O assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, aconteceu apenas a 11 dias das eleições, marcadas para o dia 20 de agosto. Além dele, outros sete candidatos disputam o cargo, que atualmente é ocupado por Guillermo Lasso.
As eleições presidenciais no Equador foram antecipadas em maio, após Lasso convocar uma cláusula da Constituição e dissolver a Assembleia Nacional.
O artigo, conhecido como “Morte Cruzada”, foi aplicado pela primeira vez no país. Pela lei, ao dissolver a Assembleia, Lasso estava obrigado a convocar novas eleições presidenciais.
O Equador enfrenta uma grave crise política, e Lasso chegou a ser alvo de uma tentativa de impeachment. Ele optou por não disputar as eleições novamente e disse ao jornal “The Washington Post” que não se importava com quem seria seu sucessor.
Com o processo aberto, oito candidatos se registraram para concorrer ao cargo de presidente. São eles:
- Yaku Pérez, líder indígena
- Daniel Noboa, ex-deputado
- Luisa González, ex-deputada
- Jan Topic, economista
- Otto Sonnenholzner, ex-vice-presidente
- Bolívar Armijos, advogado
- Fernando Villavicencio, jornalista e ex-deputado
- Xavier Hervas, empresário