As agressões aconteceram no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, na sexta-feira (14).
g1 — A Polícia Federal (PF) apura uma denúncia de agressão à família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorreu no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, na sexta-feira (14). Pelo menos quatro pessoas foram intimadas a depor, sendo que três como suspeitos e um como testemunha.
Entre os envolvidos estão um empresário e um ex-candidato a prefeito de Santa Bárbara d’Oeste. Os suspeitos negam as agressões. Veja o que se sabe sobre o caso até agora:
O que aconteceu?
As agressões aconteceram por volta das 18h45 (13h45 no horário de Brasília) no aeroporto de Roma. Moraes estava no país para uma palestra na Universidade de Siena, acompanhado do filho.
A confusão começou após Andréa Mantovani, chamar Moraes e “bandido, comunista e comprado”. Em seguida, Roberto Mantovani Filho gritou e agrediu fisicamente o filho do ministro, acertando um golpe no rosto do rapaz. Com o impacto, os óculos do filho de Moraes chegaram a cair no chão.
Após a agressão, Roberto, Andréa e Alex Zanatta prosseguiram com os xingamentos.
Quem são os envolvidos
Roberto Mantovani Filho, apontado como a pessoa que agrediu o filho de Moraes, é de Santa Bárbara d’Oeste (SP) e foi candidato a prefeito pelo PL em 2004, mas perdeu as eleições. Desde 2016, ele é filiado ao PSD.
Em nota, o partido informou que “repudia o episódio” envolvendo Moraes e deve acionar a Comissão de Ética da legenda “para que sejam tomadas as medidas punitivas cabíveis, que devem culminar em sua expulsão”.
Além do empresário, a Polícia Federal também identificou outros dois agressores: uma mulher, identificada como Andreia Mantovani, esposa de Roberto, e Alex Zanatta Bignotto, dono de uma imobiliária em Santa Bárbara d’Oeste.