Com o objetivo de instituir a Semana Municipal de Paradiplomacia no calendário de eventos da cidade, a ser celebrada na última semana de setembro de cada ano, a Prefeitura do Recife enviou para a Câmara Municipal o Projeto de Lei que tem a meta de fortalecer o processo de internacionalização da capital. Principal hub consular do Norte e Nordeste com 44 consulados, o Recife enxerga na paradiplomacia um instrumento para solidificar relações entre países, estados e municípios, aprofundar temas globais como sustentabilidade, planejamento urbano e migração e implementar a Agenda 2030.
“Temos notícia boa. Estamos enviando para a câmara de vereadores um projeto de lei que cria a semana da paradiplomacia. Recife é o maior hub consular de todo o Nordeste. Vários países têm representação aqui. Esse diálogo institucional é muito importante para atrair grandes investimentos, parcerias importantes. Isso é uma grande conquista para a cidade. Traz para a nossa cidade chancelas importantes, a exemplo de instrumentos da ONU, UNICEF, UNESCO, instituições do mundo inteiro que reconhecem essa política do Recife e tem nos ajudado”, declarou o prefeito João Campos.
Concebida pela vice-prefeita Isabella de Roldão, que também é coordenadora da área de Relações Internacionais do Recife, a ideia da Semana da Paradiplomacia é, sobretudo, promover iniciativas de cooperação internacional para o desenvolvimento e formação de quadros competentes na área de relações internacionais.
“É uma alegria construirmos isso aqui no Recife. Reconhecer o potencial internacional que a cidade tem. Isso reforça a importância dos entes envolvidos. E trazer um recorte importante, que são as relações de sustentabilidade, as relações de construção coletiva, a partir de uma pauta verde”, destacou a vice-prefeita, Isabella de Roldão. “O quanto que a gente aprende com os países, e o quanto aprendem com as ações do nosso Recife. Somos o segundo maior hub consular do país e é dentro dessas relações que vamos construir pautas importantes, sob o ponto de vista econômico, do meio ambiente, turístico, cultural, são tantas coisas para aprender no coletivo. É mais um passo importante do Recife nas relações internacionais”, completou.