Garanhuns recebe ao longo desta semana, a Equipe Nacional de Validação do Mistério da Saúde, que está realizando visitas técnicas a fim de vistoriar unidades de saúde, e demais serviços da rede, com o intuito de validar o pleito de certificação do controle da transmissão vertical do HIV. Caso seja confirmada, o município será o primeiro de Pernambuco a obter a certificação.
A infecção pelo HIV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode ser transmitida verticalmente (de mãe para bebê) durante a gestação ou mesmo pela amamentação, na ausência de tratamento oportuno e adequado.
A equipe do Ministério da Saúde é formada por técnicos do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Além disso, profissionais da Gerência do Programa Estadual de IST, Aids e Hepatites Virais, da Secretaria Estadual de Saúde, também estão acompanhando o processo de validação.
Nessa segunda (04), a comitiva foi recepcionada e participou de uma reunião com o prefeito Sivaldo Albino, e com a secretária municipal de Saúde, Catarina Tenório. Também estiveram presentes profissionais dos setores de Atenção à Saúde, Assistência Especializada, Regulação Municipal e Vigilância em Saúde. “Garanhuns tem excelentes indicadores e desde o início da gestão do prefeito Sivaldo Albino tem se empenhado para atingir os níveis preconizados pelo Ministério da Saúde. Estamos confiantes nesta certificação que fará de Garanhuns o primeiro município do estado de Pernambuco a obter o certificado de controle de transmissão vertical ”, pontuou a secretária Catarina Tenório.
Nesta terça (05) e quarta-feira (06) servidores da Secretaria de Saúde estão acompanhando a equipe do Ministério, durante as visitas técnicas que já estão sendo realizadas. O grupo esteve na Unidade Básica da Cohab II (2), na sede da Vigilância em Saúde, no Centro de Acolhimento Noturno Padre Edson Alves Viana e no Centro de Testagem e Aconselhamento – Serviço de Assistência Especializada (CTA-SAE).
A certificação avalia eixos como: programas e serviços (medidas de prevenção); vigilância epidemiológica e qualidade de dados (cobertura de rastreamento, notificação e tratamento dos casos); capacidade diagnóstica (gestão da qualidade laboratorial e dos componentes diagnósticos); direitos humanos, igualdade de gênero e participação da comunidade (garantia de direitos humanos e participação da comunidade no monitoramento e avaliação de políticas públicas.
