Os técnicos da SES-PE, juntamente com as equipes de saúde do município, realizaram o levantamento e análise dos prontuários de atendimentos dos pacientes que buscaram o hospital local, no período de 26 a 30 de janeiro, com relato de cefaleia (dor de cabeça), mal estar, dor no corpo, náusea, dor abdominal, vômitos, irritação ocular, de garganta, nasal e de pele com contato direto ou indireto com o mar.
Pelo momento atual do ciclo da floração dessas algas, a tendência é que haja a diminuição de casos relacionados ao fenômeno. Porém, é importante o monitoramento constante por parte dos órgãos ambientais, uma vez que novos episódios podem ocorrer durante o verão.
Ainda durante a visita, representantes da SES e do município de Tamandaré estiveram presentes na Associação de Pescadores, a convite da presidente da Associação, Maria Madalena, que foi a responsável pelo sinal de alerta às autoridades de saúde do Estado.
Na oportunidade, foi informado que cerca de 200 pescadores apresentaram sintomas da intoxicação durante a Maré Vermelha. Alguns relatos dos pescadores foram feitos durante o encontro. Eles acreditam que o “Tingui” – forma como eles conhecem o fenômeno-, foi mais forte do que em anos anteriores, visto que desde a década de 1940 episódios semelhantes ocorreram na região.
A Agência CPRH também informa que está monitorando o local e nesta sexta-feira (02/02) fará uma nova visita para coletas de água para a análise laboratorial e, assim, identificar a toxidade presente nas amostras