BI CENTENÁRIO
Em novembro do próximo ano o nosso querido Diário de Pernambuco – DP completará duzentos anos de fundação, em um país alheio à leitura e a informação fidedigna este marco é digno de muitos aplausos.
Do seu site oficial transcrevo o texto a seguir, alusivo as festividades que acontecerão no próximo ano: “Rumo aos 200 anos – Um jornal deve ser mais do que um agregador de notícias. Ele tem que fazer história. Este é o papel cumprido pelo Diário de Pernambuco ao longo da sua história. Desde o início, a relação do Diário com seus leitores não se limitou apenas à impressão do dia seguinte, mas a experimentos de interatividade que culminariam no “em tempo real” tão comum nos dias de hoje.”
O texto fala sobre o caminho percorrido, nas entrelinhas cita as adaptações necessárias para continuar vivo e ativo. As dificuldades são inúmeras, quem é do meio tem uma lista interminável. Fica o exemplo da persistência. No auge dos “Diários associados”, nas crises do sistema quanto acesso ao papel, na chegada da internet, etc. o DP transitou e sobreviveu.
No meu tempo de estudante em Afogados da Ingazeira lia o DP nas lojas e residências dos assinantes, todos tinham prioridade ao receber o jornal do inesquecível Amaro Pé de Pato. Depois que ingressei no Banco do Brasil a leitura era na república ou no banco. Quando me mudei para Barbalha em 1982 uma amiga de Recife mandava recortes de colunas que eu gostava de ler, destaque para artigos do colega Jaime Pires de Menezes.
Os jogos ouvíamos na Rádio Clube e as imagens e reportagens sobre partidas memoráveis do Sport de Dário e Assis Paraíba, do Santa Cruz de Ramon e Luciano, do Náutico de Beliato e Jorge Mendonca e do meu Central de João Paulo e Paulo Roberto era vistas e lidas no Diário de Pernambuco.
Como é bom constatar que nosso DP, escola do amigo Magno Martins, não sucumbiu como o outro jornal da minha preferência, o Jornal do Brasil. Sigo fiel ao jornal que muito contribuiu com o aprendizado desse cronista.
Bela abordagem! Como sempre, palavras sábias.