O Brasil levou a melhor na XVI Olimpíada Iberoamericana de Biologia (OIAB), com três medalhas de ouro e uma de prata na disputa que aconteceu no início de setembro em Madri, na Espanha. Participaram da OIAB os alunos vencedores da 19ª Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), realizada pelo Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), CNPq e Fundação Butantan, entre outros. Em 2023, a OBB teve 150 mil inscritos, um aumento de 50% em relação a 2022.
Foram medalhistas de ouro os alunos do 2º ano do ensino médio de escolas particulares Alexandre Andrade de Almeida; Clara Nakata de Carvalho e Iara Vieira Vitarelli. João Pedro Albuquerque Damasceno foi o único brasileiro estudante de escola pública na competição, e conquistou a medalha de prata. Os estudantes foram destaque na edição entre 12 países concorrentes.
“É muito gratificante ver o potencial dessas crianças. Por meio das olimpíadas a gente estimula a educação e incentiva a pesquisa científica desde a infância”, disse a diretora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica, Juana Nunes. Sônia Andrade, coordenadora do Butantan, frisa que “as olimpíadas de biologia atraem e incentivam jovens talentos para a ciência, especialmente, em temas relacionados à saúde pública e ao desenvolvimento sustentável”.
Edital Olimpíadas Científicas 2024 – Estão abertas as inscrições para as Olimpíadas Científicas 2024. O edital no valor de R$ 13 milhões é do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os interessados têm até o dia 16/10 para se inscrever. O objetivo da chamada é contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e de inovação. O edital oferece três linhas de crédito: Olimpíadas Nacional; Internacional e Regional.