Alexandre de Moraes, esposa e filhos falaram à PF; segundo a família, agressores usaram termos como ‘comunista’, ‘bandido’ e ‘comprado’. Investigação deve usar imagens das câmeras de segurança.
Os cinco depoimentos prestados por Alexandre de Moraes e familiares à Polícia Federal afirmam que as ofensas e agressões sofridas pela família no Aeroporto Internacional de Roma, há duas semanas, tiveram motivação política.
Nos depoimentos, Moraes, a mulher e os três filhos dizem que os agressores tinham a intenção de “constranger” o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com Moraes e família, a mulher identificada como Andréa Munarão abordou o ministro enquanto ele se credenciava para acessar uma sala VIP no aeroporto em Roma e começou a chamá-lo de “comunista”, “bandido” e “comprado”.
Já dentro da sala, Andréa passou a gravar Moraes com o celular e a gritar para seus filhos que o ministro havia “fraudado as urnas e roubado as eleições”.