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Crônica de Ademar Rafael

CARIDADE

Anualmente, por ocasião da Campanha de Fraternidade, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB nos convoca para praticarmos ações relacionadas com o tema escolhido, sempre em favor dos menos favorecidos.

Neste ano o tema escolhido foi “Fraternidade e Fome” e o lema, extraído de Matheus 14,16, é “Dai-lhes vós mesmos de comer.” Para cumprimos o que nos pede a CNBB precisamos sair do imobilismo e agir. Muitos pessoas em nosso entorno estão precisando de alimentação digna. Nos cabe cedermos um pouco do que temos que dividir com quem nada tem.

Assusta-nos ver que muitas só agimos ao sermos invocados, não é pra ser assim, teríamos que agir de forma permanente. A caridade não é ter pena, é muito mais que isto.

O médico e filantropo Andrei Moreira em seu livro “Cura e auto cura” nos ensina: “A caridade transcende as questões materiais e configura-se como um exercício de amor ao próximo, na medida das possibilidades de cada um. Doações materiais são a parte mais fácil da caridade, o grande desafio está em ser tolerante, benévolo, compreensivo, misericordioso, enfim em praticar a caridade moral, que eleva o próximo e o faz sentir-se digno perante a si mesmo a vida.”

Na transcrição acima encontramos algumas sugestões para sermos caridosos na essência da palavra. Na rede mundial de computadores encontramos a seguinte ponderação: “Qual a diferença entre amor e caridade? O amor é o sentimento; brota em nós espontaneamente. A caridade é a mobilização de nossa vontade por esse sentimento, para que algo façamos em benefício de alguém ou de alguma coisa.”

O que nos impede de nos posicionarmos em favor do amor e da caridade como prática coidiana? Responda para você mesmo, é hora de agir.


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