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Recife faz mais uma vez o maior carnaval da sua história

Marco Zero, polo principal de festas da cidade, abriu a festividade na última quinta-feira (27) e chegou ao seu sexto e último dia de shows nesta terça (4). Programação contou com ícones da música brasileira e artistas locais, misturando ritmos e gêneros do começo ao fim

 
Contradizendo o famoso ditado que diz que “tudo que é bom dura pouco”, o Carnaval do Recife 2025 chegou ao seu fim na noite desta terça-feira, após seis dias consecutivos de festa. Tendo iniciado suas comemorações na última quinta-feira (27), com abertura no maior e principal polo da cidade, o Marco Zero, a festividade acumulou mais de 230 apresentações realizadas em palcos espalhados por toda a capital pernambucana, garantindo o título de mais uma edição histórica que superou as expectativas e fez jus à tradição de uma das maiores festas populares do Brasil.
“Mais uma vez, o Recife faz um carnaval bonito, com a sua presença espalhada na cidade inteira, que é uma força cultural imensa. Recebemos grandes artistas, e tivemos muitas figuras locais se apresentando”, destacou o prefeito do Recife, João Campos, em balanço realizado nesta terça (4). O gestor ainda reforçou a importância da festividade para a economia da capital: “É um período de ativação econômica imensa. Temos movimentação turística alta, tanto formal quanto informal. Tem quem trabalha fazendo a fantasia, maquiagem, adereço, transporte, bebida, alimentação, grande rede hoteleira, fora o incremento de voos – passando de 200 extras”, falou.
A festa foi marcada pela diversidade de ritmos e pela presença de grandes nomes da música. Do pop ao samba, passando por referências afro e rap brasileiro, até o brega e o piseiro, artistas como Ney Matogrosso, Raphaela Santos, João Gomes, Priscila Senna, Glória Groove, Pablo Vittar, Ferrugem, Alcione, Menos é Mais, Nação Zumbi, BaianaSystem e Xamã deixaram o seu marco no Recife. 
 
O destaque também vai para os grandes nomes locais, como Alceu Valença, Elba Ramalho, Lenine e André Rio, que encantaram o público com suas apresentações e ficaram encarregados do encerramento da festa na noite desta terça-feira (4). Assim como o  “Orquestrão”, com mais de 180 músicos, que levou a energia do frevo pelas ruas do Recife até o amanhecer, como tradicionalmente ocorre. O público, que lotou os polos da cidade, pôde dançar e cantar ao som da música pernambucana, reafirmando a importância do frevo como símbolo da festa. A cada esquina da capital de Pernambuco era possível encontrar manifestações culturais como o frevo, maracatu, caboclinho e outros ritmos tradicionais pernambucanos, como forma de celebração da rica cultura local.
Além disso, o Carnaval de 2025 foi ainda mais inclusivo, com espaços adaptados para pessoas com deficiência e diversas iniciativas voltadas para a segurança dos foliões – a exemplo do Centro de Operações (COP), que instalou uma sala de monitoramento no Polo Marco Zero –, o que garantiu a tranquilidade e o bem-estar de todos. “Todos os dias é feito um relatório de avaliação dos acertos e das necessidades de melhoria da integração com outros serviços. Esse ano, também tivemos um incremento muito grande do número de câmeras de vídeo-monitoramento da Prefeitura no centro. Só no Marco Zero são 20 câmeras, e 250 no bairro do Recife, auxiliando as ações das forças de segurança”, explicou João Campos. 
 
A cidade também recebeu turistas de diversas partes do Brasil e do mundo, reforçando o Recife como um dos destinos mais procurados para quem quer vivenciar a verdadeira festa popular brasileira.
 
O Marco Zero foi, mais uma vez, o coração da folia, reunindo milhares de pessoas em uma celebração vibrante que ficará marcada na memória dos recifenses e dos visitantes. O Carnaval do Recife 2025 entrou para a história como mais uma edição de sucesso, consolidando ainda mais a festa como um patrimônio cultural e uma das maiores do Brasil.
 
FESTA PARA TODOS – O Carnaval também se encerrou nesta terça-feira (4) nos polos descentralizados da cidade. Em Jardim São Paulo, o encerramento ficou por conta de Gerlane Lops e Capital do Frevo, que subiram ao palco às 22h20 e 23h40, respectivamente. Já no Ibura, a chave de ouro foi para Rafa Coutinho, Anderson Konhaque, Banda Sedutora, Igor Bacelar e Luiza Ketilyn, até a madrugada. “Quando a gente chega aqui, vem o brega. É carga!”, brincou o prefeito João Campos, que esteve presente em ambos os polos durante a noite.

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