023, uma bancada de 18 deputados federais e 7 senadores. Será a oitava maior bancada da Câmara.

Nas eleições de outubro, o PSC não atingiu a cláusula de barreira, regra que estipula a quantidade mínima de parlamentares e de votos em todo o país que um partido precisa obter para manter acesso a determinadas verbas e direitos.

Ao não atingir a cláusula de barreira, o PSC perderia, em 2023, acesso aos fundos eleitoral e partidário, além de tempo de televisão e vaga nos debates das eleições 2024 e 2026, por exemplo.

Fusão
No início de outubro, após a votação do primeiro turno, os partidos PROS e Solidariedade anunciaram fusão.

Sozinhas, as siglas não haviam alcançado a cláusula de barreira. Outras fusões são esperadas nos próximos meses.

Marília Arraes é anunciada na equipe de transição do presidente Lula

O vice-Presidente da República eleito, Geraldo Alckmin, anunciou, nesta terça-feira (22), a deputada federal Marília Arraes como integrante da equipe de transição do presidente Lula. A parlamentar integrará a equipe responsável pela área do Desenvolvimento Regional. O anúncio destaca a força política que Marília construiu nacionalmente.

Bastante articulada no Congresso Nacional e extremamente atuante em seu mandato na Câmara dos Deputados, Marília reforçou, novamente, seu compromisso com o presidente Lula. “Fiquei muito feliz com o convite para integrar a equipe de transição do presidente Lula. Sei da responsabilidade que o momento exige, por isso vamos trabalhar muito nos próximos meses para ajudá-lo a recuperar a esperança dos brasileiros e brasileiras que acreditam em um país mais justo”, afirma.

A deputada federal destacou a importância do apoio de seu partido, o Solidariedade, e agradeceu o convite feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. “Faço questão de agradecer pela oportunidade de participar da equipe de transição a todas as lideranças do nosso partido, em especial ao presidente Paulinho da Força. Vamos trabalhar ainda mais pelo Brasil”, finaliza.

Marília Arraes, que nas últimas eleições disputou o Governo de Pernambuco e obteve mais de 2.1 milhões de votos, foi também o nome apoiado por Lula em Pernambuco no segundo turno do pleito. Muito próxima ao presidente eleito, Marília sempre esteve ao lado do petista e sua escolha para a equipe de transição é uma demonstração de força e da confiança de Lula na pernambucana.

Danilo integra a equipe de transição de Lula

O deputado Danilo Cabral foi indicado nesta terça-feira (22) para compor o Gabinete de Transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Ele fará parte do grupo técnico da Educação. O anúncio foi feito por Geraldo Alckmin durante coletiva realizada no início desta tarde, onde o vice-presidente eleito e coordenador da transição também anunciou os relatores para os grupos técnicos.

“Nossa contribuição será no sentido de procurar aprimorar o trabalho que já vem sendo feito pela Comissão, incorporando informações que estão em curso, inclusive, dentro do próprio Poder Legislativo. Isso não só para que a gente aperfeiçoe o diagnóstico do que, de fato, representa a situação da educação pública brasileira neste momento, mas que também a gente possa ainda durante este exercício Legislativo dar contribuição para garantir os recursos necessários para a preservação do serviço público de educação de qualidade”, afirmou Danilo.

Ele destacou as demandas que estão sendo discutidas em torno do Orçamento para a área de educação. “No debate da PEC da Transição, além da questão mais relevante que é o financiamento do Bolsa Família, estão embutidos recursos para a área de educação. Temos, hoje, um subfinanciamento na merenda escolar e precisamos garantir recursos para essa área, como também existe uma grave crise nas universidades públicas. Então, nossa contribuição é não só olhar a partir de 2023, mas também procurar ajudar ainda nesta Legislatura para que a gente possa sanar os cortes que foram feitos pelo governo do presidente Bolsonaro na educação”, frisou Danilo

Danilo tem uma longa trajetória vinculada à educação. Ele foi secretário de Educação de Pernambuco na primeira gestão de Eduardo Campos (2007 – 2010) e presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados (2018 – 2019). Na Casa, ele também foi vice-presidente da Comissão do Novo Fundeb e um dos coordenadores da Frente Parlamentar de Valorização das Universidades e Institutos Federais.

A Educação é um dos 31 Grupos Técnicos do Gabinete de Transição. Esses grupos são responsáveis pela produção de um relatório final, com diagnóstico abrangente de cada área, reunindo informações sobre o funcionamento e a atuação dos órgãos e entidades que compõem a Administração Pública Federal. De acordo com o cronograma, eles devem entregar um diagnóstico preliminar, com alertas dos órgãos de controle, uma análise da estrutura de cada área e uma lista preliminar com sugestões de atos normativos que devem ser revogados a partir de janeiro de 2023 até o dia 30 de novembro.

Até o dia 11 de dezembro, os grupos devem apresentar um relatório final, com análise dos programas implementados pela atual gestão, assim como dos programas das gestões do PT que foram descontinuados. Esses relatórios serão encaminhados à Coordenação Executiva do Gabinete de Transição, que fará um relatório final a ser entregue ao vice-presidente, que encaminhará ao presidente eleito. Os ministros indicados pelo presidente eleito receberão os relatórios de cada área.

Morre o cantor e compositor Erasmo Carlos, aos 81 anos, no Rio de Janeiro

Por Portal Folha de Pernambuco

O cantor e compositor Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira (22), aos 81 anos, no Rio de Janeiro. Ele foi internado pela manhã no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, e a causa da morte ainda não foi divulgada.

