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Pedro Campos: “Brasil e Estados Unidos estarão juntos na promoção da dignidade do trabalho”

Os presidentes brasileiro e norte-americano, Lula e Joe Biden, assinaram, hoje(20), a Coalizão Global pelo Trabalho. Os países pretendem agir conjuntamente e ampliar as discussões sobre melhorias nas condições de trabalho. A defesa da liberdade sindical e garantias aos trabalhadores por aplicativo são pontos presentes no documento.

Acompanhando a comitiva presidencial brasileira, o deputado federal Pedro Campos exaltou o posicionamento do Brasil, que cobrou o fomento de postos de trabalhos mais decentes. “Brasil e Estados Unidos estarão juntos na promoção da dignidade do trabalho, no combate ao trabalho escravo e à exploração de mão de obra infantil. É essencial e urgente combater a precariedade e fomentar postos de trabalho decentes, com igualdade salarial entre homens e mulheres, que ampliem a geração de emprego e a renda”, afirmou.

O parlamentar celebrou a retomada do protagonismo do Brasil no cenário mundial e ressaltou a importância do cumprimento dos objetivos da Agenda 2030 aliar sustentabilidade, justiça social e crescimento econômico. “É preciso combater as desigualdades e as condições precárias de trabalho, que se expandiram em grande velocidade em todo o mundo”, afirmou.

O parlamentar, que é vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste, ressaltou a importância do intercâmbio de informações entre as nações durante os debates da 78• Assembleia Geral da ONU. “Trouxemos o olhar do Nordeste brasileiro, que tem um papel estratégico no processo de transição energética do nosso país. No recorte da preservação ambiental, precisamos incluir na pauta legislativa a temática da preservação da caatinga, importante bioma brasileiro, que tem extensas áreas sob risco de desertificação”, afirmou.

Para o deputado, é fundamental criar o zoneamento econômico – ecológico do bioma, pensando no desenvolvimento das atividades que são importantes para a região, no extrativismo sustentável e no respeito aos povos que ali vivem. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o bioma conta com apenas 10% de seus territórios inseridos em áreas de proteção, mesmo contabilizando 50% da sua cobertura original devastada.


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