Por meio de repasses de informações feitos pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Ciberlab/Diop/Senasp), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu, na manhã da segunda-feira (10), um homem de 19 anos, morador de Santo André (SP), por envolvimento no ataque ao Colégio Helena Kolody, ocorrido em Cambé (PR), no dia 19 de junho.
A pasta é comandada no Ministério da Justiça e Segurança Pública pelo ex-Deputado Federal pernambucano Tadeu Alencar.
“Esse é o resultado do nosso trabalho de buscar a integração entre todos os entes federativos. Seja com as Secretarias de Segurança, seja com as forças de segurança de cada Estado. Nosso Ciberlab foi fundamental nessa captura e em diversas outras ações ao longo dos últimos seis meses”, comentou Tadeu.
O ataque em Cambé, no interior do Paraná no dia 19 de junho, foi realizado por um ex-aluno da escola, invadiu o local e atirou contra dois alunos, que vieram a óbito.
A partir de informações colhidas após a prisão do autor, a Polícia Civil chegou a outros suspeitos investigados por terem instigado o ato criminoso. A colaboração do Ciberlab da Senasp foi através do fornecimento dos dados do suspeito, como nome e endereço. A prisão preventiva foi cumprida e ele será indiciado por homicídio qualificado. As investigações também identificaram que o suspeito era um agressor em potencial. Na busca e apreensão, foram coletados itens como coturno, uniforme tático e manuscritos, que serão analisados.
Dentro da investigação do ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, também foram presos, além do autor, três suspeitos de 35, 39 e 21 anos – os três em Rolândia, no interior do Paraná – e um outro homem, de 18 anos, morador de Gravatá, Pernambuco.
As investigações seguem em andamento.
Operação Escola Segura
O Ciberlab e a Coordenação-Geral de Inteligência do MJSP, juntamente com Delegacias de crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras, continuam monitorando ameaças na internet relacionadas a possíveis ataques em escolas. O monitoramento e as investigações contam com centenas de profissionais de segurança pública de diversas Agências de Inteligência e Delegacias de Polícia.
Canal de denúncias segue aberto
O canal de denúncias do Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com a SaferNet Brasil segue aberto para recebimento de denúncias sobre possíveis atos criminosos nas escolas brasileiras. Todos os registros são anônimos e as informações enviadas, mantidas sob sigilo.