Em outubro, o artista chegou a ser internado no mesmo hospital, com um quadro de edema. Após 17 de internação, ele recebeu alta e agradeceu aos fãs que torceram por sua recuperação por meio das redes sociais.

“Obrigado a Deus, a todos que cuidaram de mim, rezaram por mim e se torceram pela minha recuperação… Essa foto com a Fernanda traduz como estamos felizes”, escreveu o artista ao publicar uma foto ao lado da esposa, Fernanda Passos.

No Instagram, a última publicação do Tremendão foi comemorando o Grammy Latino vencido na última quinta-feira (17). Erasmo venceu o prêmio na “Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa”, com “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda”, seu último disco.

Nascido no dia 5 de junho de 1941, no Rio de Janeiro, Erasmo Carlos foi um dos pioneiros do rock brasileiro. Um dos principais nomes da Jovem Guarda, o cantor foi o mais ativo parceiro de Roberto Carlos, com quem escreveu músicas de sucesso, como “Se Você Pensa”, “Sua Estupidez” e “É Preciso Saber Viver”. (Foto: Guto Costa/Divulgação)

Gleisi vê mercado financeiro ‘ansioso’ e diz que Lula não deve anunciar ministros nesta semana

Por Luiz Felipe Barbiéri, g1 — Brasília

Presidente do PT e uma das coordenadoras da transição do governo, a deputada Gleisi Hoffmann (PT) afirmou nesta segunda-feira (21) que a ansiedade para o anúncio dos nomes que deverão assumir os ministérios em 2023 é do mercado financeiro.

Segundo ela, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, não está “com tanta pressa” e que os indicados não devem divulgados nesta semana.

“Eu acho que ele (Lula) não está com tanta pressa. O pessoal do mercado que está mais ansioso, alguns que estão mais ansiosos. Acho que ele está com a coisa bem resolvida na cabeça”, disse Gleisi.
Lula tem sido pressionado para iniciar o anúncio da equipe ministerial pelo titular da Fazenda, como forma de acalmar o investidores.

“Não acho (que deva sair nesta semana). O presidente Lula está vindo pra cá só na quarta-feira, e aí é que vai começar a conversar, vai começar a pensar. Ele não adiantou nada. Acho que essa semana é muito difícil”, afirmou ao sair de uma reunião na liderança do PT.

Segundo o Blog do Valdo Cruz, a avaliação de uma ala da transição é que Lula está errando em demonizar o mercado, e os prejudicados vão ser ele e o país.

Antecipar o anúncio do ministério para antes de dezembro tem sido apontado também como uma forma de facilitar as negociações para aprovar a PEC da Transição, uma vez que os partidos teriam precificado seu espaço na nova gestão.

Gleisi, no entanto, discorda da avaliação de que isso facilitaria a tramitação do texto .

“Não acho que seja isso. Acho que essa é uma ansiedade mais do mercado do que da Casa”.

Teresa Leitão cumpre, em Brasília, 1ª agenda como senadora eleita

A senadora eleita Teresa Leitão passa esta semana em Brasília cumprindo uma extensa agenda política. É a sua primeira viagem oficial após a eleição. Convidada para o Seminário Conhecendo o Senado Federal, Teresa vai aproveitar para ter reuniões já agendadas com o PT, com senadores e com a equipe de transição do governo federal.

O seminário acontece até quarta-feira (23) e é promovido pela Secretaria Geral do Senado, com objetivo de apresentar aos eleitos o funcionamento e as regras da Casa. “Esse seminário vai ser muito importante para sabermos qual é a dinâmica, a composição, a estrutura disponível. E também será a primeira oportunidade de estar frente a frente com os novos senadores eleitos”, avalia Teresa Leitão.

Há uma semana Teresa passou a integrar o Grupo de Trabalho da Educação, da equipe de transição. Desde então, participou de reuniões virtuais. Ela vai aproveitar a estadia em Brasília para ir ao Centro Cultural do Banco do Brasil para se reunir presencialmente com o GT.

Uma outra atividade já agendada é uma reunião da Bancada do PT no Senado, com participação da presidenta do partido, Gleisi Hoffmann. Neste encontro serão tratados temas como a conjuntura nacional, a PEC da Transição, e a agenda legislativa, entre outros.

Esta é a primeira viagem que a senadora eleita por Pernambuco faz após o acidente sofrido em 30 de setembro, quando teve uma fratura no fêmur. Desde então, por ordem médica, ela só tem participado de reuniões virtuais. “É muito bom poder retomar as atividades presenciais aos poucos”, comentou. (Foto: Mariana Lima)

Ministro da Defesa do governo Lula será civil, diz Aloizio Mercadante

Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Ex-ministro coordena grupos técnicos da transição. Ministério da Defesa foi chefiado por civis nas gestões FHC, Lula e Dilma e comandado por militares nos governos Temer e Bolsonaro.

O coordenador dos grupos técnicos que fazem a transição de governo, Aloizio Mercadante (PT), afirmou nesta sexta-feira (18) que o ministro da Defesa do futuro governo Lula será um civil.

Mercadante deu a declaração ao conceder entrevista coletiva na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde atua a equipe de transição.

“O presidente [Lula] já disse isso publicamente, que o ministro da Defesa será um civil. Foi no governo dele e será [no novo mandato]”, declarou Mercadante.

Criado em 1999, o Ministério da Defesa foi chefiado por civis nos governos Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff. Em 2018, último ano do governo Michel Temer, a pasta passou ser comandada por militares.

O governo Jair Bolsonaro, que assumiu em 2019, também manteve militares à frente do ministério nos últimos quatro anos. (Foto: Ministério da Defesa/Reprodução)