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Hamas propõe libertar reféns em troca de cessar-fogo, diz TV

O Hamas ofereceu ao governo de Israel libertar alguns dos 203 reféns capturados pelo grupo terrorista em troca de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, segundo apurou a rede britânica BBC.

De acordo com a BBC, membros da negociação ainda discutem o acordo.

Os reféns foram capturados por integrantes do Hamas durante o ataque terrorista que o grupo fez no sul de Israel em 7 de outubro. Entre eles, há cidadãos israelenses e de países como o Reino Unido, os Estados Unidos, a Rússia e o Brasil, segundo o Ministério da Defesa de Israel.

O Itamaraty afirmou não ter recebido informação sobre reféns nacionais.

Israel afirma que Jihad Islâmica é a responsável por explosão em hospital

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que 500 pessoas morreram em um ataque ao hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, nesta terça-feira (17). As Forças de Defesa de Israel responderam em um comunicado, no qual afirmam que hospitais não são alvos deles. Os israelenses afirmaram que a Jihad Islâmica foi quem atacou o hospital.

Segundo os israelenses, um foguete que foi disparado da Faixa de Gaza em direção a Israel passou perto do hospital na cidade de Gaza quando o edifício foi atingido.

“A partir da análise dos sistemas operacionais das Forças de Defesa de Israel, foi lançada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel que passou nas proximidades do hospital, quando este foi atingido. De acordo com informações de inteligência, de diversas fontes de que dispomos, a organização Jihad Islâmica Palestina (JIP) é responsável pelo lançamento fracassado que atingiu o hospital.”

O porta-voz da Jihad Islâmica nega que eles sejam os responsáveis pela explosão do hospital em Gaza.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “terroristas selvagens atacaram o hospital em Gaza, e não as Forças de Defesa de Israel”.

Daniel Noboa, filho de um dos maiores empresários do país, é eleito presidente do Equador

Daniel Noboa, filho de um dos maiores empresários do país, foi eleito presidente do Equador neste domingo (5) com 52% dos votos. Ele disputou o segundo turno com Luisa González, candidata do ex-presidente Rafael Correa, que ficou com 48%, segundo a AFP.

“Com mais de 90% das atas válidas em nível nacional (…) dados que, no Conselho Nacional Eleitoral, consideramos irreversíveis, virtualmente o Equador tem como presidente Daniel Noboa”, anunciou a chefe da autoridade eleitoral, Diana Atamaint.

Mais cedo, por causa da onda de violência no Equador (leia mais abaixo), Noboa foi votar utilizando um colete à prova de balas.

O vencedor receberá as credenciais para governar em 30 de novembro, conforme o cronograma do órgão de governo eleitoral.

Antes do fim da apuração nas urnas, González admitiu a derrota e parabenizou Noboa pela vitória. “Ao candidato, agora presidente eleito, Daniel Noboa, nossas felicitações profundas, porque isso é democracia”, disse a candidata, rodeada de apoiadores em Quito.

Daniel Noboa
Ex-deputado e empresário, tem 36 anos. Na Assembleia, foi presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, que tramitou diversos projetos de lei nas áreas econômica, tributária e de investimentos.

Noboa é filho de um dos maiores empresários do país e ex-candidato presidencial Álvaro Noboa.

Brasileiro deputado nos EUA é detido acusado de fraude, lavagem e roubo

Deputado norte-americano e filho de brasileiros que mentiu sobre currículo se entregou à Justiça após ser convocado a depor em processo por fraude, lavagem de dinheiro e roubo de fundos públicos.

O deputado republicano dos Estados Unidos George Santos, o filho de brasileiros que admitiu ter mentido sobre seu currículo, foi detido nesta quarta-feira (10), informou o Departamento de Justiça norte-americano.

Santos, que responde a 13 acusações na Justiça por fraude, lavagem de dinheiro e roubo de fundos públicos, se entregou nesta manhã em um tribunal de Nova York e ficará sob custódia judicial pelo menos até o fim do dia, quando participará de uma sessão judicial.

Promotores federais acusam Santos – que nasceu em Nova York mas é filho de imigrantes brasileiros e já morou no Rio de Janeiro – de uma série de crimes, como o de usar dinheiro público para compras de roupas de grife (leia abaixo todas as acusações contra Santos).

George Santos, de 34 anos, foi eleito deputado nos EUA em novembro do ano passado. Ele chamou a atenção por ele ser o primeiro republicano abertamente gay a concorrer e conquistar um assento na Câmara de Deputados do país.

Logo após sua eleição, no entanto, o jornal “The New York Times” e outros veículos revelaram que ele havia inventado quase todos os aspectos de sua vida pessoal e profissional, prinicipalmente lugares onde ele estudou e trabalhou nos EUA e detalhes sobre a trajetória de sua mãe (leia mais abaixo).

Santos reconheceu que mentiu, mas minimizou o caso e disse que não renunciaria.

Na terça-feira (9), o caso entrou oficialmente na esfera judicial, quando promotores federais apresentaram acusações criminais contra Santos, pela primeira vez desde que as mentiras de Santos vieram à tona.

Trump não será algemado ao se entregar, diz advogado

Acordo é fruto de negociação entre defesa de ex-presidente dos EUA e Promotoria de Manhattan, que pediu seu indiciamento. Trump se tornou réu na quinta-feira (30) e pode ser preso após audiência na Justiça, na terça (4).

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump não será algemado quando se entregar na próxima semana em Nova York, afirmou nesta sexta-feira (31) seu advogado de defesa, Joe Tacopina.

Trump, que se tornou réu na quinta-feira (30) em um caso de suposto suborno a uma ex-atriz pornô e pode ter de aguardar julgamento em prisão preventiva, se apresentará ao juiz responsável pelo caso na terça-feira (4). Pelas normas da Justiça dos EUA, os réus que se apresentam para o indiciamento em um Corte saem de lá já algemados.

Mas a Promotoria de Manhattan, em Nova York, onde o caso é julgado, vinha negociado as condições para a prisão do ex-presidente norte-americano com sua defesa – entre os pontos estava justamente se ele seria algemado ou não.

A prisão do ex-presidente, no entanto, não é certa. Dada a proeminência de Trump e sua candidatura em curso às eleições presidenciais de 2024 – ele já lançou sua pré-candidatura -, é provável que o juiz não considere que o ex-presidente traga risco de fuga, e Trump poderá ir embora depois do procedimento, mediante o pagamento de uma fiança, se necessário.