
Governo de Pernambuco irá fazer intervenções no Túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, na capital, e na Ponte Preta, na Av. Pan Nordestina
O Governo de Pernambuco publicou, nesta sexta-feira (21), no Diário Oficial do Estado, o edital de licitação para duas importantes ações de mobilidade na Região Metropolitana do Recife (RMR). Uma delas é alargamento da ponte sobre o Rio Beberibe, conhecida como Ponte Preta, localizada na Avenida Pan Nordestina, em Olinda. A iniciativa faz parte da continuidade das obras remanescentes de mobilidade da Copa do Mundo de 2014 e representa um investimento de cerca de R$ 18 milhões. A expectativa é que a licitação ocorra no início de abril e que as obras comecem até o final de maio, com prazo de conclusão de 12 meses. Também foi publicado o aviso de licitação para a contratação de uma empresa especializada em engenharia para a execução das obras de recuperação estrutural do Túnel Felipe Camarão, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife. O investimento previsto é de R$ 7,8 milhões, com prazo de conclusão de 360 dias após a emissão da ordem de serviço.
“Sob o comando da governadora Raquel Lyra, a gestão estadual tem investido na melhoria da mobilidade na Região Metropolitana do Recife. As intervenções no Túnel Felipe Camarão e na Av. Pan Nordestina vão representar segurança viária e uma necessária otimização de tempo para quem trafega diariamente por esses locais. O Grande Recife tem recebido atenção total da gestão estadual”, afirmou a governadora em exercício Priscila Krause.
A necessidade urgente de recuperação do Túnel Felipe Camarão foi identificada pelo Governo do Estado por meio de uma vistoria técnica detalhada, que revelou problemas em sua estrutura, como desplacamentos de materiais, fissuras, rachaduras, infiltrações e exposição de armaduras oxidadas.
“As obras de recuperação do Túnel Felipe Camarão são uma prioridade do Governo de Pernambuco para garantir a segurança e a mobilidade da população. A degradação da estrutura exige uma intervenção imediata, e essa licitação representa um passo essencial para devolver à população um equipamento viário seguro e eficiente”, disse o secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Diogo Bezerra.
Construído em 2012, o túnel não passou por manutenção adequada desde sua inauguração, o que resultou em um agravamento significativo da degradação estrutural. Esses problemas comprometem tanto a segurança dos usuários da via quanto a durabilidade da obra. Além disso, o sistema hidráulico de drenagem do túnel, responsável pela evacuação das águas pluviais, encontra-se em colapso.
“A situação estrutural do Túnel Felipe Camarão exige uma intervenção técnica criteriosa para corrigir os danos acumulados ao longo dos anos. Com essa licitação, daremos início a um trabalho essencial para restaurar a integridade da estrutura e melhorar as condições de trafegabilidade no local”, declarou o diretor-presidente do DER-PE, Rivaldo Melo.
PONTE – Já a Ponte Preta é um dos principais gargalos no corredor Norte-Sul da RMR. Atualmente, a via reduz de oito para quatro faixas no trecho da ponte, causando constantes engarrafamentos. A intervenção, coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, vai eliminar o estreitamento da pista, ampliando a estrutura para igualar o número de faixas ao restante da avenida, além de contemplar a instalação de nova iluminação pública na Pan Nordestina. “Todo mundo que transita pela Pan Nordestina sabe que ali é um grande gargalo, que vai ser resolvido nesse processo de alargamento”, pontuou o secretário executivo de Desenvolvimento Urbano do Estado, Francisco Sena.
No ano passado, o Estado entregou o alargamento da Avenida Pan Nordestina e do Canal da Malária, com investimento de R$ 27 milhões. A obra ampliou de seis para oito faixas de rolamento, com melhorias como nova drenagem, ciclofaixa e segregação da via exclusiva para o BRT, beneficiando milhares de pessoas que transitam diariamente pela via. O alargamento da ponte não foi contemplado no projeto original de ampliação da Pan Nordestina, entregue em julho de 2024, devido à complexidade técnica e ao custo elevado da fundação da ponte.
