Fui membro da Diretoria da UVP durante longos anos, inclusive Diretor Financeiro, onde apliquei os ensinamentos dos meus familiares em saber distinguir o que me pertence e que, nada além do meu, poderei fazê-lo minha posse ou propriedade.
Após perdermos as Eleições, onde carregávamos a vontade de que o Presidente da entidade Biu Farias fosse reeleito, numa pequena margem de votos e um grande volume de recursos aplicados pelos opositores, elegeu-se Josinaldo Barbosa, dando início a uma administração capenga e turva, que joga na sarjeta o nome da entidade, palco de uma busca e apreensão pela DRACO – da Polícia Civil, hoje, na sede da UVP.
Se lá está a polícia, naturalmente fizeram da entidade um caminho que jamais houvera em toda a história de criação da UVP. Desde os primórdios que a entidade conseguiu galgar suas posições, tendo assento garantido no CADI na época do governo Eduardo Campos. Deixou em caixa recursos consideráveis para o próximo presidente que assumiu à época. Defendeu os vereadores(as) e sempre se manteve na defesa do parlamento mirim, primando pela ética e decoro.
Pois bem, repassando a bola, quase que por unanimidade da classe, Josinaldo não foi candidato, porém, indicou o atual presidente suspenso judicialmente, permanecendo como Tesoureiro e lógico, auxiliando na administração financeira da entidade e chegando a esse triste fato de vermos a Polícia, evidentemente, cumprindo seu papel, dentro da UVP que outrora tanto nos orgulhou pelo desenvolvimento expressado em defesa dos Vereadores(as) de Pernambuco.
Parece que o dilema vivido dentro da UVP – União dos Vereadores de Pernambuco está se tornando visível a toda sociedade e não apenas a classe representada pela entidade. Notadamente, há de se isentar dos desmandos a entidade, a UVP, esta tem um objetivo único, arredável, promover a categoria, ensinar a ética, o decoro, a independência política e, acima de tudo, o respeito aso povo.
Por Joel Gomes Pessoa – Vereador pelo PSB em Tuparetama