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Sudene e Banco do Brasil estreitam parceria pela operacionalização de recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste

Instituições fazem balanço de atuação conjunta e mapeiam novas oportunidades de diversificação da concessão de crédito por meio do fundo regional, ampliando os segmentos econômicos atendidos

Parceiros da operacionalização de recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene e representantes do Banco do Brasil realizaram nesta quarta (13) um encontro para alinhamento de expectativas e avaliação de novas demandas e oportunidades de mercado relacionadas a financiamentos apoiados pelo fundo regional. A reunião ocorreu na sede da autarquia e contou com a presença de lideranças das instituições.

O Banco do Brasil é uma das instituições financeiras credenciadas a viabilizar operações de crédito com o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste. Atualmente, a carteira de projetos que conta com o BB como parceiro bancário engloba 63 empreendimentos, que somam R$ 24,3 bilhões em investimentos. O FDNE participa financiando R$ 8,59 bilhões deste montante. São empresas que atuam nos setores da indústria (automobilística, mecânica, mineral não-metálica, petroquímica, química e de produtos de madeira) e setor de infraestrutura (geração e transmissão de energia).

Mapear segmentos com mais demandas de crédito e diversificar a aplicação dos recursos do FDNE foram alguns itens da pauta tratados pela superintendência e pela instituição bancária. “A gestão deste fundo envolve a escuta com diversos setores da economia, o esforço em desconcentrar investimentos e atingir outros segmentos da sociedade”, comentou o superintendente Danilo Cabral. O gestor destacou, ainda, a importância do Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais (Coriff) como espaço de diálogo e leitura estratégica das políticas de financiamento em curso na área da Sudene e o esforço da instituição em ampliar a composição financeira do FDNE. A Sudene tem mantido diálogo com o New Development Bank (NDB), conhecido como banco dos Brics, para tratar sobre a capitalização do FDNE, negociando um aporte de US$ 300 milhões, mais de R$ 1,5 bilhão.

Gerente de Project Finance da Diretoria Corporate and Investment Bank, Teresa Cristina Turra comemorou o êxito da parceria com a Sudene, destacando a agilidade do atendimento da equipe da autarquia junto às demandas do banco. Durante o encontro, Rodrigo Rech Barcelos, que atua na mesma unidade no Banco do Brasil como gerente executivo, falou sobre a importância de fortalecer o diálogo institucional em torno de temas comuns na agenda de investimentos. Entre eles, Rech citou os setores de saneamento, infrarestrutura rodoviária e de energia e armazenagem de grãos são segmentos.

O encontro também contou com a presença dos diretores de Administração, José Lindoso, e de Fundos e Incentivos, Heitor Freire. Pela Sudene, estiveram, ainda, técnicos da unidade de instrumentos financeiros. O Banco do Brasil também esteve representado por pelo gerente de Soluções da Diretoria de Empréstimos e Financiamentos PJ, Alexandre Corrêa Marques. “O Banco do Brasil é um dos principais parceiros da Sudene em operações financeiras envolvendo o FDNE. Valorizamos a agilidade e o valor agregado desta ação”, comentou Freire.


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