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Crônica de Ademar Rafael

AMOR DE MÃE

Ontem, na passagem do dia das mães, lembrei durante todo dia que este é o segundo ano que alcanço esta data sem a presença física de minha querida mãe. No entanto, está sendo o primeiro ano que minha filha assume a papel de mãe, seu filho nasceu no final do agosto de 2022.

Essas duas sensações simultâneas proporcionou um momento diferente. De um lado a ausência de quem se foi e de outro uma presença nova, sem que exista concorrência entre os dois fatos. O assunto é o mesmo o sentimento provado é muito diferente.

Se, como muito esforço, eu escrevesse uma dezena de crônicas não esgotaria o que tenho armazenado sobre minha mãe, assim como não expressaria a alegria da minha filha em receber a dádiva de ser mãe. Para dar brilho a este texto transcrevo as três frases abaixo, propositadamente da maior para menor, a asseguro que conversam uma com a outra, sem que a anterior necessite de complemento.

“O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho. (Agatha Christie) – O amor de mãe é o combustível que capacita um ser humano comum a fazer o impossível. (Marion Cecilia Garretty) e Amor de mãe é a mais elevada forma de altruísmo. (Machado de Assis)”

Por defender a tese de que nada se compara a ação de Deus, acredito que no texto adiante registrado não há intenção de nivelar os dois amores e sim de nos mostrar as duas grandes forças. “Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Contudo, ainda que ela se esquecesse, Eu jamais me esquecerei de ti!” – Isaías 49:15. Cada uma leitora e cada um leitor tire suas conclusões sobre esta reflexão sugerida por este cronista que busca manter o diálogo semanal no nível esperado.


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