Maratona de ideias acontecerá nos dias 02 e 03/04, no território Pankará, em Carnaubeira da Penha, no Sertão
“Inovação para proteção de terras e culturas originárias” será o tema do Ideathon Origens, que acontecerá na próxima terça e na quarta-feira, 02 e 03 de abril, no território do povo Pankará, em Carnaubeira da Penha. Esse vai ser o primeiro evento do tipo realizado com estudantes de comunidades indígenas no Estado. A iniciativa é realização do Projeto Desenvolve PE, que é uma parceria entre a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PE) para a promoção de políticas de desenvolvimento econômico nos municípios pernambucanos.
As inscrições para o Ideathon foram concluídas com um total de 80 estudantes e 11 professores/orientadores cadastrados para participar do evento. Dez equipes de diferentes unidades de ensino estarão representadas na competição. A maratona de inovação é voltada para estudantes do ensino médio, matriculados em escolas públicas estaduais que estão situadas dentro de territórios indígenas dos municípios de Tacaratu e Carnaubeira da Penha, no Sertão de Itaparica. A abertura oficial do Idheathon acontecerá às 14h00 da terça-feira (02) com apresentações culturais típicas dos povos da região.
Durante os dois dias da maratona, sob a supervisão de professores e mentores especialistas em inovação, os alunos participantes serão provocados a trabalhar em equipe para desenvolver soluções inovadoras e aplicáveis para desafios específicos das suas comunidades que serão apresentados no evento. No final, as ideias desenvolvidas serão apresentadas para uma banca de especialistas que vai avaliar e decidir quais foram as melhores soluções propostas. Todos integrantes dos grupos receberão certificado de participação e as melhores equipes serão premiadas.
O coordenador do Desenvolve PE, Edmilson Duarte, falou sobre a iniciativa, que é pioneira no estado de Pernambuco. “O Ideathon Origens surgiu a partir da ideia de levarmos eventos de inovação, que são comuns de acontecerem em grandes centros, para territórios ainda não alcançados em nosso Estado. Essa será uma oportunidade para os estudantes indígenas desenvolverem projetos com potencial de fazer a diferença na realidade das suas comunidades. Com auxílio dos mentores, o método de trabalho desenvolvido permitirá aos alunos o levantamento dos problemas prioritários e a criação de soluções viáveis, que façam sentido dentro daquele contexto, para a resolução dos desafios propostos”, explica.